Parafraseamento Automático de Registo Informal em Registo Formal na Língua Portuguesa
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.21814/lm.10.2.282 |
Resumo: | Este artigo apresenta o processo de automatização de parafraseamento em português e conversão de construções típicas do registo informal ou da linguagem falada em construções de registo formal usadas na linguagem escrita. Ilustraremos o processo de automatização com exemplos extraídos do corpus e-PACT, que envolvem a colocação normalizada de pronomes clíticos quando co-ocorrem com compostos verbais. A tarefa consiste em parafrasear e normalizar, entre outras, construções como vou-lhe/posso-lhe fazer uma surpresa em vou/posso fazer\-lhe uma surpresa, em que o pronome clítico lhe migra de uma posição enclítica imediatamente a seguir ao primeiro verbo do composto verbal para uma posição enclítica a seguir ao verbo principal, que é o verbo responsável pela seleção do argumento pronominal. O primeiro verbo é um verbo auxiliar ou um verbo volitivo, e.g., querer. Este é um procedimento padronizado no processo de revisão em português europeu. Casos como este representam fenómenos linguísticos em que os estudantes de língua portuguesa e falantes em geral se confundem ou onde "tropeçam". O artigo enfatiza a língua padrão em que os fenómenos observados ocorrem, descreve exemplos de interesse encontrados no corpus e apresenta uma solução automática, baseada na aplicação de gramáticas transformacionais genéricas, que facilitam a normalização de inadequações ou falhas sintáticas (registos informais) encontradas nas construções pesquisadas em construções padronizadas típicas da escrita formal ou escrita profissional. |
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Parafraseamento Automático de Registo Informal em Registo Formal na Língua PortuguesaAutomated Paraphrasing of Portuguese Informal into Formal LanguageParafraseamento Automático de Registo Informal em Registo Formal na Língua PortuguesaEste artigo apresenta o processo de automatização de parafraseamento em português e conversão de construções típicas do registo informal ou da linguagem falada em construções de registo formal usadas na linguagem escrita. Ilustraremos o processo de automatização com exemplos extraídos do corpus e-PACT, que envolvem a colocação normalizada de pronomes clíticos quando co-ocorrem com compostos verbais. A tarefa consiste em parafrasear e normalizar, entre outras, construções como vou-lhe/posso-lhe fazer uma surpresa em vou/posso fazer\-lhe uma surpresa, em que o pronome clítico lhe migra de uma posição enclítica imediatamente a seguir ao primeiro verbo do composto verbal para uma posição enclítica a seguir ao verbo principal, que é o verbo responsável pela seleção do argumento pronominal. O primeiro verbo é um verbo auxiliar ou um verbo volitivo, e.g., querer. Este é um procedimento padronizado no processo de revisão em português europeu. Casos como este representam fenómenos linguísticos em que os estudantes de língua portuguesa e falantes em geral se confundem ou onde "tropeçam". O artigo enfatiza a língua padrão em que os fenómenos observados ocorrem, descreve exemplos de interesse encontrados no corpus e apresenta uma solução automática, baseada na aplicação de gramáticas transformacionais genéricas, que facilitam a normalização de inadequações ou falhas sintáticas (registos informais) encontradas nas construções pesquisadas em construções padronizadas típicas da escrita formal ou escrita profissional.This paper presents the automation process of paraphrasing and converting Portuguese constructions typical of informal or spoken language into a formal written language. We illustrate this automation process with examples extracted from the e-PACT corpus that involve the placement of clitic pronouns in verbal compound contexts. Our task consists in paraphrasing and normalizing, among others, constructions such as vou-lhe/posso-lhe fazer uma surpresa into vou/posso fazer -lhe uma surpresa (I will/can_to him/her make a surprise / I will/can make_to him/her a surprise; I will/can make him/her a surprise), where the clitic pronoun lhe migrates from an enclitic position immediately after the first verb of the verbal compound to an enclitic position after the main verb, which is the verb responsible for the selection of that pronominal argument. The first verb is either an auxiliary verb or a volitive verb, e.g., quere "want". This is a standard revision procedure in European Portuguese. Cases like this represent linguistic phenomena where language students and language users in general get confused or "stumble". The paper focuses on general language where the phenomena being observed occur, describes examples of interest found in the corpus, and presents an automatic solution for the normalization of informal syntactic inadequacies found in the researched structures into standard structures typical of formal or professional writing through the application of very generic transformational grammars.Este artigo apresenta o processo de automatização de parafraseamento em português e conversão de construções típicas do registo informal ou da linguagem falada em construções de registo formal usadas na linguagem escrita. Ilustraremos o processo de automatização com exemplos extraídos do corpus e-PACT, que envolvem a colocação normalizada de pronomes clíticos quando co-ocorrem com compostos verbais. A tarefa consiste em parafrasear e normalizar, entre outras, construções como vou-lhe/posso-lhe fazer uma surpresa em vou/posso fazer\-lhe uma surpresa, em que o pronome clítico lhe migra de uma posição enclítica imediatamente a seguir ao primeiro verbo do composto verbal para uma posição enclítica a seguir ao verbo principal, que é o verbo responsável pela seleção do argumento pronominal. O primeiro verbo é um verbo auxiliar ou um verbo volitivo, e.g., querer. Este é um procedimento padronizado no processo de revisão em português europeu. Casos como este representam fenómenos linguísticos em que os estudantes de língua portuguesa e falantes em geral se confundem ou onde "tropeçam". O artigo enfatiza a língua padrão em que os fenómenos observados ocorrem, descreve exemplos de interesse encontrados no corpus e apresenta uma solução automática, baseada na aplicação de gramáticas transformacionais genéricas, que facilitam a normalização de inadequações ou falhas sintáticas (registos informais) encontradas nas construções pesquisadas em construções padronizadas típicas da escrita formal ou escrita profissional.Universidade do Minho e Universidade de Vigo2019-01-24info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.21814/lm.10.2.282https://doi.org/10.21814/lm.10.2.282Linguamática; Vol. 10 No. 2; 53-61Linguamática; Vol. 10 Núm. 2; 53-61Linguamática; v. 10 n. 2; 53-611647-0818reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://linguamatica.com/index.php/linguamatica/article/view/282https://linguamatica.com/index.php/linguamatica/article/view/282/447Direitos de Autor (c) 2019 Anabela Marques Barreiro, Ida Rebelo-Arnold, Jorge Baptista, Cristina Mota, Isabel Garcezhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessBarreiro, Anabela MarquesRebelo-Arnold, IdaBaptista, JorgeMota, CristinaGarcez, Isabel2023-09-08T13:46:39Zoai:linguamatica.com:article/282Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:28:38.998811Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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