Parafraseamento automático de registo informal em registo formal na Língua Portuguesa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barreiro, Anabela Marques
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Rebelo-Arnold, Ida, Baptista, Jorge, Mota, Cristina, Garcez, Isabel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.1/12441
Resumo: Este artigo apresenta o processo de automatização de parafraseamento em português e conversão de construções típicas do registo informal ou da linguagem falada em construções de registo formal usadas na linguagem escrita. Ilustraremos o processo de automatização com exemplos extraídos do corpus e-PACT, que envolvem a colocação normalizada de pronomes clíticos quando co-ocorrem com compostos verbais. A tarefa consiste em parafrasear e normalizar, entre outras, construções como vou-lhe/posso-lhe fazer uma surpresa em vou/posso fazer-lhe uma surpresa. Este artigo apresenta o processo de automatização de parafraseamento em português e conversão de construções típicas do registo informal ou da linguagem falada em construções de registo formal usadas na linguagem escrita. Ilustraremos o processo de automatização com exemplos extraídos do corpus e-PACT,que envolvem a colocação normalizada de pronomesclíticos quando co-ocorrem com compostos verbais.A tarefa consiste em parafrasear e normalizar, en-tre outras, constru ̧c ̃oes comovou-lhe/posso-lhefazeruma surpresaemvou/posso fazer-lheuma surpresa,em que o pronome cl ́ıticolhemigra de uma posi ̧c ̃aoencl ́ıtica imediatamente a seguir ao primeiro verbo docomposto verbal para uma posi ̧c ̃ao encl ́ıtica a seguirao verbo principal, que ́e o verbo respons ́avel pelasele ̧c ̃ao do argumento pronominal. O primeiro verbo ́e um verbo auxiliar ou um verbo volitivo, e.g.,querer.Este ́e um procedimento padronizado no processo de revisão em português europeu. Casos como este representam fenómenos linguísticos em que os estudantes de língua portuguesa e falantes em geral se confundem ou onde “tropeçam”. O artigo enfatiza a língua padrão em que os fenómenos observados ocorrem,descreve exemplos de interesse encontrados no cor-pus e apresenta uma solução automática, baseada na aplica ̧c ̃ao de gramáticas transformacionais genéricas,que facilitam a normalização de inadequações ou falhas sintáticas (registos informais) encontradas nas construções pesquisadas em construções padronizadas típicas da escrita formal ou escrita profissional.
id RCAP_e0a3c2d05c64694c2b3daf880b073e97
oai_identifier_str oai:sapientia.ualg.pt:10400.1/12441
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Parafraseamento automático de registo informal em registo formal na Língua PortuguesaAutomated paraphrasing of portuguese Informal into formal languageParáfrasesParafraseamento automáticoRegisto formal e informalCompostos verbaisPronomes clíticosOrdem das palavrasPortuguês europeuPortuguês do BrasilAprendizagem da línguaEscrita profissionalParaphrasesAutomated paraphrasingFormal and informal languageVerbal compoundsClitic pronounsWord orderEuropean PortugueseBrazilian PortugueseLanguage learningProfessional writingEste artigo apresenta o processo de automatização de parafraseamento em português e conversão de construções típicas do registo informal ou da linguagem falada em construções de registo formal usadas na linguagem escrita. Ilustraremos o processo de automatização com exemplos extraídos do corpus e-PACT, que envolvem a colocação normalizada de pronomes clíticos quando co-ocorrem com compostos verbais. A tarefa consiste em parafrasear e normalizar, entre outras, construções como vou-lhe/posso-lhe fazer uma surpresa em vou/posso fazer-lhe uma surpresa. Este artigo apresenta o processo de automatização de parafraseamento em português e conversão de construções típicas do registo informal ou da linguagem falada em construções de registo formal usadas na linguagem escrita. Ilustraremos o processo de automatização com exemplos extraídos do corpus e-PACT,que envolvem a colocação normalizada de pronomesclíticos quando co-ocorrem com compostos verbais.A tarefa consiste em parafrasear e normalizar, en-tre outras, constru ̧c ̃oes comovou-lhe/posso-lhefazeruma surpresaemvou/posso fazer-lheuma surpresa,em que o pronome cl ́ıticolhemigra de uma posi ̧c ̃aoencl ́ıtica imediatamente a seguir ao primeiro verbo docomposto verbal para uma posi ̧c ̃ao encl ́ıtica a seguirao verbo principal, que ́e o verbo respons ́avel pelasele ̧c ̃ao do argumento pronominal. O primeiro verbo ́e um verbo auxiliar ou um verbo volitivo, e.g.,querer.Este ́e um procedimento padronizado no processo de revisão em português europeu. Casos como este representam fenómenos linguísticos em que os estudantes de língua portuguesa e falantes em geral se confundem ou onde “tropeçam”. O artigo enfatiza a língua padrão em que os fenómenos observados ocorrem,descreve exemplos de interesse encontrados no cor-pus e apresenta uma solução automática, baseada na aplica ̧c ̃ao de gramáticas transformacionais genéricas,que facilitam a normalização de inadequações ou falhas sintáticas (registos informais) encontradas nas construções pesquisadas em construções padronizadas típicas da escrita formal ou escrita profissional.This paper presents the automation process of paraphrasing and converting Portuguese constructions typical of informal or spoken language into a formal written language. We illustrate this automation process with examples extracted from the e-PACT corpus that involve the placement of clitic pronouns in verbal compound contexts. Our task consists in paraphrasing and normalizing, among others, constructions such as vou-lhe/posso-lhe fazer uma surpresa into vou/posso fazer-lhe uma surpresa "lit: I will/can to him/her make a surprise / I will/can make to him/her a surprise; I will/can make him/her a surprise", where the clitic pronoun lhe migrates from an enclitic position immediately after the first verb of the verbal compound to an enclitic position after the main verb, which is the verb responsible for the selection of that pronominal argument. The first verb is either an auxiliary verb or a volitive verb, e.g., querer "want". This is a standard revision procedure in European Portuguese. Cases like this represent linguistic phenomena where language students and language users in general get confused or "stumble". The paper focuses on general language where the phenomena being observed occur, describes examples of interest found in the corpus, and presents an automatic solution for the normalization of informal syntactic inadequacies found in the researched structures into standard structures typical of formal or professional writing through the application of very generic transformational grammars.Universidade do Minho, Instituto de Educação, Centro de Investigação em EducaçãoSapientiaBarreiro, Anabela MarquesRebelo-Arnold, IdaBaptista, JorgeMota, CristinaGarcez, Isabel2019-04-02T20:34:46Z20192019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.1/12441por1647-0818https://doi.org/10.21814/lm.10.2.282info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-24T10:24:24Zoai:sapientia.ualg.pt:10400.1/12441Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:03:47.927748Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Parafraseamento automático de registo informal em registo formal na Língua Portuguesa
Automated paraphrasing of portuguese Informal into formal language
title Parafraseamento automático de registo informal em registo formal na Língua Portuguesa
spellingShingle Parafraseamento automático de registo informal em registo formal na Língua Portuguesa
Barreiro, Anabela Marques
Paráfrases
Parafraseamento automático
Registo formal e informal
Compostos verbais
Pronomes clíticos
Ordem das palavras
Português europeu
Português do Brasil
Aprendizagem da língua
Escrita profissional
Paraphrases
Automated paraphrasing
Formal and informal language
Verbal compounds
Clitic pronouns
Word order
European Portuguese
Brazilian Portuguese
Language learning
Professional writing
title_short Parafraseamento automático de registo informal em registo formal na Língua Portuguesa
title_full Parafraseamento automático de registo informal em registo formal na Língua Portuguesa
title_fullStr Parafraseamento automático de registo informal em registo formal na Língua Portuguesa
title_full_unstemmed Parafraseamento automático de registo informal em registo formal na Língua Portuguesa
title_sort Parafraseamento automático de registo informal em registo formal na Língua Portuguesa
author Barreiro, Anabela Marques
author_facet Barreiro, Anabela Marques
Rebelo-Arnold, Ida
Baptista, Jorge
Mota, Cristina
Garcez, Isabel
author_role author
author2 Rebelo-Arnold, Ida
Baptista, Jorge
Mota, Cristina
Garcez, Isabel
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Sapientia
dc.contributor.author.fl_str_mv Barreiro, Anabela Marques
Rebelo-Arnold, Ida
Baptista, Jorge
Mota, Cristina
Garcez, Isabel
dc.subject.por.fl_str_mv Paráfrases
Parafraseamento automático
Registo formal e informal
Compostos verbais
Pronomes clíticos
Ordem das palavras
Português europeu
Português do Brasil
Aprendizagem da língua
Escrita profissional
Paraphrases
Automated paraphrasing
Formal and informal language
Verbal compounds
Clitic pronouns
Word order
European Portuguese
Brazilian Portuguese
Language learning
Professional writing
topic Paráfrases
Parafraseamento automático
Registo formal e informal
Compostos verbais
Pronomes clíticos
Ordem das palavras
Português europeu
Português do Brasil
Aprendizagem da língua
Escrita profissional
Paraphrases
Automated paraphrasing
Formal and informal language
Verbal compounds
Clitic pronouns
Word order
European Portuguese
Brazilian Portuguese
Language learning
Professional writing
description Este artigo apresenta o processo de automatização de parafraseamento em português e conversão de construções típicas do registo informal ou da linguagem falada em construções de registo formal usadas na linguagem escrita. Ilustraremos o processo de automatização com exemplos extraídos do corpus e-PACT, que envolvem a colocação normalizada de pronomes clíticos quando co-ocorrem com compostos verbais. A tarefa consiste em parafrasear e normalizar, entre outras, construções como vou-lhe/posso-lhe fazer uma surpresa em vou/posso fazer-lhe uma surpresa. Este artigo apresenta o processo de automatização de parafraseamento em português e conversão de construções típicas do registo informal ou da linguagem falada em construções de registo formal usadas na linguagem escrita. Ilustraremos o processo de automatização com exemplos extraídos do corpus e-PACT,que envolvem a colocação normalizada de pronomesclíticos quando co-ocorrem com compostos verbais.A tarefa consiste em parafrasear e normalizar, en-tre outras, constru ̧c ̃oes comovou-lhe/posso-lhefazeruma surpresaemvou/posso fazer-lheuma surpresa,em que o pronome cl ́ıticolhemigra de uma posi ̧c ̃aoencl ́ıtica imediatamente a seguir ao primeiro verbo docomposto verbal para uma posi ̧c ̃ao encl ́ıtica a seguirao verbo principal, que ́e o verbo respons ́avel pelasele ̧c ̃ao do argumento pronominal. O primeiro verbo ́e um verbo auxiliar ou um verbo volitivo, e.g.,querer.Este ́e um procedimento padronizado no processo de revisão em português europeu. Casos como este representam fenómenos linguísticos em que os estudantes de língua portuguesa e falantes em geral se confundem ou onde “tropeçam”. O artigo enfatiza a língua padrão em que os fenómenos observados ocorrem,descreve exemplos de interesse encontrados no cor-pus e apresenta uma solução automática, baseada na aplica ̧c ̃ao de gramáticas transformacionais genéricas,que facilitam a normalização de inadequações ou falhas sintáticas (registos informais) encontradas nas construções pesquisadas em construções padronizadas típicas da escrita formal ou escrita profissional.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-04-02T20:34:46Z
2019
2019-01-01T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.1/12441
url http://hdl.handle.net/10400.1/12441
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 1647-0818
https://doi.org/10.21814/lm.10.2.282
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade do Minho, Instituto de Educação, Centro de Investigação em Educação
publisher.none.fl_str_mv Universidade do Minho, Instituto de Educação, Centro de Investigação em Educação
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799133272927633408