Carreira e trabalho digno: conceções de coortes geracionais portuguesas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barroso, Paula Cristina Freitas
Data de Publicação: 2023
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1822/86629
Resumo: Tese de doutoramento em Psicologia Aplicada
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spelling Carreira e trabalho digno: conceções de coortes geracionais portuguesasCareer and decent work: conceptions of Portuguese generational cohortsCoortes geracionaisTeoria da psicologia do trabalharTrabalho dignoDecent workGenerational cohortsPsychology of working theoryCiências Sociais::PsicologiaTese de doutoramento em Psicologia AplicadaVárias organizações internacionais e nacionais estudam o trabalho digno, uma das metas da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável. O trabalho digno é definido como trabalho produtivo para todas as pessoas que queiram trabalhar. A psicologia vocacional e do desenvolvimento de carreira tem dado contributos importantes à compreensão do trabalho digno. Neste âmbito, a Teoria da Psicologia do Trabalhar, tendo como construto central o trabalho digno, identifica fatores pessoais e do contexto que podem explicar as conceções sobre o trabalho digno, evidenciando que o acesso e manutenção de trabalho digno tem impacto no bem-estar individual. Este estudo tem como objetivo analisar a aplicabilidade da Teoria da Psicologia do Trabalhar na Geração X e na Geração Y, as gerações com maior expressividade atual no mercado de trabalho português. Especificamente, pretende-se perceber como a adaptabilidade de carreira, o envolvimento no trabalho, os valores básicos de vida e a satisfação com a vida se relacionam com o trabalho digno. Participaram 452 pessoas da Geração Y (78,98% mulheres) com idades entre 21 e 39 anos (M = 30.23; DP = 5.03), e 349 pessoas da Geração X (76,50% mulheres) com idades entre 40 e 54 anos (M = 46.82; DP = 4.65), que responderam a um questionário sociodemográfico, a Escala de Trabalho Digno, a Escala sobre a Adaptabilidade de Carreira, a Utrecht Work Engagement Scale, o Questionário dos Valores Básicos e a Escala de Satisfação com a Vida. Recorreu-se à análise de equações estruturais, especificamente, à análise de caminhos, para testar o modelo estrutural original e um alternativo, bem como a sua invariância nas duas amostras geracionais. Os resultados indicam que os valores básicos de vida e a adaptabilidade de carreira são preditores diretos e indiretos do trabalho digno, respetivamente. O trabalho digno é preditor direto do envolvimento no trabalho e, (in)direto, da satisfação com a vida. Verificou-se a invariância dos modelos nas duas coortes geracionais. Discutem-se os resultados com base na teoria e nas suas implicações para a prática psicológica. Apresentam-se as limitações e sugestões para investigações futuras. Conclui-se com a importância do estudo para a literatura sobre o trabalho digno, os contributos para a prática psicológica e as organizações ou instituições de interesse.Several international and national organizations are studying decent work, one of the goals of the 2030 Agenda for Sustainable Development. Decent work is defined as productive work for all people who want to work. Vocational and career development psychology has made important contributions to the understanding of decent work. In this context, the Theory of Working Psychology, with decent work as a central construct, identifies personal and contextual factors that can explain conceptions of decent work, showing that access to and maintenance of decent work has an impact on individual well-being. This study aims to analyse the applicability of the Theory of Working Psychology in Generation X and Generation Y, the generations with more expressive currently in the Portuguese labour market. Specifically, we intend to understand how career adaptability, work involvement, basic life values and life satisfaction relate to decent work. Participants were 452 Generation Y individuals (78.98% female) aged 21 to 39 years (M = 30.23; SD = 5.03), and 349 Generation X individuals (76.50% female) aged 40 to 54 years (M = 46.82; SD = 4.65), who answered a sociodemographic questionnaire, the Decent Work Scale, the Career Adaptability Scale, the Utrecht Work Engagement Scale, the Basic Values Questionnaire, and the Life Satisfaction Scale. Structural equation analyses, specifically path analysis, was used to test the original and an alternative structural model and its invariance across the two generational samples. The results indicate that basic life values and career adaptability are direct and indirect predictors of decent work, respectively. Decent work is a direct predictor of work engagement and (in)direct predictor of life satisfaction. Models were found to be invariant across the two generational cohorts. Results are discussed based on theory and their implications for psychological practice. Limitations and suggestions for future research are presented. It concludes with the importance of the study for the literature on decent work, the contributions to psychological practice, and the organizations or institutions of interest.Silva, Ana Daniela Santos Cruzinha SoaresTaveira, Maria do CéuUniversidade do MinhoBarroso, Paula Cristina Freitas2023-09-212023-09-21T00:00:00Zdoctoral thesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/1822/86629por101665130info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-05-11T05:15:23Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/86629Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-05-11T05:15:23Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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