Satisfação no emprego: O impacto da educação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/5219 |
Resumo: | O presente estudo aborda o mismatch de competências dos indivíduos europeus, no sentido de compreender se a uma educação (des)adequada corresponde uma maior ou menor satisfação no emprego. Complementarmente, é tido como objectivo a aferição dos determinantes da satisfação no emprego, dando especial atenção à variável adequação de competências (sub e sobre-educação). Tendo por base o Fourth European Working Conditions Survey, que incide sobre inúmeras dimensões das condições de trabalho apuradas em 31 países europeus, e utilizando um índice de qualidade no emprego, assente numa abordagem multidimensional e micro-económica que incorpora dimensões objectivas e subjectivas foi estimado um modelo Tobit com o intuito de responder a estas questões. Os resultados do modelo gerado apontam, ao nível das características dos indivíduos, uma menor satisfação no género feminino, explicada através das dimensões aprendizagem, salário, autonomia e perspectivas de carreira. A educação é um aspecto-chave na determinação da satisfação que um indivíduo possa sentir em relação à sua ocupação. Conclui-se que níveis adicionais de educação geram maior satisfação. Inquiridos que tenham frequentado o ensino superior mostram-se mais satisfeitos ao nível das dimensões objectivas, nucleares e complementares. Contudo, indivíduos cujas competências estejam claramente acima das tarefas desempenhadas registam menores níveis de satisfação, justificados pelo impacto negativo das condições físicas, intensidade, saúde, perspectivas de carreira, aprendizagem e das recompensas intrínsecas. Ao nível das características das empresas, é evidenciada uma maior satisfação no sector público, sendo valorizadas dimensões subjectivas como a segurança, a intensidade e a aprendizagem. |
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Satisfação no emprego: O impacto da educaçãoSobre-educaçãoSatisfação no trabalho -- Job satisfactionQualidade no trabalho -- Quality at workAnálise estatísticaAnálise dimensional -- Dimensional analysisOver-educationStatistical analysisAnalise econométrica -- Econometric analysisO presente estudo aborda o mismatch de competências dos indivíduos europeus, no sentido de compreender se a uma educação (des)adequada corresponde uma maior ou menor satisfação no emprego. Complementarmente, é tido como objectivo a aferição dos determinantes da satisfação no emprego, dando especial atenção à variável adequação de competências (sub e sobre-educação). Tendo por base o Fourth European Working Conditions Survey, que incide sobre inúmeras dimensões das condições de trabalho apuradas em 31 países europeus, e utilizando um índice de qualidade no emprego, assente numa abordagem multidimensional e micro-económica que incorpora dimensões objectivas e subjectivas foi estimado um modelo Tobit com o intuito de responder a estas questões. Os resultados do modelo gerado apontam, ao nível das características dos indivíduos, uma menor satisfação no género feminino, explicada através das dimensões aprendizagem, salário, autonomia e perspectivas de carreira. A educação é um aspecto-chave na determinação da satisfação que um indivíduo possa sentir em relação à sua ocupação. Conclui-se que níveis adicionais de educação geram maior satisfação. Inquiridos que tenham frequentado o ensino superior mostram-se mais satisfeitos ao nível das dimensões objectivas, nucleares e complementares. Contudo, indivíduos cujas competências estejam claramente acima das tarefas desempenhadas registam menores níveis de satisfação, justificados pelo impacto negativo das condições físicas, intensidade, saúde, perspectivas de carreira, aprendizagem e das recompensas intrínsecas. Ao nível das características das empresas, é evidenciada uma maior satisfação no sector público, sendo valorizadas dimensões subjectivas como a segurança, a intensidade e a aprendizagem.This study focuses on the european individuals skills mismatch, aiming the understanding of whether an inappropriate education level generates higher or lower satisfaction at work. In addition, it aims to identify the determinants of job satisfaction, in particular under and over-education. Based on the Fourth European Working Conditions Survey, which analyses several dimensions of working conditions found at 31 european countries, and using an index of job quality, based on a multidimensional and microeconomic approach that incorporates objective and subjective dimensions, it was estimated a Tobit model in order to answer to these questions. The results of the estimated model show, at the individual’s characteristics level, that there is lower satisfaction on the feminine gender, explained by the dimensions education, salary, autonomy and career perspectives. The education is a key factor in determining the satisfaction an individual might feel towards his/ her occupation. The conclusion is that additional education levels generate higher satisfaction. The questioned people who had college education levels, have shown bigger satisfaction relating the objective, nuclear and complementary dimensions. However, individuals whose skills are clearly above the executed tasks register lower levels of satisfaction, justified by the negative impact of the physical conditions, intensity, health, career perspectives, education and inner rewards. At the companies characteristics level, the higher satisfaction is shown at the public sector, where the subjective dimensions as security, intensity and education are valorized.2013-06-27T16:22:21Z2012-01-01T00:00:00Z20122012-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/octet-streamhttp://hdl.handle.net/10071/5219porAlmeida, Filipa Marina Alves deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:36:57Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/5219Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:16:50.205010Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O presente estudo aborda o mismatch de competências dos indivíduos europeus, no sentido de compreender se a uma educação (des)adequada corresponde uma maior ou menor satisfação no emprego. Complementarmente, é tido como objectivo a aferição dos determinantes da satisfação no emprego, dando especial atenção à variável adequação de competências (sub e sobre-educação). Tendo por base o Fourth European Working Conditions Survey, que incide sobre inúmeras dimensões das condições de trabalho apuradas em 31 países europeus, e utilizando um índice de qualidade no emprego, assente numa abordagem multidimensional e micro-económica que incorpora dimensões objectivas e subjectivas foi estimado um modelo Tobit com o intuito de responder a estas questões. Os resultados do modelo gerado apontam, ao nível das características dos indivíduos, uma menor satisfação no género feminino, explicada através das dimensões aprendizagem, salário, autonomia e perspectivas de carreira. A educação é um aspecto-chave na determinação da satisfação que um indivíduo possa sentir em relação à sua ocupação. Conclui-se que níveis adicionais de educação geram maior satisfação. Inquiridos que tenham frequentado o ensino superior mostram-se mais satisfeitos ao nível das dimensões objectivas, nucleares e complementares. Contudo, indivíduos cujas competências estejam claramente acima das tarefas desempenhadas registam menores níveis de satisfação, justificados pelo impacto negativo das condições físicas, intensidade, saúde, perspectivas de carreira, aprendizagem e das recompensas intrínsecas. Ao nível das características das empresas, é evidenciada uma maior satisfação no sector público, sendo valorizadas dimensões subjectivas como a segurança, a intensidade e a aprendizagem. |
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