Práticas artísticas para a inclusão social: o caso "O mundo à nossa volta"

• Autor(a) principal: Canudo, Diogo Filipe Tomás
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/14949
• topic: Comunicação; Inclusão social; Prática cultural; Indústria cinematográfica; Exclusão social; Portugal; Social inclusion; Artistic practices; Cinematographic practices; Social exclusion

Projetos artísticos que visam incluir os indivíduos e dar-lhes as competências necessárias para alterar a sua condição de vida são esforços consideráveis face às inúmeras injustiças económicas, políticas e sociais. O propósito do projeto “O Mundo À Nossa Volta”, da associação Os Filhos de Lumière, pretende isso mesmo: alargar os horizontes das crianças e jovens participantes, e promover a ligação entre a escola e a comunidade para uma maior inclusão social. Para isso, a integração através da arte e das práticas cinematográficas é fundamental para uma possível mudança. Sendo assim, esta investigação pretende responder à seguinte pergunta de partida: de que forma se processa a inclusão social através das práticas artísticas? Complementares a esta, surgem outras, como: que mais-valias têm os projetos prático-artísticos e de desenvolvimento humano em termos de sensibilização para a mudança social; qual a necessidade do contínuo investimento em projetos desta natureza, em pleno século XXI? Para este estudo qualitativo, utilizou-se o método de estudo de caso, com a diversificação de várias fontes de informação: como entrevistas semiestruturadas à diretora, ao professor, aos técnicos e aos jovens participantes do projeto; observação direta de sessões na Escola Básica 2.3 Pintor Almada Negreiros (com foco nas estratégias dos técnicos, nos comportamentos dos jovens e nos tipos de exclusão); e ainda análise de documentos institucionais fornecidos pela própria associação Os Filhos de Lumière e pela Fundação Calouste Gulbenkian, financiadora do projeto entre 2013 e 2016.