Determinantes do sucesso do investimento de capital de risco em Portugal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Rui Manuel
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/4235
Resumo: O presente trabalho teve como objectivo, perceber quais os factores críticos de sucesso do investimento de capital de risco em Portugal. Seguindo uma política de investimento diferente daquela vigente no país berço da actividade, os E.U.A., o capital de risco na Europa e em Portugal, dirigiu o seu investimento maioritariamente para operações later-stage. Portugal diferencia-se também de outros países europeus, devido à presença bastante significativa da banca e do estado, entre os principais investidores de capital de risco. Face às diferenças significativas existentes entre os países alvo da literatura sobre a rentabilidade do capital de risco e Portugal, e utilizando uma série de operações de um investidor de capital de risco português, verificou-se uma taxa de rentabilidade superior em operações de start-up, influenciada provavelmente pela forte presença estatal no sector, incrementando a actividade neste tipo de operações. A recompra pelos promotores, revelou ser o método de desinvestimento que maior taxa de rentabilidade proporciona ao investidor, revelando pouco dinamismo no mercado secundário do capital de risco, estando em linha com o comum estabelecimento prévio das condições de saída. As percentagens mais reduzidas de detenção de capital social por parte dos investidores, assim como as operações de duração mais curta, demonstram maior rentabilidade, aferindo-se, quer a exiguidade do mercado de desinvestimento, assim como a menor apetência para o capitalista de risco ser um parceiro de negócio efectivo. Este estudo, permitiu aferir a posição mais reactiva dos investidores, ao não utilizarem alguns instrumentos passíveis de incrementarem a rentabilidade, como o faseamento de capital e a presença de um representante no conselho de administração das participadas.
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