Padrões de atividade física em adultos que sofreram enfarte agudo do miocárdio
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/10563 |
Resumo: | O objetivo do presente estudo foi verificar o nível de atividade física de pessoas que sofreram pelo menos um enfarte na cidade de Belo Horizonte, no Estado de Minas GeraisBrasil, mediante a utilização do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) fora do ambiente Hospitalar. Trata-se de um estudo experimental transversal, com participação de 119 indivíduos, com idades compreendidas entre os 45 e 84 anos de idade (66.26 ± 8.52 anos de idade) e com pelo menos um episódio de enfarte agudo do miocárdio. Quanto aos hábitos de prática de atividade física, 27% revelou realizar atividades físicas vigorosas, 55% atividade moderadas e 56% faziam caminhadas. Segundo as recomendações internacionais, menos de 1% dos participantes foi classificado enquanto muito ativo, 17% ativo, 26% irregularmente ativo A, 19% irregularmente ativo B e 37% sedentários. Não foram detetadas diferenças entre o sexo masculino e feminino no tempo dedicado por sessão à atividade vigorosa (p = 0.11), moderada (p = 0.52) e caminhada (p = 0.73), embora pareça existir a tendência para valores superiores no sexo feminino em intensidades moderadas e vigorosas. Pudemos ainda verificar um coeficiente de correlação negativo entre a idade e o tempo total de atividade (r = -0.26, p = 0.01), e positivo com as práticas de sedentarismo durante a semana (r = 0.34, p < 0.001) e fim de semana (r = 0.38, p < 0.001). Os resultados obtidos demonstraram valores elevados de sedentarismo entre os indivíduos que já sofreram pelo menos um enfarte agudo do miocárdio, sendo que a idade parece estar relacionada negativamente com os hábitos de atividade física. Parecenos importante realçar que os profissionais da saúde e do exercício físico devem ter um papel ativo na informação e aconselhamento a esta população, por forma a atingir pelo menos o nível mínimo de atividade física necessário para manter uma vida saudável, a fim de prevenir as reincidiva ou desenvolvimento de doenças arteriais coronárias. |
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Padrões de atividade física em adultos que sofreram enfarte agudo do miocárdioEstudo pilotoEnfarte Agudo do MiocárdioIpaqSedentarismoDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::Ciências do DesportoO objetivo do presente estudo foi verificar o nível de atividade física de pessoas que sofreram pelo menos um enfarte na cidade de Belo Horizonte, no Estado de Minas GeraisBrasil, mediante a utilização do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) fora do ambiente Hospitalar. Trata-se de um estudo experimental transversal, com participação de 119 indivíduos, com idades compreendidas entre os 45 e 84 anos de idade (66.26 ± 8.52 anos de idade) e com pelo menos um episódio de enfarte agudo do miocárdio. Quanto aos hábitos de prática de atividade física, 27% revelou realizar atividades físicas vigorosas, 55% atividade moderadas e 56% faziam caminhadas. Segundo as recomendações internacionais, menos de 1% dos participantes foi classificado enquanto muito ativo, 17% ativo, 26% irregularmente ativo A, 19% irregularmente ativo B e 37% sedentários. Não foram detetadas diferenças entre o sexo masculino e feminino no tempo dedicado por sessão à atividade vigorosa (p = 0.11), moderada (p = 0.52) e caminhada (p = 0.73), embora pareça existir a tendência para valores superiores no sexo feminino em intensidades moderadas e vigorosas. Pudemos ainda verificar um coeficiente de correlação negativo entre a idade e o tempo total de atividade (r = -0.26, p = 0.01), e positivo com as práticas de sedentarismo durante a semana (r = 0.34, p < 0.001) e fim de semana (r = 0.38, p < 0.001). Os resultados obtidos demonstraram valores elevados de sedentarismo entre os indivíduos que já sofreram pelo menos um enfarte agudo do miocárdio, sendo que a idade parece estar relacionada negativamente com os hábitos de atividade física. Parecenos importante realçar que os profissionais da saúde e do exercício físico devem ter um papel ativo na informação e aconselhamento a esta população, por forma a atingir pelo menos o nível mínimo de atividade física necessário para manter uma vida saudável, a fim de prevenir as reincidiva ou desenvolvimento de doenças arteriais coronárias.This study aimed to determine the level of physical activity of people who have suffered at least one myocardial infarction in the city of Belo Horizonte, in Minas Gerais, Brazil, by the use of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) outside the hospital environment. This is a cross-sectional experimental study with the participation of 119 patients, aged between 45 and 84 years (66.26 ± 8:52 years) and with at least one episode of acute myocardial infarction. As for the habits of physical activity, 27% revealed perform vigorous physical activities, 55% moderate activity, and 56% went for walks. According to international recommendations, less than 1% of the participants were classified as very active, 17% active, 26% irregularly active A, 19% irregularly active B and 37% inactive. There were detected differences between male and female in the time spent per session to vigorous activity (p = 0.11), moderate (p = 0.52) and walking (p = 0.73), although there appears to be a trend towards higher values in females in moderate and vigorous intensities. We could also check a negative coefficient of correlation between age and the total time of activity (r = -0.26, p = 0.01) and positive with sedentary lifestyle practices weekdays (r = 0.34 , p <0.001) and weekends (r = 0.38, p < 0.001). The results showed high levels of inactivity among individuals who have experienced at least one acute myocardial infarction, and age seems to be negatively related to the physical activity habits. It seems to us important to emphasize that health and physical exercise professionals should take an active role in providing information and counseling to this population, in order to achieve at least the minimum level of physical activity necessary to maintain a healthy life, in order to prevent relapse or development of coronary artery disease.Neiva, Henrique PereirauBibliorumSilva, Ricardo Carvalho2020-12-09T14:45:35Z2020-07-202020-06-242020-07-20T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/10563TID:202545954porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:52:28Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/10563Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:50:29.445179Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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