Paracoccidioidomicose: uma revisão clínico-epidemiológica de casos com lesões orais em 24 anos
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-28902020000300122 |
Resumo: | Resumo Objetivos: Análise retrospectiva do perfil epidemiológico e clínico do tratamento e prognóstico de pacientes diagnosticados com lesões orais de paracoccidioidomicose. Métodos: Os registros de biópsia, desde 1994 até 2018, de pacientes diagnosticados com paracoccidiodomicose foram revisados no laboratório de Patologia Bucomaxilofacial da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Dados demográficos e clínicos foram obtidos dos registros da biópsia. Os pacientes com diagnóstico prévio de paracoccidioidomicose oral foram contatados por telefone ou e-mail e convidados a retornar para avaliação da mucosa oral. O estudo foi aprovado pelo comité de ética em pesquisa da instituição. Resultados: Um total de 17.358 pacientes foram diagnosticados com lesões orais nos últimos 24 anos no serviço de Patologia Bucomaxilofacial. Desses, 59 casos (0,3%) foram diagnosticados com paracoccidioidomicose. A maioria dos pacientes era do género masculino (93,0%), com média de 49,9 anos, raça branca (72,9%) e procedência rural (25,4%). As lesões foram descritas principalmente como úlceras e localizadas na mucosa oral, lábio e língua. Dos pacientes contatados, apenas oito (13,3%) retornaram e compareceram à clínica para reavaliação. Todos eles encontravam-se curados e não relataram recidivas. Conclusões: A paracoccidioidomicose é uma lesão fúngica de baixa incidência na cavidade oral. Quando lesões orais estão presentes, ocorrem predominantemente em homens e podem afetar uma ampla faixa etária. As taxas de resposta para comparecer à reavaliação clínica desses pacientes foram baixas. |
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