Epidemiologia das infeções fúngicas superficiais em Portugal - revisão de 3 anos (2014-2016)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rato, M.
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Costin, A., Furtado, C., Sousa, C., Toscano, C., Veríssimo, C., Trindade, F., Almeida, F., Velho, G., Catorze, G., Raposo, I., Selada, J., Ferreira, J., Batista, J., Santos, L., Sereijo, M., Silva, M., Apetato, M., Sanches, M., Costa-Silva, M., Filipe, P., Santos, P., Fonseca, P., Mascarenhas, R., Bajanca, R., Lopes, V., Lewis, V., Duarte, M., Galhardas, C., Anes, M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.16/2259
Resumo: Introdução: As infeções fúngicas superficiais são as dermatoses infeciosas mais frequentes e a sua incidência continua a aumentar. Os dermatófitos são os principais agentes causais apresentando, contudo, uma distribuição geográfica variável. Material e Métodos: O presente estudo teve como objetivo a caracterização epidemiológica das infeções fúngicas superficiais diagnosticadas nos Serviços/Unidades de Dermatologia pertencentes ao Serviço Nacional de Saúde Português entre janeiro de 2014 e dezembro 2016 através da análise retrospetiva dos resultados das culturas realizadas durante esse período. Resultados: Foram estudados 2375 isolamentos, pertencentes a 2319 doentes. O dermatófito mais frequentemente isolado foi o Trichophyton rubrum (53,6%), tendo sido o principal agente causal da tinha da pele glabra (52,4%) e das onicomicoses (51,1%). Relativamente às tinhas do couro cabeludo, globalmente o Microsporum audouinii foi o agente mais prevalente (42,6%), seguido do Trichophyton soudanense (22,1%). Enquanto na área metropolitana de Lisboa estes dermatófitos foram os principais agentes de tinha do couro cabeludo, nas regiões Norte e Centro o agente mais frequente foi o Microsporum canis (58,5%). Os fungos leveduriformes foram os principais responsáveis pelas onicomicoses das mãos (76,7%). Conclusão: Os resultados deste estudo estão globalmente concordantes com a literatura científica. O Trichophyton rubrum apresenta-se como o dermatófito mais frequentemente isolado em cultura. Na tinha do couro cabeludo, na área metropolitana de Lisboa, as espécies antropofílicas de importação assumem particular destaque.
id RCAP_d4abf559c4c6cba6ca226904e1cf9504
oai_identifier_str oai:repositorio.chporto.pt:10400.16/2259
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Epidemiologia das infeções fúngicas superficiais em Portugal - revisão de 3 anos (2014-2016)Epidemiology of Superficial Fungal Infections in Portugal: 3-Year Review (2014-2016)Dermatomicoses/epidemiologiaFungosMicoses/epidemiologiaPortugalIntrodução: As infeções fúngicas superficiais são as dermatoses infeciosas mais frequentes e a sua incidência continua a aumentar. Os dermatófitos são os principais agentes causais apresentando, contudo, uma distribuição geográfica variável. Material e Métodos: O presente estudo teve como objetivo a caracterização epidemiológica das infeções fúngicas superficiais diagnosticadas nos Serviços/Unidades de Dermatologia pertencentes ao Serviço Nacional de Saúde Português entre janeiro de 2014 e dezembro 2016 através da análise retrospetiva dos resultados das culturas realizadas durante esse período. Resultados: Foram estudados 2375 isolamentos, pertencentes a 2319 doentes. O dermatófito mais frequentemente isolado foi o Trichophyton rubrum (53,6%), tendo sido o principal agente causal da tinha da pele glabra (52,4%) e das onicomicoses (51,1%). Relativamente às tinhas do couro cabeludo, globalmente o Microsporum audouinii foi o agente mais prevalente (42,6%), seguido do Trichophyton soudanense (22,1%). Enquanto na área metropolitana de Lisboa estes dermatófitos foram os principais agentes de tinha do couro cabeludo, nas regiões Norte e Centro o agente mais frequente foi o Microsporum canis (58,5%). Os fungos leveduriformes foram os principais responsáveis pelas onicomicoses das mãos (76,7%). Conclusão: Os resultados deste estudo estão globalmente concordantes com a literatura científica. O Trichophyton rubrum apresenta-se como o dermatófito mais frequentemente isolado em cultura. Na tinha do couro cabeludo, na área metropolitana de Lisboa, as espécies antropofílicas de importação assumem particular destaque.Sociedade Portuguesa de Dermatologia e VenereologiaRepositório Científico do Centro Hospitalar Universitário de Santo AntónioRato, M.Costin, A.Furtado, C.Sousa, C.Toscano, C.Veríssimo, C.Trindade, F.Almeida, F.Velho, G.Catorze, G.Raposo, I.Selada, J.Ferreira, J.Batista, J.Santos, L.Sereijo, M.Silva, M.Apetato, M.Sanches, M.Costa-Silva, M.Filipe, P.Santos, P.Fonseca, P.Mascarenhas, R.Bajanca, R.Lopes, V.Lewis, V.Duarte, M.Galhardas, C.Anes, M.2018-11-27T12:01:35Z20182018-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.16/2259porSPDV 2018; 76(3):269-2782182-239510.29021/spdv.76.3.910info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-10-20T10:59:49Zoai:repositorio.chporto.pt:10400.16/2259Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:38:28.839072Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Epidemiologia das infeções fúngicas superficiais em Portugal - revisão de 3 anos (2014-2016)
Epidemiology of Superficial Fungal Infections in Portugal: 3-Year Review (2014-2016)
title Epidemiologia das infeções fúngicas superficiais em Portugal - revisão de 3 anos (2014-2016)
spellingShingle Epidemiologia das infeções fúngicas superficiais em Portugal - revisão de 3 anos (2014-2016)
Rato, M.
Dermatomicoses/epidemiologia
Fungos
Micoses/epidemiologia
Portugal
title_short Epidemiologia das infeções fúngicas superficiais em Portugal - revisão de 3 anos (2014-2016)
title_full Epidemiologia das infeções fúngicas superficiais em Portugal - revisão de 3 anos (2014-2016)
title_fullStr Epidemiologia das infeções fúngicas superficiais em Portugal - revisão de 3 anos (2014-2016)
title_full_unstemmed Epidemiologia das infeções fúngicas superficiais em Portugal - revisão de 3 anos (2014-2016)
title_sort Epidemiologia das infeções fúngicas superficiais em Portugal - revisão de 3 anos (2014-2016)
author Rato, M.
author_facet Rato, M.
Costin, A.
Furtado, C.
Sousa, C.
Toscano, C.
Veríssimo, C.
Trindade, F.
Almeida, F.
Velho, G.
Catorze, G.
Raposo, I.
Selada, J.
Ferreira, J.
Batista, J.
Santos, L.
Sereijo, M.
Silva, M.
Apetato, M.
Sanches, M.
Costa-Silva, M.
Filipe, P.
Santos, P.
Fonseca, P.
Mascarenhas, R.
Bajanca, R.
Lopes, V.
Lewis, V.
Duarte, M.
Galhardas, C.
Anes, M.
author_role author
author2 Costin, A.
Furtado, C.
Sousa, C.
Toscano, C.
Veríssimo, C.
Trindade, F.
Almeida, F.
Velho, G.
Catorze, G.
Raposo, I.
Selada, J.
Ferreira, J.
Batista, J.
Santos, L.
Sereijo, M.
Silva, M.
Apetato, M.
Sanches, M.
Costa-Silva, M.
Filipe, P.
Santos, P.
Fonseca, P.
Mascarenhas, R.
Bajanca, R.
Lopes, V.
Lewis, V.
Duarte, M.
Galhardas, C.
Anes, M.
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Repositório Científico do Centro Hospitalar Universitário de Santo António
dc.contributor.author.fl_str_mv Rato, M.
Costin, A.
Furtado, C.
Sousa, C.
Toscano, C.
Veríssimo, C.
Trindade, F.
Almeida, F.
Velho, G.
Catorze, G.
Raposo, I.
Selada, J.
Ferreira, J.
Batista, J.
Santos, L.
Sereijo, M.
Silva, M.
Apetato, M.
Sanches, M.
Costa-Silva, M.
Filipe, P.
Santos, P.
Fonseca, P.
Mascarenhas, R.
Bajanca, R.
Lopes, V.
Lewis, V.
Duarte, M.
Galhardas, C.
Anes, M.
dc.subject.por.fl_str_mv Dermatomicoses/epidemiologia
Fungos
Micoses/epidemiologia
Portugal
topic Dermatomicoses/epidemiologia
Fungos
Micoses/epidemiologia
Portugal
description Introdução: As infeções fúngicas superficiais são as dermatoses infeciosas mais frequentes e a sua incidência continua a aumentar. Os dermatófitos são os principais agentes causais apresentando, contudo, uma distribuição geográfica variável. Material e Métodos: O presente estudo teve como objetivo a caracterização epidemiológica das infeções fúngicas superficiais diagnosticadas nos Serviços/Unidades de Dermatologia pertencentes ao Serviço Nacional de Saúde Português entre janeiro de 2014 e dezembro 2016 através da análise retrospetiva dos resultados das culturas realizadas durante esse período. Resultados: Foram estudados 2375 isolamentos, pertencentes a 2319 doentes. O dermatófito mais frequentemente isolado foi o Trichophyton rubrum (53,6%), tendo sido o principal agente causal da tinha da pele glabra (52,4%) e das onicomicoses (51,1%). Relativamente às tinhas do couro cabeludo, globalmente o Microsporum audouinii foi o agente mais prevalente (42,6%), seguido do Trichophyton soudanense (22,1%). Enquanto na área metropolitana de Lisboa estes dermatófitos foram os principais agentes de tinha do couro cabeludo, nas regiões Norte e Centro o agente mais frequente foi o Microsporum canis (58,5%). Os fungos leveduriformes foram os principais responsáveis pelas onicomicoses das mãos (76,7%). Conclusão: Os resultados deste estudo estão globalmente concordantes com a literatura científica. O Trichophyton rubrum apresenta-se como o dermatófito mais frequentemente isolado em cultura. Na tinha do couro cabeludo, na área metropolitana de Lisboa, as espécies antropofílicas de importação assumem particular destaque.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-11-27T12:01:35Z
2018
2018-01-01T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.16/2259
url http://hdl.handle.net/10400.16/2259
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv SPDV 2018; 76(3):269-278
2182-2395
10.29021/spdv.76.3.910
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799133646274166784