A relação entre a autocompaixão, o autoestigma da depressão e o evitamento cognitivo-comportamental em adultos com sintomatologia depressiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocheta, Ana Sofia Lopes
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.1/17531
Resumo: O evitamento cognitivo-comportamental assume uma importância neste estudo quando se fala em autoestigma da depressão e sintomatologia depressiva. A investigação revela que indivíduos depressivos apresentam um aumento no reportório de comportamentos de evitamento, devido às crenças derivadas do estigma que internalizam, promovendo um agravamento e manutenção da depressão. Salienta-se a eficácia da autocompaixão como uma ferramenta de regulação emocional capaz de reduzir a sintomatologia depressiva e amenizar as consequências do autoestigma e a redução dos comportamentos de evitamento. Objetivo: O objetivo principal deste estudo é perceber se existe uma relação entre a autocompaixão, o autoestigma depressão e o evitamento cognitivo-comportamental em adultos com sintomatologia depressiva. Colocou-se a hipótese de que a autocompaixão pode atenuar os efeitos do autoestigma da depressão e do evitamento. Método: Para o efeito, foi recolhida uma amostra de 90 participantes que responderam a um questionário sobre a sintomatologia depressiva, sobre o autoestigma de depressão, sobre a autocompaixão e sobre o evitamento cognitivo-comportamental. Resultados: Observou-se que a autocompaixão, o autoestigma da depressão, a sintomatologia depressiva foram preditores significativos do evitamento cognitivocomportamental. De acordo com os resultados, a autocompaixão reduz o autoestigma. O autoestigma da depressão mediatiza a relação entre a autocompaixão e o evitamento cognitivo-comportamental. Conclusão: Existe uma relação entre a autocompaixão, o autoestigma da depressão e o evitamento cognitivo-comportamental. A autocompaixão mostra ser um fator de protetor contra o autoestigma e mostra reduzir os comportamentos de evitamento cognitivocomportamental.
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spelling A relação entre a autocompaixão, o autoestigma da depressão e o evitamento cognitivo-comportamental em adultos com sintomatologia depressivaEvitamento cognitivo-comportamentalAutoestigma da depressãoAutocompaixãoSintomatologia depressivaDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::Outras Ciências SociaisO evitamento cognitivo-comportamental assume uma importância neste estudo quando se fala em autoestigma da depressão e sintomatologia depressiva. A investigação revela que indivíduos depressivos apresentam um aumento no reportório de comportamentos de evitamento, devido às crenças derivadas do estigma que internalizam, promovendo um agravamento e manutenção da depressão. Salienta-se a eficácia da autocompaixão como uma ferramenta de regulação emocional capaz de reduzir a sintomatologia depressiva e amenizar as consequências do autoestigma e a redução dos comportamentos de evitamento. Objetivo: O objetivo principal deste estudo é perceber se existe uma relação entre a autocompaixão, o autoestigma depressão e o evitamento cognitivo-comportamental em adultos com sintomatologia depressiva. Colocou-se a hipótese de que a autocompaixão pode atenuar os efeitos do autoestigma da depressão e do evitamento. Método: Para o efeito, foi recolhida uma amostra de 90 participantes que responderam a um questionário sobre a sintomatologia depressiva, sobre o autoestigma de depressão, sobre a autocompaixão e sobre o evitamento cognitivo-comportamental. Resultados: Observou-se que a autocompaixão, o autoestigma da depressão, a sintomatologia depressiva foram preditores significativos do evitamento cognitivocomportamental. De acordo com os resultados, a autocompaixão reduz o autoestigma. O autoestigma da depressão mediatiza a relação entre a autocompaixão e o evitamento cognitivo-comportamental. Conclusão: Existe uma relação entre a autocompaixão, o autoestigma da depressão e o evitamento cognitivo-comportamental. A autocompaixão mostra ser um fator de protetor contra o autoestigma e mostra reduzir os comportamentos de evitamento cognitivocomportamental.Cognitive-behavioral avoidance is important in regards to the self-stigma of depression and depressive symptoms. The research reveals that depressive individuals have an increase in the repertoire of avoidance behaviors. The increase is due to the benefits derived from the stigma they internalize, promoting an aggravation and maintenance of depression. Emphasis is placed on the effectiveness of self-compassion as an emotional regulation toll capable of reducing depressive symptoms thereby mitigating the consequences of self-stigma and reducing avoidance behaviors. Objective: The main objective of this study is to understand if there is a relationship between self-compassion, depression self-stigma, and cognitive-behavioral avoidance in adults with depressive symptoms. We hypothesized that self-compassion can mitigate the effects of depression and avoidance self-stigma. Method: For this purpose, a sample of 90 participants was collected who answered a questionnaire addressing depressive symptoms, depression self-stigma, self-compassion, and cognitive-behavioral avoidance. Results: It was observed that self-compassion, self-stigma of depression, and depressive symptoms were significant predictors of cognitive-behavioral avoidance. According to the results, self-compassion reduces self-stigma. The self-stigma of depression mediates the relationship between self-compassion and cognitive-behavioral avoidance. Conclusion: There is a relationship between self-compassion, self-stigma of depression, and cognitive-behavioral avoidance. Self-compassion is shown to be a protective factor against self-stigma and has also been shown to reduce cognitive-behavioral avoidance behaviors.Giger, Jean ChristopheSapientiaRocheta, Ana Sofia Lopes2022-02-04T12:48:55Z2021-09-152021-09-15T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.1/17531TID:202787303porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-24T10:29:43Zoai:sapientia.ualg.pt:10400.1/17531Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:07:30.052441Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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