Autocompaixão, afeto positivo, afeto negativo e sintomatologia depressiva em adultos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Cátia Alexandra Cordeiro
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/10117
Resumo: Introdução: A autocompaixão, considerada uma estratégia de regulação emocional, tem sido associada ao bem-estar (Neff, 2003a), tendo um efeito amortecedor no progresso da psicopatologia (Castilho & Gouveia, 2011). O bem estar subjetivo é a forma como as pessoas avaliam as suas vidas, que abarca a componente afetiva expressa na forma de afeto positivo e negativo (Diener, 1996; Nogueira, 2015). A sintomatologia depressiva, quando diagnosticada, é uma perturbação afetiva/ emocional que envolve alterações a nível cognitivo, emocional, comportamental e fisiológico (Borralha, 2011). Objetivos: Avaliar a relação entre autocompaixão, sintomatologia depressiva e afeto positivo e afeto negativo, e a variância destas dimensões psicológicas em função do género e grupos de idades. Participantes: Nesta investigação participaram 520 indivíduos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos (M=33.8), dos quais 260 são do sexo feminino 260 do sexo masculino. A maioria está num namoro/compromisso 33.7% (n=175), 27.5% (n=143) estão solteiros e 20.6% (n=107) encontram-se numa união de facto. Em termos de escolaridade 56.1% (n=292) têm formação universitária e 175 com 4 anos de escolaridade (33.8%). Instrumentos: Escala da Autocompaixão (Self-Compassion Scale – SCS), adaptada para português, por Castilho e Pinto-Gouveia (2006); Escala do Afeto Positivo e Afeto Negativo — PANAS de Watson, Clark e Tellegen (1988) e Questionário de Saúde Mental – Brief Symptom Inventory 18 (BSI-18) – de Degoratis (2000), adaptado por Canavarro (1999). Resultados/conclusão: Os resultados obtidos mostram valores elevados de autocompaixão, maiores valores no afeto negativo do que no positivo e níveis elevados de sintomatologia depressiva. Os resultados indicam associação muito fraca entre as variáveis em estudo. Na relação entre as variáveis, a autocompaixão mostra ter uma correlação positiva para com o afeto positivo, negativa com o afeto negativo e sintomatologia depressiva, estando estas duas últimas relacionadas de forma positiva. Não se encontraram diferenças estatisticamente significativas entre as pontuações médias nas variáveis estudadas em função do género e dos grupos de idades.
id RCAP_fb4d62410ea32d4b1c04d2dadba041ad
oai_identifier_str oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/10117
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Autocompaixão, afeto positivo, afeto negativo e sintomatologia depressiva em adultosAfeto NegativoAfeto PositivoAutocompaixãoSintomatologia DepressivaDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaIntrodução: A autocompaixão, considerada uma estratégia de regulação emocional, tem sido associada ao bem-estar (Neff, 2003a), tendo um efeito amortecedor no progresso da psicopatologia (Castilho & Gouveia, 2011). O bem estar subjetivo é a forma como as pessoas avaliam as suas vidas, que abarca a componente afetiva expressa na forma de afeto positivo e negativo (Diener, 1996; Nogueira, 2015). A sintomatologia depressiva, quando diagnosticada, é uma perturbação afetiva/ emocional que envolve alterações a nível cognitivo, emocional, comportamental e fisiológico (Borralha, 2011). Objetivos: Avaliar a relação entre autocompaixão, sintomatologia depressiva e afeto positivo e afeto negativo, e a variância destas dimensões psicológicas em função do género e grupos de idades. Participantes: Nesta investigação participaram 520 indivíduos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos (M=33.8), dos quais 260 são do sexo feminino 260 do sexo masculino. A maioria está num namoro/compromisso 33.7% (n=175), 27.5% (n=143) estão solteiros e 20.6% (n=107) encontram-se numa união de facto. Em termos de escolaridade 56.1% (n=292) têm formação universitária e 175 com 4 anos de escolaridade (33.8%). Instrumentos: Escala da Autocompaixão (Self-Compassion Scale – SCS), adaptada para português, por Castilho e Pinto-Gouveia (2006); Escala do Afeto Positivo e Afeto Negativo — PANAS de Watson, Clark e Tellegen (1988) e Questionário de Saúde Mental – Brief Symptom Inventory 18 (BSI-18) – de Degoratis (2000), adaptado por Canavarro (1999). Resultados/conclusão: Os resultados obtidos mostram valores elevados de autocompaixão, maiores valores no afeto negativo do que no positivo e níveis elevados de sintomatologia depressiva. Os resultados indicam associação muito fraca entre as variáveis em estudo. Na relação entre as variáveis, a autocompaixão mostra ter uma correlação positiva para com o afeto positivo, negativa com o afeto negativo e sintomatologia depressiva, estando estas duas últimas relacionadas de forma positiva. Não se encontraram diferenças estatisticamente significativas entre as pontuações médias nas variáveis estudadas em função do género e dos grupos de idades.Introduction: Self-compassion, considered a strategy of emotional regulation, has been associated with well-being (Neff, 2003a), and has a damping effect on the progress of psychopathology (Castilho & Gouveia, 2011). Subjective well-being is the way people evaluate their lives, which encompasses the affective component expressed in the form of positive and negative affect (Diener, 1996; Nogueira, 2015). Depressive symptomatology, when diagnosed, is an affective / emotional disorder involving cognitive, emotional, behavioral and physiological changes (Borralha, 2011). Objectives: To evaluate the relationship between self-compassion, depressive symptomatology and positive and negative affect, and the variance of these psychological dimensions according to gender and age groups. Participants: this sample comprised 520 people, aged between 18 and 65 years (M=33.8), of which 260 are female and 260 male. Most are in a dating relationship 33.7% (n = 175), 27.5% (n = 143) are single and 20.6% (n = 107) cohabiting. In terms of education 56.1% (n = 292) have university education and 175 with 4 years of schooling (33.8%). Instruments: Self-Compassion Scale (SCS), with its original version developed by Neff (2003b), adapted to Portuguese, by Castilho e Pinto-Gouveia (2006); Positive Affect Scale and Negative Affect - PANTS by Watson, Clark and Tellegen (1988); Mental Health Questionnaire - Brief Symptom Inventory 18 (BSI-18) - Degoratis (2000), adapted by canavarro. Results/Conclusion: The results showed high values of self-compassion, higher values in negative affect than in positive a affect and high levels of depressive symptomatology. The results indicate a very week association between the variables under study. In the relationship between the variables, self-compassion shows to have a positive correlation with positive affects and negative with negative affects and depressive symptomatology, the latter two being positively related. No statistically significant differences were found between the mean scores in the variables studied according to gender and age groups.Esgalhado, Maria da Graça ProençauBibliorumMartins, Cátia Alexandra Cordeiro2020-03-19T16:37:20Z2019-12-122019-10-312019-12-12T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/10117TID:202375579porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:51:31Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/10117Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:50:09.554090Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Autocompaixão, afeto positivo, afeto negativo e sintomatologia depressiva em adultos
title Autocompaixão, afeto positivo, afeto negativo e sintomatologia depressiva em adultos
spellingShingle Autocompaixão, afeto positivo, afeto negativo e sintomatologia depressiva em adultos
Martins, Cátia Alexandra Cordeiro
Afeto Negativo
Afeto Positivo
Autocompaixão
Sintomatologia Depressiva
Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Psicologia
title_short Autocompaixão, afeto positivo, afeto negativo e sintomatologia depressiva em adultos
title_full Autocompaixão, afeto positivo, afeto negativo e sintomatologia depressiva em adultos
title_fullStr Autocompaixão, afeto positivo, afeto negativo e sintomatologia depressiva em adultos
title_full_unstemmed Autocompaixão, afeto positivo, afeto negativo e sintomatologia depressiva em adultos
title_sort Autocompaixão, afeto positivo, afeto negativo e sintomatologia depressiva em adultos
author Martins, Cátia Alexandra Cordeiro
author_facet Martins, Cátia Alexandra Cordeiro
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Esgalhado, Maria da Graça Proença
uBibliorum
dc.contributor.author.fl_str_mv Martins, Cátia Alexandra Cordeiro
dc.subject.por.fl_str_mv Afeto Negativo
Afeto Positivo
Autocompaixão
Sintomatologia Depressiva
Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Psicologia
topic Afeto Negativo
Afeto Positivo
Autocompaixão
Sintomatologia Depressiva
Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Psicologia
description Introdução: A autocompaixão, considerada uma estratégia de regulação emocional, tem sido associada ao bem-estar (Neff, 2003a), tendo um efeito amortecedor no progresso da psicopatologia (Castilho & Gouveia, 2011). O bem estar subjetivo é a forma como as pessoas avaliam as suas vidas, que abarca a componente afetiva expressa na forma de afeto positivo e negativo (Diener, 1996; Nogueira, 2015). A sintomatologia depressiva, quando diagnosticada, é uma perturbação afetiva/ emocional que envolve alterações a nível cognitivo, emocional, comportamental e fisiológico (Borralha, 2011). Objetivos: Avaliar a relação entre autocompaixão, sintomatologia depressiva e afeto positivo e afeto negativo, e a variância destas dimensões psicológicas em função do género e grupos de idades. Participantes: Nesta investigação participaram 520 indivíduos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos (M=33.8), dos quais 260 são do sexo feminino 260 do sexo masculino. A maioria está num namoro/compromisso 33.7% (n=175), 27.5% (n=143) estão solteiros e 20.6% (n=107) encontram-se numa união de facto. Em termos de escolaridade 56.1% (n=292) têm formação universitária e 175 com 4 anos de escolaridade (33.8%). Instrumentos: Escala da Autocompaixão (Self-Compassion Scale – SCS), adaptada para português, por Castilho e Pinto-Gouveia (2006); Escala do Afeto Positivo e Afeto Negativo — PANAS de Watson, Clark e Tellegen (1988) e Questionário de Saúde Mental – Brief Symptom Inventory 18 (BSI-18) – de Degoratis (2000), adaptado por Canavarro (1999). Resultados/conclusão: Os resultados obtidos mostram valores elevados de autocompaixão, maiores valores no afeto negativo do que no positivo e níveis elevados de sintomatologia depressiva. Os resultados indicam associação muito fraca entre as variáveis em estudo. Na relação entre as variáveis, a autocompaixão mostra ter uma correlação positiva para com o afeto positivo, negativa com o afeto negativo e sintomatologia depressiva, estando estas duas últimas relacionadas de forma positiva. Não se encontraram diferenças estatisticamente significativas entre as pontuações médias nas variáveis estudadas em função do género e dos grupos de idades.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-12-12
2019-10-31
2019-12-12T00:00:00Z
2020-03-19T16:37:20Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.6/10117
TID:202375579
url http://hdl.handle.net/10400.6/10117
identifier_str_mv TID:202375579
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799136392001880064