Radar XS: um telejornal sob o signo da contradição
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-59542020000400158 |
Resumo: | Resumo Neste artigo, o telejornal infantil da RTP, Radar XS, lançado em setembro de 2019 e dirigido a crianças entre os oito e os 12 anos de idade, é analisado a partir das lentes da Semiótica Social e da Análise Crítica do Discurso. Tendo em conta nomeadamente o contexto em que este telejornal é produzido, bem como os signos visuais, plásticos e linguísticos presentes, procurou-se compreender qual a conceção de criança que está subjacente à sua produção, acedendo a camadas de significação escondidas no discurso. Pierre Bourdieu afirma que a figura do camponês só pode ser compreendida tendo em conta a sua relação com o citadino e com a vida urbana. Acreditamos que o mesmo acontece com a criança e com a sua relação com o adulto e o mundo adulto. Daí que o Radar XS seja analisado tendo implícita uma comparação com os telejornais dos adultos. Resgatámos, ainda, de Bourdieu, o seu entendimento do espaço de comunicação como mercado simbólico, atendendo às relações de poder que se manifestam no ato comunicativo: quem fala? Que legitimidade tem para falar? Que ideologia está implícita à mensagem? Que espaço é dado ao interlocutor? Concluímos que o Radar XS é um objeto antagónico que, por um lado, veicula uma visão da criança como sujeito de direitos limitados, mas, por outro, a empodera. |
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