O CREDO LIBERAL E OS SEUS CRÍTICOS: PAUPERISMO E REDE DE SEGURANÇA
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.21814/eps.1.1.60 |
Resumo: | Em 1944, duas obras marcantes da teoria política, A Grande Em 1944, duas obras marcantes da teoria política, A Grande Transformação e O Caminho da Servidão, apresentam visões quase opostas da relação entre o nascimento do “mercado” e os fascismos: no primeiro caso, o mercado provoca o fascismo como reacção de defesa da sociedade, condenada ao pauperismo, contra o credo liberal; no outro, o mercado é a melhor, senão única defesa da liberdade contra o regresso das tendências totalitárias que asfixiam a liberdade, agora sob a forma da planificação. O texto examina os argumentos dos dois autores, procurando elucidar e discutir as concessões de Hayek à intervenção do estado e explicar porque, posteriormente, ele se inclina a abandonar a proposta de uma rede de segurança que defenderia as vítimas das falhas do mercado. |
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O CREDO LIBERAL E OS SEUS CRÍTICOS: PAUPERISMO E REDE DE SEGURANÇALIBERAL CREED AND ITS CRITICS: PAUPERISM AND SAFETY NETSYMPOSIUM: HAYEK-POLANYIEm 1944, duas obras marcantes da teoria política, A Grande Em 1944, duas obras marcantes da teoria política, A Grande Transformação e O Caminho da Servidão, apresentam visões quase opostas da relação entre o nascimento do “mercado” e os fascismos: no primeiro caso, o mercado provoca o fascismo como reacção de defesa da sociedade, condenada ao pauperismo, contra o credo liberal; no outro, o mercado é a melhor, senão única defesa da liberdade contra o regresso das tendências totalitárias que asfixiam a liberdade, agora sob a forma da planificação. O texto examina os argumentos dos dois autores, procurando elucidar e discutir as concessões de Hayek à intervenção do estado e explicar porque, posteriormente, ele se inclina a abandonar a proposta de uma rede de segurança que defenderia as vítimas das falhas do mercado.In 1944, two remarkable books on theories of political economy, The Great Transformation and The Road to Serfdom, present opposite visions of the relationship between the birth of the “market” and the origin of fascisms: according to the former, the market generates fascism as society's (unplanned and unforeseeable) self-defense response to increasing pauperism and against the liberal creed; the latter holds that the market is the best or even the necessary means to protect liberty against the return of totalitarianisms, now in the guise of “planning”. This paper examines the arguments of both authors, seeking to elucidate and debate Hayek's (supposed) concessions to state intervention. It also throws light on the question of why, later on, he felt inclined to abandon entirely the proposal of a safety net to defend the victims of market failures.Centre for Ethics, Politics, and Society - ELACH, University of Minho2023-09-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.21814/eps.1.1.60eng2184-25822184-2574Baião, AntónioColen, J. A.Moreira, Pedroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-29T10:56:32Zoai:journals.uminho.pt:article/4663Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:58:41.544791Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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