Stress e estratégias de coping em profissionais de saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cordeiro,Raúl
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Calha,António, Mourão,Cláudia, Camões,Fátima
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602020000300002
Resumo: CONTEXTO: As especificidades do trabalho nas organizações de saúde e, em particular, os níveis de stress a que estão sujeitos os profissionais têm reflexos na sua condição de saúde. As medidas de redução do stress profissional inscrevem-se nas estratégias de governação clínica enquanto processo de melhoria da qualidade envolvendo princípios fundamentais da excelência, como a orientação para os resultados, melhoria contínua, responsabilidade social, focalização na saúde e bem-estar das pessoas/colaboradores. OBJETIVO: Avaliar principais fontes de stress e estratégias de coping utilizadas pelos profissionais de saúde no desenvolvimento da sua atividade profissional. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo exploratório com amostra por conveniência a diferentes profissionais de saúde. Para a recolha de dados foram utilizados dois instrumentos: Questionário de Stress nos Profissionais de Saúde; e Brief COPE. O questionário foi enviado por e-mail decorrendo a recolha entre os meses de maio e junho de 2018. Os dados foram tratados e analisados com recurso ao SPSS. Todos os procedimentos éticos foram assegurados. RESULTADOS: As dimensões de stress mais críticas referidas pelos profissionais de saúde foram: carreira, remuneração, excesso de trabalho e lidar com os clientes. As estratégias de coping mais referidas foram: coping ativo, planear e reinterpretação positiva. O uso de substâncias foi a menos utilizada. CONCLUSÕES: Os resultados obtidos permitem identificar uma vulnerabilidade particular dos profissionais de saúde a fatores de stress profissional associados à carreira e às condições de exercício profissional. Apurou-se uma resposta relativamente consensual face ao stress: o impacto negativo na saúde, em particular na saúde mental, com as consequências adversas alusivas a todo o processo de governação clínica.
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