Fontes de stress e estratégias de coping
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/39179 |
Resumo: | A crescente incerteza, os constantes processos de mudança e as exigências no trabalho requerem adaptação e ajustamento por parte dos indivíduos. O hiato entre as exigências e a capacidade para lidar com os acontecimentos pode causar stress. A forma como os indivíduos percecionam o stress e avaliam os seus recursos pode influenciar a sua reação e, consequentemente, produzir efeitos a nível individual e organizacional. Os professores são um dos grupos profissionais mais expostos ao stress. É uma profissão de relações humanas, desafiadora e exigente. A nova pandemia COVID-19 veio realçar as fragilidades no ensino e testar a resiliência dos professores e do próprio sistema educativo. Neste trabalho, apresenta- se uma investigação realizada com 113 professores do ensino superior, no qual se procura compreender como estes profissionais percecionam o stress decorrente da sua atividade, designadamente, o nível de stress, as fontes de stress e quais as formas que utilizam para lidar com o mesmo. Para a concretização deste objetivo, utilizou-se o Questionário de Stress nos Professores do Ensino Superior, o Coping With Job Scale, e um questionário com os dados sociodemográficos. Os resultados sugerem que as mulheres vivenciam um maior nível de stress que os homens, o excesso de trabalho, trabalho burocrático/administrativo e vida pessoal e profissional são os principais preditores de stress, e os professores utilizam estratégias de controlo. Estes resultados são discutidos segundo os pressupostos teóricos e os principais modelos explicativos do stress e do coping, tendo em conta as conclusões de estudos semelhantes. |
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