Perceção da estética facial por diferentes painéis de observadores nas Classes II por retrusão mandibular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aroso, Joana Ribas
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/2706
Resumo: A estética facial, nomeadamente nos casos de Classe II por retrusão mandibular, é um fator que interfere com a autoestima do paciente. Sendo a atratividade facial de cariz intercultural e extremamente subjetiva, as diferentes sensibilidades de perceção conduzem, inevitavelmente, a uma divergência na análise entre profissionais especializados e pacientes. Objetivo: Comparar a perceção estética do perfil facial em pacientes Classe II com acentuada retrusão mandibular submetidos a tratamento, segundo diferentes painéis de observadores (Leigos, Estudantes de Medicina Dentária do 3º, 4º e 5º anos, Médicos Dentistas, Ortodontistas e Outros da área da Medicina Dentária) e avaliar a influência das variáveis género e faixa etária (≤30 anos e >30 anos) na perceção estética da atratividade facial. Material e métodos: Utilizaram-se catorze fotografias de duas crianças Classe II divisão I, com retrusão mandibular acentuada, antes e depois do tratamento ortodôntico e com a simulação da mentoplastia de avanço. Para a avaliação da perceção estética, as imagens foram classificadas segundo uma escala numérica de “0-muito pouco estético” a “10- extremamente estético” por uma amostra de 441 participantes, com idade média de 30,46 anos, das quais, 181 Leigos (4,3%), 91 Estudantes de Medicina Dentária do 3º, 4º e 5º anos (20,6%), 93 Médicos Dentistas (21,1%), 46 Ortodontistas (10,4%), e 20 Outros da área da Medicina Dentária (4,5%). Resultados: Apesar de se constatar um paralelismo de opiniões, existiram diferenças estatisticamente significativas (p <0,05) nas avaliações feitas pelos diferentes painéis de observadores. Regra geral, os Leigos tenderam a atribuir classificações mais elevadas. Os restantes grupos, apesar de não concordarem em todas as imagens, manifestaram opiniões similares entre eles (p >0,05). As fotografias antes do tratamento ortodôntico, independentemente de serem de sorriso ou de perfil, obtiveram cotações mais baixas e as fotografias com a simulação da mentoplastia de avanço foram as mais apreciadas, sendo consideradas extremamente estéticas. Depois do tratamento ortodôntico, as cotações atribuídas já correspondiam a valores considerados estéticos. O perfil lateral obteve sempre cotações inferiores às do perfil frontal correspondente. Conclusão: A retrusão mandibular tem um forte impacto na perceção da atratividade facial. Constatou-se que existiram melhorias significativas das cotações atribuídas no decorrer das etapas de tratamento. Verificou-se um menor rigor crítico por parte dos Leigos quando comparados com os profissionais da área da Medicina Dentária. As variáveis género e faixa etária, regra geral, não apresentaram diferenças estaticamente significativas (p >0,05).
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