Prevalência da obesidade infanto-juvenil na USF Sta Joana: contributo do enfermeiro de família

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Correia, Clara Marisa Silva
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/19035
Resumo: Enquadramento: A obesidade, representa atualmente um dos mais sérios problemas de saúde pública, que afeta crianças e adolescentes. Para a implementação de planos de prevenção eficazes contra a obesidade, deve-se envolver a família das crianças/adolescentes, sendo pertinente que os enfermeiros de família intervenham de modo a implementar estratégias e intervenções orientadas para a família. Objetivos: Os objetivos deste estudo foram, determinar a prevalência de excesso de peso ou de obesidade, caracterizar os hábitos alimentares, frequência alimentar e hábitos de vida da criança/adolescente e identificar a relação entre algumas variáveis e o percentil de IMC da criança/adolescente. Métodos: Desenvolvemos um estudo transversal do tipo exploratório descritivo, de carácter quantitativo, com uma parte correlacional. O método de amostragem foi probabilística e a colheita de dados foi efetuada através da aplicação de um questionário dirigido aos pais das crianças/adolescentes. Foram cumpridos os requisitos éticos e deontológicos para a investigação. Resultados: A amostra foi constituída por 447 crianças/adolescentes dos 6 aos 18 anos de idade da USF Sta. Joana. A prevalência de excesso de peso e obesidade foi de 32,5%. Constatámos que o pequeno-almoço e os lanches, não eram realizados pela totalidade das crianças/adolescentes todos os dias; a sopa e água, não eram consumidas de acordo com as recomendações; e que o consumo dos vários grupos alimentares, não era realizado de forma equilibrada. Verificou-se uma correlação estatisticamente significativa entre o percentil de IMC da criança/adolescente e o nível de escolaridade e IMC dos pais; o consumo de bolachas, bolos ou biscoitos e refrigerantes; e a participação em atividades físicas. Conclusão: Os enfermeiros de família devem avaliar os hábitos alimentares, de exercício físico e de vida das crianças/adolescentes, para poderem definir estratégias com e para a família.
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