Inibidores das Janus Associated Kinases na Terapêutica Farmacológica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Morgado, Manuel
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Santos, Daniela, Mendes, Sofia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25756/rpf.v9i1.127
Resumo: Os inibidores das Janus Associated Kinases (JAK) são uma estratégia recente direcionada para o tratamento de diversas patologias como a artrite reumatoide, a psoríase, a alopecia areata e diversos tipos de cancro. Contudo, estes medicamentos estão associados a reações adversas graves, estando subentendida a importância da monitorização farmacoterapêutica dos doentes submetidos a estes tratamentos. O objetivo do estudo foi efetuar uma revisão dos diferentes inibidores das JAK aprovados no mercado nacional e internacional, as suas indicações terapêuticas e efeitos adversos, bem como as potenciais indicações em investigação dos inibidores das JAK já introduzidos no mercado farmacêutico. Foi, também, efetuada uma revisão dos principais inibidores das JAK que se encontram em investigação clínica.Efetuou-se uma revisão bibliográfica do Resumo das Características do Medicamento (RCM) dos inibidores das JAK disponíveis no mercado farmacêutico, bem como uma pesquisa na base de dados eletrónica da PubMed, recorrendo aos termos «JAK inhibitors», «Janus Associated Kinases inhibitors» e «Janus Kinases inhibitors». Foram considerados os artigos publicados desde janeiro de 2014 até janeiro de 2015, tendo sido incluídos 92 artigos na revisão efetuada. Foram também consultadas as bases de dados da European Medicines Agency (EMA) e da United States Food and Drug Administration (FDA) de forma a identificar os inibidores das JAK autorizados na prática clínica.Atualmente, apenas o ruxolitinib e o tofacitinib estão disponíveis no mercado farmacêutico, subsistindo, ainda, a aprovação do oclatinib enquanto medicamento de uso veterinário. Ambos os fármacos de uso humano apresentam efeitos adversos major ao nível hematológico e imunológico, facto que reforça a importância do papel do farmacêutico no acompanhamento dos doentes implicados nestes tratamentos. Encontram-se em estudos pré-clínicos e clínicos inúmeras moléculas que tentam provar o seu potencial no tratamento de diversas patologias de natureza autoimune, inflamatória e oncológica. Desta forma, é, ainda, necessário aprofundar o conhecimento nesta área por forma a ultrapassar os riscos inerentes à terapia com estes agentes, riscos esses que, contrabalançados com os benefícios do seu uso clínico, têm comprometido o avanço de diversos inibidores das JAK com potencial terapêutico demonstrado.
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