Efeito de 8 semanas de treino de força com e sem eletroestimulação na hipertrofia muscular do biceps brachii

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, João do Amaral
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/9339
Resumo: A electroestimulação tem frequentemente sido utilizada quer no contexto desportivo quer no do fitness para se obter rendimento desportivo e fins estéticos. Contudo, a literatura sobre o seu efeito na hipertrofia muscular é escassa. Desta forma, o objetivo do presente estudo é observar quais os efeitos da electroestimulação, do treino de força e a sua combinação na hipertrofia muscular do músculo bíceps brachii. Para o efeito 40 jovens, do sexo masculino, com uma média de idades de 24,45±3,53 anos, foram divididos de forma randomizada e equatitativa em um grupo que só realizava electroestimulação (GE), outro que só realizava treino de força (GTF), outro que combinava as duas formas de treino (GTFE) e um grupo de controlo (GC). Os grupos experimentais (GE, GTF e GTFE), realizaram um programa de treino específico 2 vezes por semana durante 8 semanas. O grupo de controlo não realizou nenhuma atividade física estruturada. A espessura muscular do músculo bíceps brachii foi obtida através de ultrassonografia, onde foi medida a distância entre o úmero e a camada de gordura subcutânea a 50% e a 60% da distância entre o acrómio e o olecrânio. Os momentos de recolha das imagens de ultrassonografia, em todos os grupos, foram antes da 1ª sessão da 1ª semana (T0), antes da 9ª sessão da 5ª semana (T1) e após 120 horas da 16ª sessão da 8ª semana. Foi observado somente existir diferenças significativas (p<0,005) na espessura muscular do bíceps brachii entre os grupos experimentais (GTF, GE e GTFE) e o GC. Em todos os grupos experimentais, a espessura muscular medida às distâncias de 50% e 60% foram significativamente (p<0,05) superiores no momento T2 em relação aos restantes momentos com exceção no GC. Neste grupo só se observou diferenças significativas (p=0,028) na espessura muscular do bíceps brachii entre os momentos T0 e T1, no membro superior direito a 60% (30,61±1,71 versus 29,39±2,24, respetivamente), nos restantes momentos não foram observadas diferenças significativas. Tendo como base os resultados obtidos no presente estudo podemos concluir que jovens saudáveis podem obter hipertrofia muscular através da electroestimulação, bem como através do treino de força e da combinação das diferentes técnicas, não existindo supremacia de técnica em relação às outras.
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Os grupos experimentais (GE, GTF e GTFE), realizaram um programa de treino específico 2 vezes por semana durante 8 semanas. O grupo de controlo não realizou nenhuma atividade física estruturada. A espessura muscular do músculo bíceps brachii foi obtida através de ultrassonografia, onde foi medida a distância entre o úmero e a camada de gordura subcutânea a 50% e a 60% da distância entre o acrómio e o olecrânio. Os momentos de recolha das imagens de ultrassonografia, em todos os grupos, foram antes da 1ª sessão da 1ª semana (T0), antes da 9ª sessão da 5ª semana (T1) e após 120 horas da 16ª sessão da 8ª semana. Foi observado somente existir diferenças significativas (p<0,005) na espessura muscular do bíceps brachii entre os grupos experimentais (GTF, GE e GTFE) e o GC. Em todos os grupos experimentais, a espessura muscular medida às distâncias de 50% e 60% foram significativamente (p<0,05) superiores no momento T2 em relação aos restantes momentos com exceção no GC. Neste grupo só se observou diferenças significativas (p=0,028) na espessura muscular do bíceps brachii entre os momentos T0 e T1, no membro superior direito a 60% (30,61±1,71 versus 29,39±2,24, respetivamente), nos restantes momentos não foram observadas diferenças significativas. Tendo como base os resultados obtidos no presente estudo podemos concluir que jovens saudáveis podem obter hipertrofia muscular através da electroestimulação, bem como através do treino de força e da combinação das diferentes técnicas, não existindo supremacia de técnica em relação às outras.Electrostimulation has often been used in both Sport and Fitness settings to achieve sporting performance and aesthetic purposes. However, the literature on its effect on muscle hypertrophy is scarce. Thus, the aim of the present study is to observe the effects of electrostimulation, strength training and their combination on muscle hypertrophy of the biceps brachii muscle. For this purpose, 40 young men, with a mean age of 24.45 ± 3.53 years, were randomly and equatitatively divided in a group that only performed electrostimulation (GE), another that only performed strength training (GTF), another that combined the two forms of training (GTFE) and a control group (CG). The experimental groups (GE, GTF and GTFE) performed a specific training program twice a week for 8 weeks. The control group did not perform any structured physical activity. Muscle thickness of the biceps brachii muscle was obtained by ultrasonography, where the distance between the humerus and the subcutaneous fat layer was measured at 50% and 60% of the distance between the acromion and the olecranon. Ultrasonography images were collected in all groups before the first session of the first week (T0), before the 9th session of the 5th week (T1) and after 120 hours of the 16th session of the 8th week. There were only significant differences (p = 0.028) in muscle thickness of the biceps brachii between the T0 and T1 moments were observed in the right upper limb at 60% (30.61 ± 1.71 versus 29.39 ± 2.24, respectively), in the other moments no significant differences were observed. Based on the results obtained in the present study, we can conclude that healthy youngsters can obtain muscular hypertrophy through electrostimulation, as well as strength training and the combination of different techniques, and there is no supremacy of technique in relation to the others.2019-06-18T15:27:01Z2019-04-09T00:00:00Z2019-04-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/9339pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessCosta, João do Amaralreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:35:00Zoai:repositorio.utad.pt:10348/9339Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:01:07.391588Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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