Comportamento osteoblástico em novas superfícies implantares de zircónia: estudo in vitro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Beatriz Ferreira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/41327
Resumo: Objetivos: Avaliar o comportamento osteoblástico em superfícies de zircónia texturizadas por laser Nd:YAG. Materiais e Métodos: Discos de zircónia foram tratados superficialmente com laser Nd:YAG em função dos grupos de estudo: diferentes texturas (sulcos e pirâmides), espaçamento (25µm, 30µm e 35µm) e número de passagens de laser (1, 2, 4 e 8). Foram utilizados como controlo discos tratados com jateamento e ataque ácido. Osteoblastos humanos (hFOB 1.19) foram cultivados nestas superfícies e a sua viabilidade celular foi avaliada aos 1, 3, 7 e 14 dias usando um método comercial à base de resazurina. A morfologia e adesão celulares foram observadas através de microscopia eletrónica de varrimento (FEG-SEM). A produção de colagénio tipo I foi avaliada aos 3 dias através de ensaio enzimático de imuno-absorção - ELISA. A atividade da fosfatase alcalina (ALP) foi medida aos 7 e aos 14 dias através de técnica enzimática colorimétrica. Todos os resultados foram apresentados como média ± desvio padrão. Foram realizadas comparações entre grupos através do teste ANOVA ou testes de Mann-Whitney (teste post-hoc de Tukey) usando um software de estatística e a significância foi definida como p<0,05. Resultados: A proliferação e viabilidade celular aumentaram em todos os grupos ao longo do tempo com valores significativamente superiores nos grupos de teste quando comparados com o grupo de controlo aos 7 e 14 dias de cultura (p<0,05). Os níveis de colagénio tipo I revelaram- se estatisticamente superiores nos grupos tratados com laser (p<0,05). Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas na atividade da ALP entre os grupos de teste e controlo em nenhum dos tempos (p>0,05). Conclusão: Os resultados sugerem que as superfícies implantares de zircónia texturizadas por laser beneficiam a resposta biológica dos osteoblastos. No entanto, as diferenças entre texturas, espaçamento à escala testada e número de passagens de laser não parecem influenciar a resposta celular.
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