Desenvolvimento da candidatura da cidade de Viseu à Rede Internacional Slow Cities/Cittaslow

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Pedro Filipe Fernandes
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/3102
Resumo: O “boom” turístico pós-segunda Guerra Mundial marcou um ponto determinante para o turismo da era contemporânea, tornando-o um produto acessível à maioria da população e não apenas para as classes socais com mais poder económico. No final do século XX, o turismo mundial era dominado por um tipo de turismo massificado. O turismo refletia o estilo de vida das sociedades ocidentais desenvolvidas, onde o ritmo acelerado dominava e a quantidade era valorizada em detrimento da qualidade (Timms & Conway, 2012). O uso do avião para as deslocações turísticas tornou-se padronizado e excessivo, sendo atualmente, o meio de transporte que mais contribui para as emissões de dióxido de carbono (Hall, 2009). Segundo Simpson, Gössling, Scott, Hall e Gladin (2008), a indústria mundial do turismo contribui entre 5% e 14% para as emissões de gases de efeito de estufa. O mundo precisava abrandar, e é então que, em 1986, surge o movimento Slow, que tenta contrariar toda esta instabilidade, lutando pela sustentabilidade socioeconómica das pequenas localidades, pela identidade cultural e pelo respeito pela natureza (Pietrykowski, 2004). O movimento Slow Tourism é um segmento de mercado emergente e em clara expansão (Lumdson & Macgrath, 2011; Mintel International Group Ltd, 2009), sendo este tipo de turismo uma alternativa credível aos atuais produtos turísticos de sol e praia e turismo cultural (Lumsdon & Mcgrath, 2011). Em 2007, na World Travel Market em Londres, foi previsto que o Slow Tourism iria crescer a uma média de 10% ao ano na Europa ocidental. De forma a aprofundar e conhecer o tema abordado, foi necessária uma análise do movimento Slow, mais concretamente o movimento Slow Cities ou Cittaslow, que para Mayer e Knox (2006), é uma das principais alternativas slow estabelecidas na sociedade.
id RCAP_a9620097c72febc67d1cfb769b4bea3a
oai_identifier_str oai:repositorio.ipv.pt:10400.19/3102
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Desenvolvimento da candidatura da cidade de Viseu à Rede Internacional Slow Cities/CittaslowMovimento SlowSlow Cities (Cittaslow)Slow TourismSlow TravelSlow FoodDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::Economia e GestãoO “boom” turístico pós-segunda Guerra Mundial marcou um ponto determinante para o turismo da era contemporânea, tornando-o um produto acessível à maioria da população e não apenas para as classes socais com mais poder económico. No final do século XX, o turismo mundial era dominado por um tipo de turismo massificado. O turismo refletia o estilo de vida das sociedades ocidentais desenvolvidas, onde o ritmo acelerado dominava e a quantidade era valorizada em detrimento da qualidade (Timms & Conway, 2012). O uso do avião para as deslocações turísticas tornou-se padronizado e excessivo, sendo atualmente, o meio de transporte que mais contribui para as emissões de dióxido de carbono (Hall, 2009). Segundo Simpson, Gössling, Scott, Hall e Gladin (2008), a indústria mundial do turismo contribui entre 5% e 14% para as emissões de gases de efeito de estufa. O mundo precisava abrandar, e é então que, em 1986, surge o movimento Slow, que tenta contrariar toda esta instabilidade, lutando pela sustentabilidade socioeconómica das pequenas localidades, pela identidade cultural e pelo respeito pela natureza (Pietrykowski, 2004). O movimento Slow Tourism é um segmento de mercado emergente e em clara expansão (Lumdson & Macgrath, 2011; Mintel International Group Ltd, 2009), sendo este tipo de turismo uma alternativa credível aos atuais produtos turísticos de sol e praia e turismo cultural (Lumsdon & Mcgrath, 2011). Em 2007, na World Travel Market em Londres, foi previsto que o Slow Tourism iria crescer a uma média de 10% ao ano na Europa ocidental. De forma a aprofundar e conhecer o tema abordado, foi necessária uma análise do movimento Slow, mais concretamente o movimento Slow Cities ou Cittaslow, que para Mayer e Knox (2006), é uma das principais alternativas slow estabelecidas na sociedade.ABSTRACT: The post World War II tourism boom was a turning point on the contemporary tourism era, making it an accessible product for the majority of the population and not only for the higher social classes. In the late 20th century, the global tourism was characterized by its massiveness. Tourism reflected the development of western society’s lifestyle, where quantity was valued over quality (Timms & Conway, 2012). The use of airplane travel in tourism became standard, being currently the mean of transportation that contributes the most to carbon dioxide emissions (Hall, 2009). According to Simpson (2008), the world tourism industry contributes in between 5% to 14% to the greenhouse gas emissions. The world needed to slow down. In 1986 the Slow Tourism movement tried to counteract this instability, fighting for social and economic sustainability of small towns, cultural identity, and respect for nature (Pietrykowski, 2004). The Slow Tourism movement is an emerging segment in clear expansion (Lumdson & Macgrath, 2011; Mintel, 2009), being a credible alternative to sun and beach tourism products, as well as cultural tourism (Lumsdon & Mcgrath, 2011). In 2007 the World Travel Market in London predicted a Slow Tourism growth at an average rate of 10% a year in Western Europe. In order to broaden and better understand the subject, an analysis of the Slow Movement is necessary, specially Slow Cities or Cittaslow Movement, which is one of the main Slow alternatives established in today's society (Mayer & Knox, 2006).Seabra, CláudiaBarroco, CristinaRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuFerreira, Pedro Filipe Fernandes2016-02-29T16:55:57Z2015-11-202016-022015-11-20T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/3102TID:201086387porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:26:24Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/3102Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:42:10.621097Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Desenvolvimento da candidatura da cidade de Viseu à Rede Internacional Slow Cities/Cittaslow
title Desenvolvimento da candidatura da cidade de Viseu à Rede Internacional Slow Cities/Cittaslow
spellingShingle Desenvolvimento da candidatura da cidade de Viseu à Rede Internacional Slow Cities/Cittaslow
Ferreira, Pedro Filipe Fernandes
Movimento Slow
Slow Cities (Cittaslow)
Slow Tourism
Slow Travel
Slow Food
Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Economia e Gestão
title_short Desenvolvimento da candidatura da cidade de Viseu à Rede Internacional Slow Cities/Cittaslow
title_full Desenvolvimento da candidatura da cidade de Viseu à Rede Internacional Slow Cities/Cittaslow
title_fullStr Desenvolvimento da candidatura da cidade de Viseu à Rede Internacional Slow Cities/Cittaslow
title_full_unstemmed Desenvolvimento da candidatura da cidade de Viseu à Rede Internacional Slow Cities/Cittaslow
title_sort Desenvolvimento da candidatura da cidade de Viseu à Rede Internacional Slow Cities/Cittaslow
author Ferreira, Pedro Filipe Fernandes
author_facet Ferreira, Pedro Filipe Fernandes
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Seabra, Cláudia
Barroco, Cristina
Repositório Científico do Instituto Politécnico de Viseu
dc.contributor.author.fl_str_mv Ferreira, Pedro Filipe Fernandes
dc.subject.por.fl_str_mv Movimento Slow
Slow Cities (Cittaslow)
Slow Tourism
Slow Travel
Slow Food
Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Economia e Gestão
topic Movimento Slow
Slow Cities (Cittaslow)
Slow Tourism
Slow Travel
Slow Food
Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Economia e Gestão
description O “boom” turístico pós-segunda Guerra Mundial marcou um ponto determinante para o turismo da era contemporânea, tornando-o um produto acessível à maioria da população e não apenas para as classes socais com mais poder económico. No final do século XX, o turismo mundial era dominado por um tipo de turismo massificado. O turismo refletia o estilo de vida das sociedades ocidentais desenvolvidas, onde o ritmo acelerado dominava e a quantidade era valorizada em detrimento da qualidade (Timms & Conway, 2012). O uso do avião para as deslocações turísticas tornou-se padronizado e excessivo, sendo atualmente, o meio de transporte que mais contribui para as emissões de dióxido de carbono (Hall, 2009). Segundo Simpson, Gössling, Scott, Hall e Gladin (2008), a indústria mundial do turismo contribui entre 5% e 14% para as emissões de gases de efeito de estufa. O mundo precisava abrandar, e é então que, em 1986, surge o movimento Slow, que tenta contrariar toda esta instabilidade, lutando pela sustentabilidade socioeconómica das pequenas localidades, pela identidade cultural e pelo respeito pela natureza (Pietrykowski, 2004). O movimento Slow Tourism é um segmento de mercado emergente e em clara expansão (Lumdson & Macgrath, 2011; Mintel International Group Ltd, 2009), sendo este tipo de turismo uma alternativa credível aos atuais produtos turísticos de sol e praia e turismo cultural (Lumsdon & Mcgrath, 2011). Em 2007, na World Travel Market em Londres, foi previsto que o Slow Tourism iria crescer a uma média de 10% ao ano na Europa ocidental. De forma a aprofundar e conhecer o tema abordado, foi necessária uma análise do movimento Slow, mais concretamente o movimento Slow Cities ou Cittaslow, que para Mayer e Knox (2006), é uma das principais alternativas slow estabelecidas na sociedade.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-11-20
2015-11-20T00:00:00Z
2016-02-29T16:55:57Z
2016-02
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.19/3102
TID:201086387
url http://hdl.handle.net/10400.19/3102
identifier_str_mv TID:201086387
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799130889089712128