Neurocognição e infecção por VIH: Implicações para a adesão à terapêutica, qualidade de vida e saúde mental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Margalho, Renata
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Mendonça, Nuno, Pereira, Marco
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/20681
Resumo: O Vírus da Imunodeficiência Humana Adquirida (VIH), sendo um agente infeccioso, tem implicações sistémicas com consequências no funcionamento global do indivíduo. Neste contexto, os aspectos neurocognitivos tornam-se fundamentais devido à sua relação com adesão, qualidade de vida e saúde mental. Com efeito, quanto maior a conservação neurocognitiva maior a probabilidade de adesão à terapêutica, bem-estar físico e emocional. No âmbito da infecção por VIH, temos vindo a assistir a uma alteração epidemiológica das perturbações cognitivas, passando de uma prevalência da demência para a perturbação cognitiva ligeira a moderada. O desempenho neurocognitivo tem um padrão específico sendo influenciado por diversos factores relativos ao vírus, ao hospedeiro, bem como a aspectos dos planos comportamental e social. Ainda que não consensual a relação entre tratamento antiretroviral, adesão e neurocognição vários estudos têm demonstrado a influência positiva entre adesão à HAART e melhoria da neurocognição. Neste sentido, contribuindo para a integridade neurocognitiva consequentemente contribuímos para saúde mental e qualidade de vida dos doentes infectados por VIH.
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