Relação terapêutica e adesão em doentes portadores da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Margalho, Renata
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Paixão, Rui, Pereira, Marco
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/20686
Resumo: O objectivo do presente estudo é avaliar a influência da relação terapêutica no processo de adesão. A amostra é constituída por 81 doentes com média de idade de 38.7 anos, distribuídos em dois grupos: O grupo de doentes que definiu a relação terapêutica como sendo positiva e como sendo negativa. A maior proporção de doentes que não adere à medicação classificam a relação terapêutica como negativa. Ainda o grupo de doentes que percepciona a relação terapêutica como negativa apresenta índices elevados na dimensão hostilidade, em comparação com o grupo que caracteriza a relação terapêutica como sendo positiva. A adesão e a relação terapêutica são variáveis marcadas por um conjunto de elementos comuns, nomeadamente no que diz respeito às expectativas em relação à eficácia do tratamento e à percepção da competência do médico (onde se inclui o discurso claro e objectivo), entre outras. Estes parâmetros são, portanto, fulcrais, uma vez que contribuem para a implicação do doente no processo de tratamento.
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