Avaliação de piriproxifeno como ferramenta para estratégias de controlo vetorial de Aedes aegypti (Linnaeus, 1762) na Ilha da Madeira: estudo piloto na região do Paúl do Mar
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/19830 |
Resumo: | O piriproxifeno (PPF), químico que mimetiza a hormona juvenil dos insetos, é um composto promissor para o controlo de Aedes aegypti (Linnaeus, 1762). Este larvicida interfere no desenvolvimento dos mosquitos, inibindo a emergência dos adultos e causando a esterilização das fêmeas após contato. Este químico tem também a particularidade de atuar em doses muito reduzidas, o que permite a sua dispersão entre criadouros tratados e não tratados através dos próprios mosquitos, no ato de oviposição e repouso. Assim, o objetivo deste trabalho foi o de avaliar a eficácia da auto-disseminação de piriproxifeno pela população de Ae. aegypti na freguesia do Paúl do Mar, concelho da Calheta, na Ilha da Madeira, como metodologia de controlo vetorial. Primeiramente, foi realizada a otimização da metodologia a aplicar. Comparou-se a eficácia de armadilhas BG-sentinel® com as armadilhas GAT® por forma a decidir qual seria o modo mais eficaz de disseminação de PPF a utilizar. Face à estrutura das armadilhas GAT, que inclui uma rede impregnada com inseticida, foram realizados testes de suscetibilidade a inseticidas da OMS às populações de Ae. aegypti do Paúl do Mar e Funchal, e testes de cone OMS para testar a eficácia das redes impregnadas das armadilhas GAT. O estudo de auto-disseminação foi dividido em pré-tratamento, tratamento e pós-tratamento. Na primeira fase foram avaliadas as densidades da população adulta e determinado o tempo de desenvolvimento e a taxa de emergência de adultos provenientes de larvas de 3º instar Ae. aegypti de 37 criadouros sentinela, na ausência de PPF. Na segunda, foi realizada a auto-disseminação de PPF recorrendo armadilhas BG-sentinel® como estações de disseminação. Para avaliar o efeito da disseminação, no pós-tratamento, as densidades de Ae. aegypti foram avaliadas. Por último, foi realizado um bioensaio de transferência de PPF entre machos expostos e fêmeas não expostas, por forma a analisar os efeitos esterilizantes deste químico utilizando os machos como veículo de disseminação. Os resultados revelaram que as armadilhas BG-sentinel® são mais eficazes na captura de Ae. aegypti, e, como tal, foram utilizadas como estações de disseminação. Além disso, verificou-se que a população de Ae. aegypti é resistente a vários inseticidas e que as redes impregnadas das armadilhas GAT® não são eficazes para captura de exemplares desta espécie. Quanto ao estudo de auto-disseminação, houve diferenças estatisticamente significativas na emergência de adultos nos criadouros sentinela entre o pré e o pós-tratamento (P<0.0001). A avaliação da abundância de Ae. aegypti após a auto-disseminação de PPF revelou que não houve diferenças no total de fêmeas colhidas (P>0.05) antes e após a disseminação de PPF no Paúl do Mar. No entanto, o número de ovos depositados nas ovitraps no Paúl do Mar decresceu abruptamente após o período de disseminação de PPF. O bioensaio de transferência de PPF, embora preliminar, sugere que a ação de PPF pode afetar a prógene que advém da exposição dos seus progenitores machos ao PPF. Concluindo, os resultados obtidos demostram que a auto-disseminação de PPF pode ser uma estratégia de controlo de Ae. aegypti eficaz na Madeira. |
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Avaliação de piriproxifeno como ferramenta para estratégias de controlo vetorial de Aedes aegypti (Linnaeus, 1762) na Ilha da Madeira: estudo piloto na região do Paúl do MarParasitologia médicaAedes aegyptiPiriproxifenoMadeiraDomínio/Área Científica::Ciências MédicasO piriproxifeno (PPF), químico que mimetiza a hormona juvenil dos insetos, é um composto promissor para o controlo de Aedes aegypti (Linnaeus, 1762). Este larvicida interfere no desenvolvimento dos mosquitos, inibindo a emergência dos adultos e causando a esterilização das fêmeas após contato. Este químico tem também a particularidade de atuar em doses muito reduzidas, o que permite a sua dispersão entre criadouros tratados e não tratados através dos próprios mosquitos, no ato de oviposição e repouso. Assim, o objetivo deste trabalho foi o de avaliar a eficácia da auto-disseminação de piriproxifeno pela população de Ae. aegypti na freguesia do Paúl do Mar, concelho da Calheta, na Ilha da Madeira, como metodologia de controlo vetorial. Primeiramente, foi realizada a otimização da metodologia a aplicar. Comparou-se a eficácia de armadilhas BG-sentinel® com as armadilhas GAT® por forma a decidir qual seria o modo mais eficaz de disseminação de PPF a utilizar. Face à estrutura das armadilhas GAT, que inclui uma rede impregnada com inseticida, foram realizados testes de suscetibilidade a inseticidas da OMS às populações de Ae. aegypti do Paúl do Mar e Funchal, e testes de cone OMS para testar a eficácia das redes impregnadas das armadilhas GAT. O estudo de auto-disseminação foi dividido em pré-tratamento, tratamento e pós-tratamento. Na primeira fase foram avaliadas as densidades da população adulta e determinado o tempo de desenvolvimento e a taxa de emergência de adultos provenientes de larvas de 3º instar Ae. aegypti de 37 criadouros sentinela, na ausência de PPF. Na segunda, foi realizada a auto-disseminação de PPF recorrendo armadilhas BG-sentinel® como estações de disseminação. Para avaliar o efeito da disseminação, no pós-tratamento, as densidades de Ae. aegypti foram avaliadas. Por último, foi realizado um bioensaio de transferência de PPF entre machos expostos e fêmeas não expostas, por forma a analisar os efeitos esterilizantes deste químico utilizando os machos como veículo de disseminação. Os resultados revelaram que as armadilhas BG-sentinel® são mais eficazes na captura de Ae. aegypti, e, como tal, foram utilizadas como estações de disseminação. Além disso, verificou-se que a população de Ae. aegypti é resistente a vários inseticidas e que as redes impregnadas das armadilhas GAT® não são eficazes para captura de exemplares desta espécie. Quanto ao estudo de auto-disseminação, houve diferenças estatisticamente significativas na emergência de adultos nos criadouros sentinela entre o pré e o pós-tratamento (P<0.0001). A avaliação da abundância de Ae. aegypti após a auto-disseminação de PPF revelou que não houve diferenças no total de fêmeas colhidas (P>0.05) antes e após a disseminação de PPF no Paúl do Mar. No entanto, o número de ovos depositados nas ovitraps no Paúl do Mar decresceu abruptamente após o período de disseminação de PPF. O bioensaio de transferência de PPF, embora preliminar, sugere que a ação de PPF pode afetar a prógene que advém da exposição dos seus progenitores machos ao PPF. Concluindo, os resultados obtidos demostram que a auto-disseminação de PPF pode ser uma estratégia de controlo de Ae. aegypti eficaz na Madeira.The pyriproxyfen (PPF), a chemical that mimics juvenile hormone of insects, is a promising compound for the control of Aedes aegypti (Linnaeus, 1762). This larvicide interferes with the development of mosquitoes by inhibiting the emergence of adults, and may cause sterilization of female mosquitoes. This chemical acts in very low doses, which allows the mosquitoes to carry this chemical from treated breeding sites to untreated water collections during the act of oviposition and/or resting. Thus, the aim of this study was to evaluate the effectiveness of pyriproxyfen auto-dissemination by Ae. aegypti in the village of Paul do Mar, Calheta, Madeira Island, as vector control strategy. First, we optimized the methodology to be applied. The effectiveness of BG-Sentinel® traps and GAT trap®s were compared in order to decide which trap would act as PPF dissemination stations. Since GAT traps have an insecticide impregnated net WHO insecticide susceptibility tests were carried-out with Ae. aegypti populations of Paúl do Mar and Funchal. Cone tests were also used according WHO protocols to access the effectiveness of the GAT’s insecticide impregnated net. The auto-dissemination study was divided into pre-treatment, treatment and post-treatment. During the first phase Ae. aegypti adult’s density was evaluated and the development time and adult emergence rate of 3th instar larvae were determined in 37 sentinel breeding sites, in the absence of PPF. In the second phase, PPF dissemination was carried-out using BG-sentinel® traps as dissemination stations. To evaluate the effect of PPF dissemination, in the third phase Ae. aegypti densitites were determined. Finally, a PPF transfer bioassay between exposed males and non-exposed females was performed to evaluate the sterilizing effects of this mode of dissemination. The results showed that BG-Sentinel® traps are more effective to capture Ae. aegypti, and thus, were used as dissemination stations. Furthermore, it was found that Ae. aegypti is resistant to various insecticides, and the GAT impregnated nets are not effective to capture specimens of this species. As for the auto-dissemination study, there were statistically significant differences in adult emergence of larvae of sentinel breeding sites between the pre- and post-treatment (P <0.0001). The assessment of Ae. aegypti densities after PPF dissemination revealed no differences in the total number of collected females (p> 0.05), before and after the dissemination of PPF in Paul do Mar. However, the number of eggs laid in the ovitraps of Paul do Mar decreased abruptly after the PPF dissemination period. Regarding PPF transference bioassay, although preliminary, results suggested that PPF may affect the progeny of males exposed to PPF. In conclusion, results have shown that PPF auto-dissemination is a promising control strategy for Ae. aegypti in Madeira Island.Instituto de Higiene e Medicina TropicalSOUSA, Carla A.RUNPIRES, Bianca Maria Parreira2018-08-31T00:30:21Z2015-072015-072015-07-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/19830TID:201184451porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T04:02:07Zoai:run.unl.pt:10362/19830Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:25:44.025438Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O piriproxifeno (PPF), químico que mimetiza a hormona juvenil dos insetos, é um composto promissor para o controlo de Aedes aegypti (Linnaeus, 1762). Este larvicida interfere no desenvolvimento dos mosquitos, inibindo a emergência dos adultos e causando a esterilização das fêmeas após contato. Este químico tem também a particularidade de atuar em doses muito reduzidas, o que permite a sua dispersão entre criadouros tratados e não tratados através dos próprios mosquitos, no ato de oviposição e repouso. Assim, o objetivo deste trabalho foi o de avaliar a eficácia da auto-disseminação de piriproxifeno pela população de Ae. aegypti na freguesia do Paúl do Mar, concelho da Calheta, na Ilha da Madeira, como metodologia de controlo vetorial. Primeiramente, foi realizada a otimização da metodologia a aplicar. Comparou-se a eficácia de armadilhas BG-sentinel® com as armadilhas GAT® por forma a decidir qual seria o modo mais eficaz de disseminação de PPF a utilizar. Face à estrutura das armadilhas GAT, que inclui uma rede impregnada com inseticida, foram realizados testes de suscetibilidade a inseticidas da OMS às populações de Ae. aegypti do Paúl do Mar e Funchal, e testes de cone OMS para testar a eficácia das redes impregnadas das armadilhas GAT. O estudo de auto-disseminação foi dividido em pré-tratamento, tratamento e pós-tratamento. Na primeira fase foram avaliadas as densidades da população adulta e determinado o tempo de desenvolvimento e a taxa de emergência de adultos provenientes de larvas de 3º instar Ae. aegypti de 37 criadouros sentinela, na ausência de PPF. Na segunda, foi realizada a auto-disseminação de PPF recorrendo armadilhas BG-sentinel® como estações de disseminação. Para avaliar o efeito da disseminação, no pós-tratamento, as densidades de Ae. aegypti foram avaliadas. Por último, foi realizado um bioensaio de transferência de PPF entre machos expostos e fêmeas não expostas, por forma a analisar os efeitos esterilizantes deste químico utilizando os machos como veículo de disseminação. Os resultados revelaram que as armadilhas BG-sentinel® são mais eficazes na captura de Ae. aegypti, e, como tal, foram utilizadas como estações de disseminação. Além disso, verificou-se que a população de Ae. aegypti é resistente a vários inseticidas e que as redes impregnadas das armadilhas GAT® não são eficazes para captura de exemplares desta espécie. Quanto ao estudo de auto-disseminação, houve diferenças estatisticamente significativas na emergência de adultos nos criadouros sentinela entre o pré e o pós-tratamento (P<0.0001). A avaliação da abundância de Ae. aegypti após a auto-disseminação de PPF revelou que não houve diferenças no total de fêmeas colhidas (P>0.05) antes e após a disseminação de PPF no Paúl do Mar. No entanto, o número de ovos depositados nas ovitraps no Paúl do Mar decresceu abruptamente após o período de disseminação de PPF. O bioensaio de transferência de PPF, embora preliminar, sugere que a ação de PPF pode afetar a prógene que advém da exposição dos seus progenitores machos ao PPF. Concluindo, os resultados obtidos demostram que a auto-disseminação de PPF pode ser uma estratégia de controlo de Ae. aegypti eficaz na Madeira. |
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