Ativar a construção do pensamento crítico desde o jardim-de-infância

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marchão, Amélia de Jesus
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/7399
Resumo: No quadro das pedagogias hodiernas da infância a criança é entendida como um ser com agência, como uma cidadã com direitos e com deveres. No jardim- -de-infância, e no entendimento da criança como cidadã, a intervenção da educadora de infância deve promover a emergência do pensamento crítico da criança para que a mesma aprenda a participar, a fazer escolhas, a tomar decisões e a construir uma atitude mais crítica e facilitadora da sua integração na sociedade. É do esmiuçar de um estudo que se desenvolveu, e que observou e interpretou criticamente as práticas das educadoras de infância, que resulta a identificação do processo de participação no planeamento e na escuta da voz das crianças como uma das principais estratégias para a construção do pensamento crítico. Nessas estratégias, o empenhamento das educadoras e o modo de questionamento por estas utilizado concorrem também para a agilização do pensamento mais elaborado da criança e para a sua participação mais ativa no quotidiano do jardim de infância. Deste modo, conclui-se que, quando associados, a participação das crianças no planeamento, os processos de escuta e o empenhamento das educadoras são fundamentais na criação de oportunidades para as crianças usarem o seu pensamento de modo mais complexo e crítico.
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Nessas estratégias, o empenhamento das educadoras e o modo de questionamento por estas utilizado concorrem também para a agilização do pensamento mais elaborado da criança e para a sua participação mais ativa no quotidiano do jardim de infância. Deste modo, conclui-se que, quando associados, a participação das crianças no planeamento, os processos de escuta e o empenhamento das educadoras são fundamentais na criação de oportunidades para as crianças usarem o seu pensamento de modo mais complexo e crítico.As part of today’s childhood pedagogies the child is understood as a being with the agency, as a citizen with rights and duties. In kindergarten, and in the understanding of the child as a citizen, the intervention of the kindergarten teacher must promote the emergence of critical thinking of the child, so he or she can learn to participate, to make choices, to make decisions and to build a more critical attitude and facilitating their integration in society. It is from the scrutinizing of a study that has been developed, and that observed and critically interpreted the practices of kindergarten teachers, that results the identification of the process of participation in the planning and in the listening of children’s voices as a major strategy for the construction of critical thinking. In these strategies, the commitment of the educators and the questioning mode used by these also contribute to the streamlining of the more elaborate thinking of children and for their more active participation in the kindergarten daily routine. Thus, it is concluded that, when combined, children’s participation in planning, the listening processes and the commitment of educators are essential in creating opportunities for children to use their more complex and critical thinking.Dans le cadre des pédagogies actuelles sur l’enfance, l’enfant est perçu comme un être qui agit, un citoyen avec des droits et des devoirs. A l’école maternelle, en comprenant l’enfant en tant que citoyen, l’intervention de l’enseignante doit favoriser l’émergence de la pensée critique chez celui-ci afin qu’il apprenne à participer, à faire des choix, à prendre des décisions et à construire une attitude plus critique qui aidera à son intégration dans la société. De l’examen minutieux d’une étude mise au point pour observer et interpréter de manière critique les pratiques des enseignantes de la maternelle, résulte l’identification du processus de participation à la planification et d’écoute de la voix des enfants comme stratégie clé pour la construction de la pensée critique. Dans ces stratégies, l’engagement des enseignantes de la maternelle et le mode de questionnement qu’elles utilisent contribuent également à rendre plus rapide la réflexion plus élaborée des enfants et leur participation plus active au travail quotidien de la maternelle. De là, on conclut que, lorsqu’ils sont combinés, la participation des enfants aux processus de planification, les processus d’écoute et l’engagement des enseignantes sont essentiels à la création de possibilités pour que les enfants utilisent leur pensée de façon plus complexe et critique.En el cuadro de las pedagogías modernas de infancia el niño es entendido como un ser con capacidad para actuar, como un ciudadano con derechos y con deberes. En el jardín de infancia, y en el entendimiento del niño como ciudadano, la intervención de la educadora de infancia debe promover la emergencia del pensamiento crítico del niño para que el mismo aprenda a participar, a escoger, a tomar decisiones y a construir una actitud más crítica y facilitadora de su integración en la sociedad. Es a partir del análisis minucioso de un estudio que se desarrolló, y que observó e interpretó críticamente las prácticas de las educadoras de infancia, de donde resulta la identificación del proceso de participación en la planificación y en la escucha de la voz de los niños como una de las principales estrategias para la construcción del pensamiento crítico. En esas estrategias, el empeño da las educadoras y el modo de cuestionamiento por estas utilizado contribuyen también a la agilización del pensamiento más elaborado del niño y a su participación más activa en el día a día del jardín de infancia. De este modo, se concluye que, cuando asociados, la participación de los niños en la planificación, los procesos de escucha y el empeño de las educadoras son fundamentales en la creación de oportunidades para que los niños usen su pensamiento de modo más complejo y crítico.Edições Universitárias Lusófonas2016-10-24T13:21:38Z2016-01-01T00:00:00Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/7399por1646-401XMarchão, Amélia de Jesusinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T01:33:50Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/7399Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:59:31.786231Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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