Estudo RADAR: Risco Aumentado de Diabetes em Amarante
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732012000100004 |
Resumo: | Objectivos: Caracterizar os utentes dos Cuidados de Saúde Primários quanto ao risco de virem a desenvolver Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). Tipo de estudo: Observacional, descritivo e transversal. Local: Centro de Saúde (CS) de Amarante. População: Utentes inscritos no CS de Amarante com idades compreendidas entre os 18 e os 79 anos (N=28523). Métodos: Foi aleatorizada uma amostra de 500 utentes. Para determinar o risco de desenvolver DM2 foi usado o Finnish Diabetes Risk Score (FINDRISC) que considera oito fatores de risco da doença para calcular o risco total. As variáveis em estudo foram o género e os fatores de risco de DM2 incluídos no FINDRISC. Foi realizada a análise estatística descritiva e inferencial dos dados. Resultados: Aplicando o questionário FINDRISC, 12,8% dos indivíduos apresentaram um risco elevado (pontuação = 15) de desenvolver DM2 nos próximos 10 anos. Em relação aos fatores de risco de DM2 avaliados, verificou-se que 18% apresentava IMC = 30kg/m², 25% não comia frutas e vegetais diariamente, 29% tomava medicação para a hipertensão arterial, 42% apresentava perímetro abdominal compatível com obesidade central, 45% tinha pelo menos um familiar de 1.º ou 2.º grau com diagnóstico de DM2 e 45% não praticava atividade física regularmente. Conclusões: Este estudo sugere que cerca de um em cada oito utentes observados ao nível dos CSP apresentam um risco elevado (FINDRISC = 15) de desenvolver diabetes nos próximos 10 anos. Os resultados encontrados reforçam a importância da utilização de uma escala de avaliação de risco, simples e de fácil aplicação, que permita ao médico de família intervir precocemente alertando o doente para o seu risco e promovendo estilos de vida saudável. |
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Objectivos: Caracterizar os utentes dos Cuidados de Saúde Primários quanto ao risco de virem a desenvolver Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). Tipo de estudo: Observacional, descritivo e transversal. Local: Centro de Saúde (CS) de Amarante. População: Utentes inscritos no CS de Amarante com idades compreendidas entre os 18 e os 79 anos (N=28523). Métodos: Foi aleatorizada uma amostra de 500 utentes. Para determinar o risco de desenvolver DM2 foi usado o Finnish Diabetes Risk Score (FINDRISC) que considera oito fatores de risco da doença para calcular o risco total. As variáveis em estudo foram o género e os fatores de risco de DM2 incluídos no FINDRISC. Foi realizada a análise estatística descritiva e inferencial dos dados. Resultados: Aplicando o questionário FINDRISC, 12,8% dos indivíduos apresentaram um risco elevado (pontuação = 15) de desenvolver DM2 nos próximos 10 anos. Em relação aos fatores de risco de DM2 avaliados, verificou-se que 18% apresentava IMC = 30kg/m², 25% não comia frutas e vegetais diariamente, 29% tomava medicação para a hipertensão arterial, 42% apresentava perímetro abdominal compatível com obesidade central, 45% tinha pelo menos um familiar de 1.º ou 2.º grau com diagnóstico de DM2 e 45% não praticava atividade física regularmente. Conclusões: Este estudo sugere que cerca de um em cada oito utentes observados ao nível dos CSP apresentam um risco elevado (FINDRISC = 15) de desenvolver diabetes nos próximos 10 anos. Os resultados encontrados reforçam a importância da utilização de uma escala de avaliação de risco, simples e de fácil aplicação, que permita ao médico de família intervir precocemente alertando o doente para o seu risco e promovendo estilos de vida saudável. |
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