Diagnóstico de doença e literacia em saúde: que associações?
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862018000100017 |
Resumo: | A literatura revela que indivíduos que sofrem de alguma doença apresentam valores mais baixos de literacia em saúde, comparativamente àqueles sem um diagnóstico médico. Seria expectável que, quando acompanhados a longo prazo pelo sistema de cuidados de saúde, beneficiassem de um eventual efeito promotor da literacia em saúde resultante desse envolvimento. O presente estudo transversal visa comparar pessoas com e sem diagnóstico médico de doença quanto à literacia em saúde. Foram estudados dois grupos: Grupo 1 - “sem doença”, constituído por 258 participantes, com idades entre os 18 e os 71 anos (M=33,36; DP=13,08), tendo a maioria o Ensino Superior (64,7%). Grupo 2 - “com doença”, composto por 57 participantes, com idades entre os 18 e os 78 anos (M=42,70; DP=17,55), tendo a maioria o Ensino Superior (61,5%). Administrou-se um questionário sociodemográfico e clínico e a Escala de Literacia em Saúde (ELS). Não existem diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos ao nível da literacia em saúde, que se revela frágil, em particular no domínio crítico. No grupo 2, quando controlada a idade e a escolaridade, não existe uma correlação estatisticamente significativa entre a duração da doença e o nível de literacia em saúde total. Os resultados parecem reforçar a ideia de que não existe, ao nível da literacia em saúde, um efeito protetor do contacto com os serviços de saúde. |
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