Microbiota e doença inflamatória intestinal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Malaquias, Catarina Silva
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/43429
Resumo: Trabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2019
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spelling Microbiota e doença inflamatória intestinalDoença inflamatória intestinalDoença de crohnColite ulcerosaMicrobiotaDisbioseInflammatory bowel diseaseCrohn’s diseaseUlcerative colitisGut microbiotaDysbiosisMestrado Integrado - 2019Ciências da SaúdeTrabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2019A Doença inflamatória intestinal (DII) consiste num distúrbio inflamatório do intestino, de etiologia incerta, prevalente na América do Norte e Europa e cuja incidência tem vindo a aumentar. As principais formas de DII são a Doença de Crohn (DC) e Colite Ulcerosa (UC) e, estas patologias parecem estar relacionadas com fatores genéticos, imunológicos, infeciosos e ambientais. Nos últimos anos, tem sido atribuída uma crescente importância à microbiota intestinal nos processos de inflamação e desenvolvimento da DII, uma vez que diversos fatores como alterações no padrão alimentar, idade, fatores genéticos, exposição a antibioterapia e outros agentes patogénicos podem conduzir a um estado de disbiose. A DII continua a ser tema de vários estudos, pois trata-se de uma patologia crónica e recidivante, caracterizada por períodos de exacerbação intercalados com outros de remissão, para a qual ainda não é conhecida a cura e, que por isso, conduz a uma diminuição da qualidade de vida do doente. A abordagem farmacológica da DII é, principalmente, centrada na resolução dos sintomas agudos e na indução da remissão da patologia, com recurso a aminossalicilatos (ASAs), corticosteróides, imunossupressores, antibióticos e agentes biológicos. No entanto, a administração de antibióticos tem sido questionada pelo facto de provocar desequilíbrios na microbiota intestinal, com possível exacerbação dos processos inflamatórios. Deste modo, a modulação da microbiota intestinal parece ser promissora não só como medida profilática mas também como terapêutica na DII. Esta monografia teve como principal objetivo a realização de uma revisão bibliográfica acerca da importância que a microbiota intestinal tem na patogénese das DII, nomeadamente na DC e UC, resumindo as interações entre microorganismos comensais e hospedeiro e os mecanismos pelos quais essa interação interfere na homeostasia da mucosa intestinal. São ainda abordados diversos fatores que contribuem para a disbiose intestinal e potenciais estratégias terapêuticas que visam esse desequilíbrio entre microorganismos na DII, como a administração de pré e probióticos ou transplante de microbiota fecal (FMT), quer enquanto agentes isolados ou como adjuvantes de fármacos imunossupressores.Inflammatory Bowel Disease (IBD) is an inflammatory bowel disorder of uncertain etiology prevalent in North America and Europe and the incidence of which is increasing. The main forms of IBD are Crohn's Disease (DC) and Ulcerative Colitis (UC) and these conditions seem to be related to genetic, immunological, infectious and environmental factors. In recent years, increasing importance has been attached to the gut microbiota in the inflammatory processes and development of IBD, since various factors such as changes in dietary, age, genetic factors, exposure to antibiotics and other pathogens can lead to a state of dysbiosis. IBD continues to be the subject of several studies, as it is a chronic and relapsing pathology characterized by periods of exacerbation interspersed with remission, for which cure is not yet known and, therefore, leads to a decreased quality of life of the patient. The pharmacological approach of IBD is mainly focused on the resolution of acute symptoms and induction of pathology remission, using aminosalicylates (ASAs), corticosteroids, immunosuppressants, antibiotics and biological agents. However, the administration of antibiotics has been questioned because it causes imbalances in the gut microbiota, with possible exacerbation of inflammatory processes. Thus, modulation of the gut microbiota appears to be a promising approach not only as a prophylactic measure but also as a therapy in IBD. This monograph had, as main objective, the accomplishment of a bibliographical review about the importance that the intestinal microbiota has in the IBD pathogenesis, namely in CD and UC, summarizing the interactions between commensal and host microorganisms and the mechanisms by which this interaction interferes in the homeostasis of the intestinal mucosa. A number of factors that contribute to intestinal dysbiosis and potential therapeutic strategies aimed at this imbalance between microorganisms in DII, such as administration of probiotics or fecal microbiota transplantation (FMT), either as isolated agents or as immunosuppressive drug adjuvants are also discussed.Farmácia Central (Bobadela)Marques, Maria Cristina Crespo Ferreira SilvaRepositório da Universidade de LisboaMalaquias, Catarina Silva2020-05-04T22:59:07Z2019-10-112019-09-092019-10-11T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/43429TID:202475492porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:43:55Zoai:repositorio.ul.pt:10451/43429Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:56:14.415422Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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