Proposta de um indicador de complexidade de operações de silvicultura das Equipas de Sapadores Florestais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: GONÇALVES, Miguel Fontoura Magalhães da Rocha
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/44981
Resumo: As equipas de sapadores florestais (eSF) foram criadas em 1999, no entanto não foi ainda estabelecido um indicador para a atribuição das áreas de Serviço Público (SP) que leve em conta, de forma satisfatória, as diferentes variáveis de complexidade do trabalho do Sapador Florestal, nomeadamente no que se refere às operações de silvicultura preventiva. Assim, os objetivos do presente relatório são tipificar as áreas de intervenção das eSF, segundo a sua dimensão, declive, composição e estrutura; tipificar a duração média da intervenção de cada eSF por tipologia de intervenção; definir a abordagem e a metodologia de proposta de um indicador de complexidade de operação para o trabalho de silvicultura das eSF com várias classes de complexidade.No contexto do movimento Forestis e do Grupo de Trabalho de Sapadores Florestais (GT SF) foi possível obter informação sobre as atividades de várias eSF, de várias Organizações de Produtores Florestais (OPF) associadas da Forestis. A informação sobre as áreas intervencionadas, e referentes aos anos 2017 a 2021, foi disponibilizada em dois formatos: excel (Relatório de Atividades) e shapefile (localização das parcelas). O primeiro corresponde aos totais anuais, por tipos e subtipos de intervenção, dos valores de duração (dias) e área intervencionada (hectares); não possui informação detalhada, ao nível da parcela intervencionada. O segundo corresponde à localização das parcelas, a sua composição (coberto vegetal), sendo possível determinar a área de cada parcela, o respetivo declive médio e a exposição. É importante referir que não foi possível fazer a correspondência entre os dois conjuntos de dados.Procedeu-se inicialmente à seleção o tipo de cartografia mais adequado para realizar a caracterização da ocupação do solo - escolha entre a Carta de Ocupação do Solo de 2018 e a Carta de Ocupação do Solo simplificada de 2021; optou-se pela segunda. Prosseguiu-se depois para a seleção da área de estudo, tendo em conta o número de eSF e a informação disponível sobre as suas atividades, assim como as características da ocupação do solo nas áreas globais de atuação (a nível de distrito). Foi selecionado o distrito de Viana do Castelo, por apresentar uma área florestal mais elevada.Com os dados dos relatórios de atividades procedeu-se à caraterização das diferentes intervenções das eSF, quanto à sua duração e área intervencionada, considerando os vários tipos e se se enquadram em SN ou SP. Com os dados localização das parcelas procedeu-se à caracterização detalhada das operações de silvicultura preventiva, nomeadamente quanto à área intervencionada, área invencionada por dia e a distância intervencionada na rede viária florestal. Os mesmos dados foram utilizados para caracterização das parcelas intervencionadas, nomeadamente no que se refere à dimensão, declive, tipo povoamento, distância entre parcelas e exposição.Finalmente procedeu-se ao desenvolvimento de um Indicador de complexidade de operações de silvicultura preventiva, de forma teórica, uma vez que os dados disponibilizados não incluem a informação necessária para o fazer com validação prática. As variáveis incluídas foram o declive, a exposição, a densidade da vegetação, a altura da vegetação e a dimensão da parcela.
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Assim, os objetivos do presente relatório são tipificar as áreas de intervenção das eSF, segundo a sua dimensão, declive, composição e estrutura; tipificar a duração média da intervenção de cada eSF por tipologia de intervenção; definir a abordagem e a metodologia de proposta de um indicador de complexidade de operação para o trabalho de silvicultura das eSF com várias classes de complexidade.No contexto do movimento Forestis e do Grupo de Trabalho de Sapadores Florestais (GT SF) foi possível obter informação sobre as atividades de várias eSF, de várias Organizações de Produtores Florestais (OPF) associadas da Forestis. A informação sobre as áreas intervencionadas, e referentes aos anos 2017 a 2021, foi disponibilizada em dois formatos: excel (Relatório de Atividades) e shapefile (localização das parcelas). O primeiro corresponde aos totais anuais, por tipos e subtipos de intervenção, dos valores de duração (dias) e área intervencionada (hectares); não possui informação detalhada, ao nível da parcela intervencionada. O segundo corresponde à localização das parcelas, a sua composição (coberto vegetal), sendo possível determinar a área de cada parcela, o respetivo declive médio e a exposição. É importante referir que não foi possível fazer a correspondência entre os dois conjuntos de dados.Procedeu-se inicialmente à seleção o tipo de cartografia mais adequado para realizar a caracterização da ocupação do solo - escolha entre a Carta de Ocupação do Solo de 2018 e a Carta de Ocupação do Solo simplificada de 2021; optou-se pela segunda. Prosseguiu-se depois para a seleção da área de estudo, tendo em conta o número de eSF e a informação disponível sobre as suas atividades, assim como as características da ocupação do solo nas áreas globais de atuação (a nível de distrito). Foi selecionado o distrito de Viana do Castelo, por apresentar uma área florestal mais elevada.Com os dados dos relatórios de atividades procedeu-se à caraterização das diferentes intervenções das eSF, quanto à sua duração e área intervencionada, considerando os vários tipos e se se enquadram em SN ou SP. Com os dados localização das parcelas procedeu-se à caracterização detalhada das operações de silvicultura preventiva, nomeadamente quanto à área intervencionada, área invencionada por dia e a distância intervencionada na rede viária florestal. Os mesmos dados foram utilizados para caracterização das parcelas intervencionadas, nomeadamente no que se refere à dimensão, declive, tipo povoamento, distância entre parcelas e exposição.Finalmente procedeu-se ao desenvolvimento de um Indicador de complexidade de operações de silvicultura preventiva, de forma teórica, uma vez que os dados disponibilizados não incluem a informação necessária para o fazer com validação prática. As variáveis incluídas foram o declive, a exposição, a densidade da vegetação, a altura da vegetação e a dimensão da parcela.The teams of forest sappers (eSF) were created in 1999, however an indicator for the allocation of areas for Public Service (SP) has not yet been established that satisfactorily takes into account the different variables of complexity of the Sapper's work, namely with regard to preventive forestry operations. Thus, the objectives of this report are to typify the areas of intervention of the eSF, according to their dimension, slope, composition and structure; typify the duration of the intervention of each eSF by intervention typology; to define the approach and methodology for creating an operation complexity indicator for eSF forestry work, with various complexity classes.In the context of the Forestis movement and the Forestry Sapppers Working Group (GT SF) it was possible to obtain information on the activities of various eSF, belonging to various Forestry Producer Organizations (OPF) associated with Forestis. Information on the areas involved, and referring to the years 2017 to 2021, was made available in two formats: excel (Activity Report) and shapefile (location of plots). The first corresponds to the annual totals, by types and subtypes of intervention, of the duration (days) and area intervened (hectares); it does not have detailed information at the level of the intervened plot. The second corresponds to the location of the plots, their composition (vegetal cover), being possible to determine the area of each plot, the respective average slope and the exposure. It is important to note that it was not possible to match the two datasets.Initially, the selection of the most appropriate type of cartography was carried out to characterize the land occupation - choice between the Land Occupancy Chart of 2018 and the simplified Land Occupation Chart of 2021; the second was chosen. We then proceeded to select the study area, taking into account the number of eSF and the information available on their activities, as well as the characteristics of land use in the global areas of activity (at district level). The district of Viana do Castelo was selected, as it has a higher forest area.With the data from the activity reports, the different eSF interventions were characterized, in terms of their duration and intervention area, considering the various types and whether they fit into SN or SP. With the location data of the plots, a detailed characterization of preventive forestry operations was carried out, namely in terms of the area intervened, area intervened per day and the distance intervened in the forest road network. The same data were used to characterize the intervention plots, namely with regard to size, slope, stand type, distance between plots and exposure.Finally, an indicator of the complexity of preventive forestry operations was developed, theoretically, since the available data do not include the information necessary to do so with practical validation. The variables included were slope, exposure, vegetation density, vegetation height and plot size.Gaspar, José de JesusRepositório ComumGONÇALVES, Miguel Fontoura Magalhães da Rocha2022-12-092099-12-31T00:00:00Z2022-12-09T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/44981TID:203290720porinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-06-01T02:15:43Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/44981Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:59:31.547003Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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