Do (it) Yourself. Práticas,desafios e éticas do biohacking
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/47576 |
Resumo: | Com este artigo propomos reflectir acerca de um conjunto de práticas que visam ao aprimoramento humano, conhecidas com o nome de biohacking. Sejam intervenções no corpo fora dos circuitos biomédicos, experiências de biologia sintética em laboratórios caseiros ou a integração da tecnologia digital na gestão do próprio metabolismo, estas formas tão diferentes de praticar o biohacking têm o objetivo comum de superar aqueles que são percebidos como limites da dimensão "bio" - material, celular, genética - da vida.Embora considerado marginal na economia das biotecnologias do aprimoramento, este fenómeno representa hoje em dia uma tendência crescente na conjuntura entre cultura DIY (do-it-yourself, literalmente "faça você mesmo") e as novas formas de desenvolvimento científico e tecnológico, tendo vindo a criar uma comunidade crescente de biohackers, os quais partilham os conhecimentos on-line e se identificam com movimentos de open-access, ciborgue e transumanismo. Esta nossa primeira exploração procura olhar para as práticas que são definidas como biohacking a partir da partilha, na Internet, de informações, experiências e saberes assim como da divulgação de tutoriais e da venda de produtos no mercado informal das plataformas on-Une. Para realizar essa tarefa, iremos brevemente explorar o projecto de investigação dentro do qual a nossa pesquisa se coloca, explicar a nossa abordagem metodológica e por fim apresentar ao público português uma primeira análise dos discursos éticos, dos desafios e das contradições que acompanham estas práticas. |
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