Contribuição para o estudo dos efeitos do cobre em ciprinídeos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/1125 |
Resumo: | O presente trabalho pretendeu analisar a toxicidade do cobre em ciprinídeos, através da exposição de Carassius carassius (L. 1758) e Carassius auratus (L. 1758) a diversas concentrações de cobre. Determinou-se a CL50 (96 h) para cada uma das espécies e definiram-se as concentrações subletais de cobre a utilizar no teste de toxicidade crónica com Carassius auratus onde se analisaram os efeitos da contaminação e descontaminação, através do estudo de bioacumulação e da análise histológica das brânquias e do fígado. Nos testes de toxicidade aguda, obtiveram-se os valores de 158 µg.L-1 para C. carassius e de 366 µg.L-1 para C. auratus, indicando que C. carassius é a espécie mais sensível ao cobre. Os resultados obtidos no teste de toxicidade crónica em C. auratus mostram a capacidade de bioacumulação de cobre bem como alterações histopatológicas nas brânquias e no fígado, entre as quais se destacam hiperplasia, hipertrofia e descolamento do epitélio branquial e pronunciada degeneração do tecido hepático. Através da análise histoquímica foi possível observar o aumento da secreção de muco nas brânquias e a presença de cobre em ambos os tecidos. Os resultados relativos à descontaminação evidenciam uma aparente reversibilidade das lesões observadas, assim como a diminuição das concentrações de cobre nos tecidos. C. auratus, deste modo, aparenta possuir capacidades de regulação e recuperação após a exposição subletal a este metal. |
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