Errância : uma busca de comunhão universal em contos de J.M.G. Le Clézio
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1998 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10216/18129 |
Resumo: | Nas obras de Le Clézio desenham-se percursos do homem errante, em busca de respostas para um eu problematizador, deambulando num processo circular de partida e de retorno. A ilha, o mar, a montanha são espaços de efabulação entre o abandono de um lugar matricial e o desejo de a ele voltar. Também a cidade é destino e passagem - espaço labiríntico, que atrai e repele; pela beleza e horror, pelo fascínio e irreprimível violência. Num aqui e agora, o homem vai delineando caminhos que prolongam a errância mítica, ao encontro de uma maior pacificação. O ser humano, sendo um fragmento do cosmos, em comunhão com todos os seres, tempos e espaços, vai preenchendo vazios, aprendo a olhar e a descobrir a pluridimensionalidade do mundo. No plano enunciativo/discursivo, J.M.G. Le Clézio viaja pelo (in)visível real, suscitando idêntico processo no leitor, traçando rumos para um despojamento primordial, reinventando traços inerentes à condição humana. Poeta da totalidade cósmica, vai tecendo os seus textos, reiterando a abertura aos elementos; no contacto directo com a natureza, reafirma uma presença activa e regeneradora de vida. E, em plenitude, converge-se no silêncio sossegado da comunicação que, em errância, se vai sentindo cada vez mais (im)perfeita. |
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Errância : uma busca de comunhão universal em contos de J.M.G. Le ClézioLiteratura francesa - Estudos críticos - séc. 20Nas obras de Le Clézio desenham-se percursos do homem errante, em busca de respostas para um eu problematizador, deambulando num processo circular de partida e de retorno. A ilha, o mar, a montanha são espaços de efabulação entre o abandono de um lugar matricial e o desejo de a ele voltar. Também a cidade é destino e passagem - espaço labiríntico, que atrai e repele; pela beleza e horror, pelo fascínio e irreprimível violência. Num aqui e agora, o homem vai delineando caminhos que prolongam a errância mítica, ao encontro de uma maior pacificação. O ser humano, sendo um fragmento do cosmos, em comunhão com todos os seres, tempos e espaços, vai preenchendo vazios, aprendo a olhar e a descobrir a pluridimensionalidade do mundo. No plano enunciativo/discursivo, J.M.G. Le Clézio viaja pelo (in)visível real, suscitando idêntico processo no leitor, traçando rumos para um despojamento primordial, reinventando traços inerentes à condição humana. Poeta da totalidade cósmica, vai tecendo os seus textos, reiterando a abertura aos elementos; no contacto directo com a natureza, reafirma uma presença activa e regeneradora de vida. E, em plenitude, converge-se no silêncio sossegado da comunicação que, em errância, se vai sentindo cada vez mais (im)perfeita.Porto : [Edição do Autor]19981998-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10216/18129porGarrido, Maria Dolores Martins das Neves Sousainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-29T12:49:12Zoai:repositorio-aberto.up.pt:10216/18129Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T23:27:26.078390Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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