Fratrias e Intimidade(S): Coabitação e Práticas Familiares na Construção das Relações entre Irmãs e Irmãos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-33372023000200091 |
Resumo: | Resumo O artigo explora a forma como se constrói e se representa a intimidade nas relações entre irmãs e irmãos, estabelecendo a coabitação e as práticas familiares como potenciadoras desta conexão. Com base em 68 entrevistas realizadas com recurso à foto-elicitação que reúnem 25 fratrias, das quais 9 recompostas e 16 nucleares, procurou-se compreender o que origina relações fraternais mais íntimas, mais próximas, mais familiares. Os dados mostram que a intimidade não é inata ao parentesco, mas sim criada, reproduzida e sustentada no quotidiano, através do tempo - nas trajetórias individuais e familiares - e perpassada no espaço - sobretudo, na fase da coabitação. Interpelar a intimidade nesta heterogeneidade permitiu: i) retratar diferentes níveis de intimidade e renunciar à idealização e uniformidade deste objeto; ii) tornar vísivel que estas relações não se estabelecem a partir do laço sanguíneo, e que precisam de outros elementos para serem consolidadas, reforçadas e (re)confirmadas. |
id |
RCAP_adf008769a8f9ecc1caa76256073e397 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1647-33372023000200091 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Fratrias e Intimidade(S): Coabitação e Práticas Familiares na Construção das Relações entre Irmãs e Irmãosfratriasintimidadequotidianorelações entre irmãos.Resumo O artigo explora a forma como se constrói e se representa a intimidade nas relações entre irmãs e irmãos, estabelecendo a coabitação e as práticas familiares como potenciadoras desta conexão. Com base em 68 entrevistas realizadas com recurso à foto-elicitação que reúnem 25 fratrias, das quais 9 recompostas e 16 nucleares, procurou-se compreender o que origina relações fraternais mais íntimas, mais próximas, mais familiares. Os dados mostram que a intimidade não é inata ao parentesco, mas sim criada, reproduzida e sustentada no quotidiano, através do tempo - nas trajetórias individuais e familiares - e perpassada no espaço - sobretudo, na fase da coabitação. Interpelar a intimidade nesta heterogeneidade permitiu: i) retratar diferentes níveis de intimidade e renunciar à idealização e uniformidade deste objeto; ii) tornar vísivel que estas relações não se estabelecem a partir do laço sanguíneo, e que precisam de outros elementos para serem consolidadas, reforçadas e (re)confirmadas.Associação Portuguesa de Sociologia2023-08-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-33372023000200091SOCIOLOGIA ON LINE n.32 2023reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-33372023000200091Barbas,Andreiainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:25:02Zoai:scielo:S1647-33372023000200091Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:30:38.525141Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Fratrias e Intimidade(S): Coabitação e Práticas Familiares na Construção das Relações entre Irmãs e Irmãos |
title |
Fratrias e Intimidade(S): Coabitação e Práticas Familiares na Construção das Relações entre Irmãs e Irmãos |
spellingShingle |
Fratrias e Intimidade(S): Coabitação e Práticas Familiares na Construção das Relações entre Irmãs e Irmãos Barbas,Andreia fratrias intimidade quotidiano relações entre irmãos. |
title_short |
Fratrias e Intimidade(S): Coabitação e Práticas Familiares na Construção das Relações entre Irmãs e Irmãos |
title_full |
Fratrias e Intimidade(S): Coabitação e Práticas Familiares na Construção das Relações entre Irmãs e Irmãos |
title_fullStr |
Fratrias e Intimidade(S): Coabitação e Práticas Familiares na Construção das Relações entre Irmãs e Irmãos |
title_full_unstemmed |
Fratrias e Intimidade(S): Coabitação e Práticas Familiares na Construção das Relações entre Irmãs e Irmãos |
title_sort |
Fratrias e Intimidade(S): Coabitação e Práticas Familiares na Construção das Relações entre Irmãs e Irmãos |
author |
Barbas,Andreia |
author_facet |
Barbas,Andreia |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Barbas,Andreia |
dc.subject.por.fl_str_mv |
fratrias intimidade quotidiano relações entre irmãos. |
topic |
fratrias intimidade quotidiano relações entre irmãos. |
description |
Resumo O artigo explora a forma como se constrói e se representa a intimidade nas relações entre irmãs e irmãos, estabelecendo a coabitação e as práticas familiares como potenciadoras desta conexão. Com base em 68 entrevistas realizadas com recurso à foto-elicitação que reúnem 25 fratrias, das quais 9 recompostas e 16 nucleares, procurou-se compreender o que origina relações fraternais mais íntimas, mais próximas, mais familiares. Os dados mostram que a intimidade não é inata ao parentesco, mas sim criada, reproduzida e sustentada no quotidiano, através do tempo - nas trajetórias individuais e familiares - e perpassada no espaço - sobretudo, na fase da coabitação. Interpelar a intimidade nesta heterogeneidade permitiu: i) retratar diferentes níveis de intimidade e renunciar à idealização e uniformidade deste objeto; ii) tornar vísivel que estas relações não se estabelecem a partir do laço sanguíneo, e que precisam de outros elementos para serem consolidadas, reforçadas e (re)confirmadas. |
publishDate |
2023 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2023-08-01 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-33372023000200091 |
url |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-33372023000200091 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-33372023000200091 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Portuguesa de Sociologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Portuguesa de Sociologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
SOCIOLOGIA ON LINE n.32 2023 reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799137370906296320 |