Expressões Idiomáticas levadas da breca!
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/24077 |
Resumo: | Saber uma língua e saber acerca de uma língua pode não corresponder ao seu conhecimento integral. A língua é como um ser vivo que evolui e se transforma com aqueles que a usam. A aprendizagem de uma língua depende de muitos factores e cada falante entende e utiliza-a de diferentes modos. Há uma relação afectiva, emocional e intelectual que cada falante desenvolve com a língua que aprende. Depende também do contexto cultural em que se encontra. A língua portuguesa apresenta particularidades que a tornam muito rica, que fonética, quer fonológica, quer morfológica, quer sintáctica e semanticamente. A língua portuguesa mergulha as suas raízes no indo-europeu e está ligada à língua latina. Não é de estranhar, portanto, que apresente muitas parecenças com as suas irmãs, também elas línguas românicas (castelhano, romeno, italiano, francês…). Semelhanças à parte, a língua portuguesa tem um bilhete de identidade próprio, um código genético que a diferencia das demais: é que as EI (pelo menos um número significativo: cair o Carmo e a Trindade, ir no Batalha, mais velho que a Sé de Braga, meter o Rossio pela/na rua da Betesga, olho à Belenenses, ser um zé-ninguém, ver Braga por um canudo…), à semelhança do infinitivo pessoal e dos pronomes enclíticos e mesoclíticos, parecem constituir a imagem de marca da portugalidade, a alma da língua portuguesa. |
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