Perce??o do Funcionamento Familiar e da Parentalidade em Jovens com Comportamentos Delinquentes Acolhidos em Centros Educativos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://repositorio.ismt.pt/handle/123456789/695 |
Resumo: | Esta investiga??o pretende estudar as fam?lias de adolescentes institucionalizados em Centros Educativos, tendo em conta a escassez de estudos sobre seu o funcionamento familiar e pr?tica da parentalidade. Participaram 51 adolescentes institucionalizados em Centros Educativos de Coimbra, Porto e Guarda, com idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos de idades. Para a realiza??o do estudo foram utilizadas a Escala de Delinqu?ncia Auto-relatada Adaptada (ASRDS), a Escala de Avalia??o da Flexibilidade e da Coes?o Familiar (FACES-IV) e o Question?rio de Avalia??o da Perce??o das Praticas Parentais (EMBU-A). Dos resultados deste estudo constatou-se que os jovens institucionalizados percecionam ter praticado v?rios dos comportamentos delinquentes (M=37.68), sendo que os mais praticados em adolescentes com idade superior a 17 anos foram os relacionados com Crimes Rodovi?rios. Os jovens inquiridos avaliaram as suas fam?lias como equilibradas (MR?cioCircumplexoTotal=1.51), no entanto foi poss?vel verificar resultados baixos na coes?o equilibrada (M=43.08) e resultados elevados na flexibilidade equilibrada (M= 61.90). No que refere ? satisfa??o familiar, os jovens sentem-se insatisfeitos com as suas fam?lias (M=30.00). Relativamente ? parentalidade, relatam baixos n?veis de suporte emocional (Mm?e= 28,56; Mpai= 33,77) e altos n?veis de rejei??o (Mm?e=62.94; Mpai=60.65). Conclus?es sobre os resultados e implica??es pr?ticas s?o apontadas. Concluiu-se neste estudo que os jovens em medida de acolhimento institucional por pr?tica de comportamentos desviantes n?o percecionam as fam?lias como disfuncionais mas est?o insatisfeitos com elas e percebem, na parentalidade, pouco suporte emocional e elevados n?veis de rejei??o por parte dos pais. O envolvimento da fam?lia ? fundamental para o bem-estar do jovem. Neste sentido devem criar-se condi??es para que as fam?lias possam ser ajudadas a mudar aspetos problem?ticos do seu funcionamento, a par com a manuten??o dos contactos e rela??o com os jovens. / This research intends to study the family functioning and parenting perceptions of institutionalized adolescents in Education Centers. Fifty-one adolescents institutionalized in Educational Centers of Coimbra, Porto and Guarda, between 14 and 18 years of age participated in this study. The Adapted Self-Report Delinquency Scale (ASRDS), Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scale (FACES-IV) and Parental Rearing Style Questionnaire for Adolescents (EMBU-A) were the instruments that composed the research protocol. The results indicate that institutionalized Adolescents perceive to have practiced several delinquent behavior (M = 37.68), and Motor vehicle offenses were the most practiced among adolescents with 17 years or more. The participants perceive their families as balanced (MR?cioCircumplexoTotal = 1.51), however it was possible to see lower results in balanced cohesion (M = 43.08) and high results in balanced flexibility (M = 61.90). Reegarding family satisfaction, young people feel unsatisfied with their families (M = 30.00). In relation to parenting, were reported low levels of emotional support (Mmother = 28.56; Mfather = 33.77) and high levels of rejection (Mmother = 62.94, Mfather = 60.65). This study conclude that adolescents institutionalized do not perceive their families as dysfunctional, but are unsatisfied with them. The adolescents realize that in parenting they have, low levels of emotional support and high levels of rejection in both parents. Family involvement is crucial for the well being to the adolescents. In that way familys should have conditions for being helped and change problematic aspects in there family functional, so they must be in contact and relationship with them (adolescents). |
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