"Novas" legitimidades de segmentação do mercado de trabalho de jovens diplomados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques,Ana Paula
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-91872009000200005
Resumo: A partir dos principais resultados dos diagnósticos realizados aos licenciados e aos dirigentes/responsáveis pelos recursos humanos, iremos destacar, neste artigo, os efeitos das estratégias de flexibilização prosseguidas pelas empresas nas seguintes vertentes: produtiva, formativa, funcional, salarial, duração do horário de trabalho e vínculo laboral. As "novas" legitimidades que segmentam estes jovens quadros alicerçam-se cada vez mais na desregulamentação das relações de trabalho e emprego e das políticas empresariais seguidas pela maioria das empresas que expõe a uma crescente precarização grupos sociais que investiram na sua formação profissional e académica, em particular de nível superior. Os jovens são, por conseguinte, confrontados com o desafio de aceitarem a incerteza e de a usarem como um efectivo recurso para a acção, isto é, de adquirirem uma certa (ins)estabilidade identitária que forneça um sentido de temporalidade biográfica plausível. Tal passa pela interiorização de uma cultura de iniciativa empresarial, empreendedora e criativa, assente num elevado grau de transferabilidade do valor das qualificações académicas, competências e orientações culturais de formação técnico-científica superior.
id RCAP_ae69b4e92229c2efdc46549cbfb25940
oai_identifier_str oai:scielo:S0871-91872009000200005
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling "Novas" legitimidades de segmentação do mercado de trabalho de jovens diplomadosTrabalho e empregoFlexibilidadeSegmentação laboralA partir dos principais resultados dos diagnósticos realizados aos licenciados e aos dirigentes/responsáveis pelos recursos humanos, iremos destacar, neste artigo, os efeitos das estratégias de flexibilização prosseguidas pelas empresas nas seguintes vertentes: produtiva, formativa, funcional, salarial, duração do horário de trabalho e vínculo laboral. As "novas" legitimidades que segmentam estes jovens quadros alicerçam-se cada vez mais na desregulamentação das relações de trabalho e emprego e das políticas empresariais seguidas pela maioria das empresas que expõe a uma crescente precarização grupos sociais que investiram na sua formação profissional e académica, em particular de nível superior. Os jovens são, por conseguinte, confrontados com o desafio de aceitarem a incerteza e de a usarem como um efectivo recurso para a acção, isto é, de adquirirem uma certa (ins)estabilidade identitária que forneça um sentido de temporalidade biográfica plausível. Tal passa pela interiorização de uma cultura de iniciativa empresarial, empreendedora e criativa, assente num elevado grau de transferabilidade do valor das qualificações académicas, competências e orientações culturais de formação técnico-científica superior.Centro de Investigação em Educação. Instituto de Educação da Universidade do Minho2009-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-91872009000200005Revista Portuguesa de Educação v.22 n.2 2009reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-91872009000200005Marques,Ana Paulainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:03:46Zoai:scielo:S0871-91872009000200005Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:18:17.238940Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv "Novas" legitimidades de segmentação do mercado de trabalho de jovens diplomados
title "Novas" legitimidades de segmentação do mercado de trabalho de jovens diplomados
spellingShingle "Novas" legitimidades de segmentação do mercado de trabalho de jovens diplomados
Marques,Ana Paula
Trabalho e emprego
Flexibilidade
Segmentação laboral
title_short "Novas" legitimidades de segmentação do mercado de trabalho de jovens diplomados
title_full "Novas" legitimidades de segmentação do mercado de trabalho de jovens diplomados
title_fullStr "Novas" legitimidades de segmentação do mercado de trabalho de jovens diplomados
title_full_unstemmed "Novas" legitimidades de segmentação do mercado de trabalho de jovens diplomados
title_sort "Novas" legitimidades de segmentação do mercado de trabalho de jovens diplomados
author Marques,Ana Paula
author_facet Marques,Ana Paula
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Marques,Ana Paula
dc.subject.por.fl_str_mv Trabalho e emprego
Flexibilidade
Segmentação laboral
topic Trabalho e emprego
Flexibilidade
Segmentação laboral
description A partir dos principais resultados dos diagnósticos realizados aos licenciados e aos dirigentes/responsáveis pelos recursos humanos, iremos destacar, neste artigo, os efeitos das estratégias de flexibilização prosseguidas pelas empresas nas seguintes vertentes: produtiva, formativa, funcional, salarial, duração do horário de trabalho e vínculo laboral. As "novas" legitimidades que segmentam estes jovens quadros alicerçam-se cada vez mais na desregulamentação das relações de trabalho e emprego e das políticas empresariais seguidas pela maioria das empresas que expõe a uma crescente precarização grupos sociais que investiram na sua formação profissional e académica, em particular de nível superior. Os jovens são, por conseguinte, confrontados com o desafio de aceitarem a incerteza e de a usarem como um efectivo recurso para a acção, isto é, de adquirirem uma certa (ins)estabilidade identitária que forneça um sentido de temporalidade biográfica plausível. Tal passa pela interiorização de uma cultura de iniciativa empresarial, empreendedora e criativa, assente num elevado grau de transferabilidade do valor das qualificações académicas, competências e orientações culturais de formação técnico-científica superior.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-01-01
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-91872009000200005
url http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-91872009000200005
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-91872009000200005
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Centro de Investigação em Educação. Instituto de Educação da Universidade do Minho
publisher.none.fl_str_mv Centro de Investigação em Educação. Instituto de Educação da Universidade do Minho
dc.source.none.fl_str_mv Revista Portuguesa de Educação v.22 n.2 2009
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799137274432061440