Os mais velhos na promoção da saúde em famílias com paramiloidose
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/14581 |
Resumo: | A paramiloidose é uma doença hereditária monogénica, por isso os testes genéticos predizem se pessoas assintomáticas, em famílias com paramiloidose, são portadoras de mutações patogénicas e se virão a ter a doença no futuro. Atualmente espera-se que os cidadãos sejam parceiros do sistema de saúde na promoção da saúde. Neste sentido, o apoio dos pares, principalmente familiares, em doenças hereditárias, é fundamental na gestão dos comportamentos de saúde. Alguns estudos têm apontado os mais velhos como providers de recursos sociais, segurança, informação, aconselhamento social, suporte emocional e screening encouragers. Contudo, este papel permanece pouco explorado em geral e, em particular, na paramiloidose. Assim, neste estudo qualitativo exploratório analisa-se o papel das gerações mais velhas em famílias com paramiloidose, na promoção de comportamentos de saúde e o seu impacto nos familiares mais novos. Adotou-se a Técnica dos Incidentes Críticos, aplicada por entrevistas semiestruturadas. A amostra compreende 18 participantes de famílias com paramiloidose, que relataram 76 incidentes críticos. As entrevistas foram gravadas e submetidas a análise de conteúdo. Os principais resultados sugerem que as gerações mais velhas desempenham quatro papéis junto das gerações mais novas ao longo do ciclo de vida da doença: modelar (comportamentos); encorajar; informar e apoiar. Os impactos desses papéis ocorrem a dois níveis: capacitar ou dificultar o processo dos mais novos na gestão da doença. Os papéis dos mais velhos poderão ser integrados em intervenções de promoção da autogestão individual e familiar da saúde em famílias com doenças hereditárias. |
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A paramiloidose é uma doença hereditária monogénica, por isso os testes genéticos predizem se pessoas assintomáticas, em famílias com paramiloidose, são portadoras de mutações patogénicas e se virão a ter a doença no futuro. Atualmente espera-se que os cidadãos sejam parceiros do sistema de saúde na promoção da saúde. Neste sentido, o apoio dos pares, principalmente familiares, em doenças hereditárias, é fundamental na gestão dos comportamentos de saúde. Alguns estudos têm apontado os mais velhos como providers de recursos sociais, segurança, informação, aconselhamento social, suporte emocional e screening encouragers. Contudo, este papel permanece pouco explorado em geral e, em particular, na paramiloidose. Assim, neste estudo qualitativo exploratório analisa-se o papel das gerações mais velhas em famílias com paramiloidose, na promoção de comportamentos de saúde e o seu impacto nos familiares mais novos. Adotou-se a Técnica dos Incidentes Críticos, aplicada por entrevistas semiestruturadas. A amostra compreende 18 participantes de famílias com paramiloidose, que relataram 76 incidentes críticos. As entrevistas foram gravadas e submetidas a análise de conteúdo. Os principais resultados sugerem que as gerações mais velhas desempenham quatro papéis junto das gerações mais novas ao longo do ciclo de vida da doença: modelar (comportamentos); encorajar; informar e apoiar. Os impactos desses papéis ocorrem a dois níveis: capacitar ou dificultar o processo dos mais novos na gestão da doença. Os papéis dos mais velhos poderão ser integrados em intervenções de promoção da autogestão individual e familiar da saúde em famílias com doenças hereditárias. |
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