Gliomas do Quiasma Óptico na Criança: Avaliação Retrospectiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Alice
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Heitor, Fátima, Brito, Manuel, Baptista, Rui, Costa, José Augusto, Correia, Alexandre, Pais, Rui Pedro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25754/pjp.2002.5219
Resumo: Objectivos: As opções terapêuticas na abordagem do Glioma do Quiasma Óptico são várias, mas nenhuma isenta de complicações. Avaliou-se a resposta a diferentes terapêuticas e sequelas, nas crianças com Glioma do Quiasma Óptico, diagnosticadas no Hospital Pediátrico de Coimbra Material e Métodos: Analisaram-se 11 casos diagnosticados de 1984 até 1999 com idade 8 anos. Estabeleceram-se 2 grupos (Grupos A e B), de acordo com o ano de diagnóstico (>_1984 <1996 e .1996) e terapêutica efectuada. Os parâmetros avaliados foram: idade, sintomatologia, tempo de evolução até ao diagnóstico e terapêutica efectuada (cirurgia, radioterapia /cirurgia, quimioterapia). Resultados: No grupo A, as idades no diagnóstico oscilaram entre 26 meses e 8 anos; o tempo médio de evolução de sintomas foi 2 anos. No Grupo B, as crianças tinham entre 6 meses e 6 anos no diagnóstico e os sintomas evoluíam há 3 meses (média). A sintomatologia no diagnóstico em ambos os grupos, foi predominantemente visual. As crianças do grupo A, foram, natotalidade, submetidas a cirurgia e a três, foi efectuada radioterapia. Apenas duas estão vivas, com follow up de 13 e 17 anos. No grupo B, não foi efectuado qualquer procedimento cirúrgico a 2 crianças. A todas, foi efectuada quimioterapia. Nenhuma foi submetida a radioterapia. Faleceu uma criança por doença progressiva. 4 de 6 crianças do grupo B, apresentaram redução do volume tumoral.Todas estão fora de tratamento, apresentando resíduo tumoral estável, com follow up de 26 a 63 meses. Em nenhum caso do grupo B, se assistiu a agravamento dos défices apresentados no diagnóstico. Conclusão: No grupo B, conseguiu-se controlar o crescimento da doença com quimioterapia e evitou-se a radioterapia.
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