Design epidérmico: do uso à experiência uma perspectiva de design experiencial
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/5317 |
Resumo: | A necessidade do culto da imagem e o exponencial aumento do consumo, bem como a urgente intensificação da dimensão da moda, revelam-se em algo que se expressa à flor da pele. Se em tempos a pele foi sendo entendida como estanque e imutável, como produto de um acaso da natureza, como algo perene e eterno, esta parece ter vindo, aos poucos, a perder essa dimensão axiomática. Assim, e ao invés de uma obrigatoriedade, a pele encerra-se cada vez mais como uma possibilidade, como uma alternativa, como fruto de uma opção individual e contextual. As crescentes possibilidades de alterar a forma e feitio, bem como a sua dimensão eminentemente reactiva e interactiva, fazem com que o conceito de pele se aproxime cada vez mais do design: na sua forma potencialmente mutável (morfologia), na íntima relação que o sujeito desenvolve com o tempo e o espaço em que se insere (“espumas”), na construção de um acontecimento e acção constantes (performance), na possível experiência que dela se pode retirar (experiência e uso). Neste sentido pele e design remetem, ambos, para algo que determina e é determinado, que julga e é julgado, que molda e é moldado proporcionando, a todo o instante, uma possível realidade e experiência centradas no design e no utilizador. |
id |
RCAP_af1dc4fe3ab127c365f2dea7e63d71cf |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:comum.rcaap.pt:10400.26/5317 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Design epidérmico: do uso à experiência uma perspectiva de design experiencialDesignPeleMorfologiaPerformanceExperiênciaA necessidade do culto da imagem e o exponencial aumento do consumo, bem como a urgente intensificação da dimensão da moda, revelam-se em algo que se expressa à flor da pele. Se em tempos a pele foi sendo entendida como estanque e imutável, como produto de um acaso da natureza, como algo perene e eterno, esta parece ter vindo, aos poucos, a perder essa dimensão axiomática. Assim, e ao invés de uma obrigatoriedade, a pele encerra-se cada vez mais como uma possibilidade, como uma alternativa, como fruto de uma opção individual e contextual. As crescentes possibilidades de alterar a forma e feitio, bem como a sua dimensão eminentemente reactiva e interactiva, fazem com que o conceito de pele se aproxime cada vez mais do design: na sua forma potencialmente mutável (morfologia), na íntima relação que o sujeito desenvolve com o tempo e o espaço em que se insere (“espumas”), na construção de um acontecimento e acção constantes (performance), na possível experiência que dela se pode retirar (experiência e uso). Neste sentido pele e design remetem, ambos, para algo que determina e é determinado, que julga e é julgado, que molda e é moldado proporcionando, a todo o instante, uma possível realidade e experiência centradas no design e no utilizador.Repositório ComumAlbuquerque, Miguel2014-01-14T17:02:57Z2014-01-142014-01-14T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/5317201002132porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-12-20T14:25:14Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/5317Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:22:48.728378Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Design epidérmico: do uso à experiência uma perspectiva de design experiencial |
title |
Design epidérmico: do uso à experiência uma perspectiva de design experiencial |
spellingShingle |
Design epidérmico: do uso à experiência uma perspectiva de design experiencial Albuquerque, Miguel Design Pele Morfologia Performance Experiência |
title_short |
Design epidérmico: do uso à experiência uma perspectiva de design experiencial |
title_full |
Design epidérmico: do uso à experiência uma perspectiva de design experiencial |
title_fullStr |
Design epidérmico: do uso à experiência uma perspectiva de design experiencial |
title_full_unstemmed |
Design epidérmico: do uso à experiência uma perspectiva de design experiencial |
title_sort |
Design epidérmico: do uso à experiência uma perspectiva de design experiencial |
author |
Albuquerque, Miguel |
author_facet |
Albuquerque, Miguel |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Repositório Comum |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Albuquerque, Miguel |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Design Pele Morfologia Performance Experiência |
topic |
Design Pele Morfologia Performance Experiência |
description |
A necessidade do culto da imagem e o exponencial aumento do consumo, bem como a urgente intensificação da dimensão da moda, revelam-se em algo que se expressa à flor da pele. Se em tempos a pele foi sendo entendida como estanque e imutável, como produto de um acaso da natureza, como algo perene e eterno, esta parece ter vindo, aos poucos, a perder essa dimensão axiomática. Assim, e ao invés de uma obrigatoriedade, a pele encerra-se cada vez mais como uma possibilidade, como uma alternativa, como fruto de uma opção individual e contextual. As crescentes possibilidades de alterar a forma e feitio, bem como a sua dimensão eminentemente reactiva e interactiva, fazem com que o conceito de pele se aproxime cada vez mais do design: na sua forma potencialmente mutável (morfologia), na íntima relação que o sujeito desenvolve com o tempo e o espaço em que se insere (“espumas”), na construção de um acontecimento e acção constantes (performance), na possível experiência que dela se pode retirar (experiência e uso). Neste sentido pele e design remetem, ambos, para algo que determina e é determinado, que julga e é julgado, que molda e é moldado proporcionando, a todo o instante, uma possível realidade e experiência centradas no design e no utilizador. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-01-14T17:02:57Z 2014-01-14 2014-01-14T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.26/5317 201002132 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.26/5317 |
identifier_str_mv |
201002132 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799130673679695872 |