Competência emocional e autodeterminação no ensino superior: revalidação e propriedades psicométricas do profile of emotional competence
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11328/2614 |
Resumo: | As conceções de inteligência emocional (IE) que a conceptualizam enquanto competência emocional (CE) têm recebido particular destaque na literatura, utilizando-se recentemente o Profile of Emotional Competence (PEC; Brasseur, Grégoire, Bourdu, & Mikolajczak, 2013) como recurso à sua mensuração. O presente estudo procurou a sua revalidação, em contexto português, enquadrada pela teoria da autodeterminação (TAD; Deci & Ryan, 2000). Participaram 695 estudantes (52.2%, sexo masculino) matriculados no 1º ano do ensino superior (ES). O propósito foi examinar as propriedades psicométricas do instrumento, nomeadamente a sensibilidade, confiabilidade e validade. Procurou-se contribuir para a clarificação da avaliação da CE no ES. O estudo dá particular relevância à confirmação da estrutura teórica do modelo de medida, CE intra e interpessoal em cinco domínios – identificação, compreensão, expressão, regulação e uso das emoções intra e interpessoal; e ao estudo da validade convergente e concorrente do PEC em relação à motivação autodeterminada para o estudo, satisfação das necessidades psicológicas básicas e adaptação ao ES, diferenciando-se as componentes de CE. Genericamente, os resultados sugerem que o PEC exibe propriedades psicométricas adequadas na população estudada. São fornecidas evidências da variabilidade da CE descrita pela TAD e da sua variância entre grupos nos resultados do PEC, sendo a amplitude das relações estudadas mais fortemente observada na CE intrapessoal. A discussão de resultados inclui reflexões acerca do uso cultural das emoções e apoia a intervenção promocional da CE no contexto de ES. |
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Competência emocional e autodeterminação no ensino superior: revalidação e propriedades psicométricas do profile of emotional competenceCompetência emocionalEnsino SuperiorAutodeterminaçãoProfile of emotional competencePropriedades psicométricasEmotional competenceHigher educationSelf-DeterminationPsychometric propertiesAs conceções de inteligência emocional (IE) que a conceptualizam enquanto competência emocional (CE) têm recebido particular destaque na literatura, utilizando-se recentemente o Profile of Emotional Competence (PEC; Brasseur, Grégoire, Bourdu, & Mikolajczak, 2013) como recurso à sua mensuração. O presente estudo procurou a sua revalidação, em contexto português, enquadrada pela teoria da autodeterminação (TAD; Deci & Ryan, 2000). Participaram 695 estudantes (52.2%, sexo masculino) matriculados no 1º ano do ensino superior (ES). O propósito foi examinar as propriedades psicométricas do instrumento, nomeadamente a sensibilidade, confiabilidade e validade. Procurou-se contribuir para a clarificação da avaliação da CE no ES. O estudo dá particular relevância à confirmação da estrutura teórica do modelo de medida, CE intra e interpessoal em cinco domínios – identificação, compreensão, expressão, regulação e uso das emoções intra e interpessoal; e ao estudo da validade convergente e concorrente do PEC em relação à motivação autodeterminada para o estudo, satisfação das necessidades psicológicas básicas e adaptação ao ES, diferenciando-se as componentes de CE. Genericamente, os resultados sugerem que o PEC exibe propriedades psicométricas adequadas na população estudada. São fornecidas evidências da variabilidade da CE descrita pela TAD e da sua variância entre grupos nos resultados do PEC, sendo a amplitude das relações estudadas mais fortemente observada na CE intrapessoal. A discussão de resultados inclui reflexões acerca do uso cultural das emoções e apoia a intervenção promocional da CE no contexto de ES.The conceptions of emotional intelligence that conceptualize it as emotional competence (EC) haves been particularly highlighted in the literature. The Profile of Emotional Competence (PEC; Brasseur, Grégoire, Bourdu, & Mikolajczak, 2013) has been using, recently, as a measure to access this competence. Framed by the Self-Determination Theory (Deci & Ryan, 2000), the present study aimed to revalidate the PEC in the Portuguese context, with a sample of 695 students (52.2%, male) in the first year of higher education (HE). The main goal was to examine the psychometric properties of the instrument, such as sensitivity, reliability and validity, and contribute to the clarification of the assessment of EC in HE. Relevance is given: to the confirmation of the theoretical structure of the measurement model, intra and interpersonal EC in five domains – identification, understanding, expression, regulation and use of emotions; and to the convergent and concurrent validity of the PEC with self-determined motivation, satisfaction of basic psychological needs and adaptation to HE, distinguishing the components of EC. In general, results suggest that the PEC shows adequate psychometric properties in the studied sample. Evidence is provided for the EC variability, described by TAD, and its variance between groups in the PEC scores. The amplitude of the relations studied is more strongly observed in the intrapersonal EC. The discussion of the results includes reflections on the cultural use of emotions and support for the EC´s promotional interventions in HE context.2019-03-26T15:36:55Z2019-01-18T00:00:00Z2019-01-182018-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11328/2614TID:202191613porCosta, Catarina Couto Gomes dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-06-15T02:11:00ZPortal AgregadorONG |
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As conceções de inteligência emocional (IE) que a conceptualizam enquanto competência emocional (CE) têm recebido particular destaque na literatura, utilizando-se recentemente o Profile of Emotional Competence (PEC; Brasseur, Grégoire, Bourdu, & Mikolajczak, 2013) como recurso à sua mensuração. O presente estudo procurou a sua revalidação, em contexto português, enquadrada pela teoria da autodeterminação (TAD; Deci & Ryan, 2000). Participaram 695 estudantes (52.2%, sexo masculino) matriculados no 1º ano do ensino superior (ES). O propósito foi examinar as propriedades psicométricas do instrumento, nomeadamente a sensibilidade, confiabilidade e validade. Procurou-se contribuir para a clarificação da avaliação da CE no ES. O estudo dá particular relevância à confirmação da estrutura teórica do modelo de medida, CE intra e interpessoal em cinco domínios – identificação, compreensão, expressão, regulação e uso das emoções intra e interpessoal; e ao estudo da validade convergente e concorrente do PEC em relação à motivação autodeterminada para o estudo, satisfação das necessidades psicológicas básicas e adaptação ao ES, diferenciando-se as componentes de CE. Genericamente, os resultados sugerem que o PEC exibe propriedades psicométricas adequadas na população estudada. São fornecidas evidências da variabilidade da CE descrita pela TAD e da sua variância entre grupos nos resultados do PEC, sendo a amplitude das relações estudadas mais fortemente observada na CE intrapessoal. A discussão de resultados inclui reflexões acerca do uso cultural das emoções e apoia a intervenção promocional da CE no contexto de ES. |
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