Sustentabilidade e GRH: Práticas de responsabilidade social interna no setor bancário
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/23989 |
Resumo: | A Sustentabilidade e a Sustentabilidade Social têm tido crescente atenção de vários atores políticos e organizacionais e exemplo disso é a Diretiva n.º 2014/95/UE. Tal impele as organizações a tomar responsabilidade nesta mudança e o setor bancário não é exceção, dada a sua dimensão e escrutínio público. Os objetivos deste estudo são identificar as práticas de responsabilidade social internas mais recorrentes no setor bancário, desde a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 89/2017, originado pela diretiva europeia mencionada, onde algumas instituições bancárias passaram a ser obrigadas a reportar os seus impactos, e analisar se houve alterações no reporte após a sua aplicação. Primeiramente verificou-se que instituições bancárias tinham o número de trabalhadores necessários para que fosse aplicável o critério do Decreto-Lei 89/2017. Num universo de 27 bancos em Portugal, apenas 7 tinham dimensão para estarem sujeitos às suas diretrizes. Seguidamente, utilizou-se uma metodologia qualitativa, através da análise de conteúdo de Relatórios e Contas e Relatórios de Sustentabilidade dessas organizações, de 2017 a 2020, através do software MAXQDA onde se categorizaram as práticas de responsabilidade social reportadas. Como base para esta análise realizou-se um levantamento das práticas de responsabilidade social internas indicadas na literatura, nas normas de certificação Norma ISO 2600, Norma SA 8000 e Norma Portuguesa 4469-2019 e nas diretrizes da Global Reporting Iniciative (GRI). Conclui-se que as práticas mais recorrentes na banca coincidem com as mencionadas na literatura e no decreto, embora haja espaço para melhorarias nas temáticas Benefícios dos Trabalhadores, Work-Life Balance ou Motivação e Envolvimento dos Trabalhadores. |
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Sustentabilidade e GRH: Práticas de responsabilidade social interna no setor bancárioSetor bancário -- Banking sectorGRH sustentávelSustentabilidade social -- Social sustainabilityResponsabilidade social das empresas -- Corporate social responsibilitySustainable HRMA Sustentabilidade e a Sustentabilidade Social têm tido crescente atenção de vários atores políticos e organizacionais e exemplo disso é a Diretiva n.º 2014/95/UE. Tal impele as organizações a tomar responsabilidade nesta mudança e o setor bancário não é exceção, dada a sua dimensão e escrutínio público. Os objetivos deste estudo são identificar as práticas de responsabilidade social internas mais recorrentes no setor bancário, desde a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 89/2017, originado pela diretiva europeia mencionada, onde algumas instituições bancárias passaram a ser obrigadas a reportar os seus impactos, e analisar se houve alterações no reporte após a sua aplicação. Primeiramente verificou-se que instituições bancárias tinham o número de trabalhadores necessários para que fosse aplicável o critério do Decreto-Lei 89/2017. Num universo de 27 bancos em Portugal, apenas 7 tinham dimensão para estarem sujeitos às suas diretrizes. Seguidamente, utilizou-se uma metodologia qualitativa, através da análise de conteúdo de Relatórios e Contas e Relatórios de Sustentabilidade dessas organizações, de 2017 a 2020, através do software MAXQDA onde se categorizaram as práticas de responsabilidade social reportadas. Como base para esta análise realizou-se um levantamento das práticas de responsabilidade social internas indicadas na literatura, nas normas de certificação Norma ISO 2600, Norma SA 8000 e Norma Portuguesa 4469-2019 e nas diretrizes da Global Reporting Iniciative (GRI). Conclui-se que as práticas mais recorrentes na banca coincidem com as mencionadas na literatura e no decreto, embora haja espaço para melhorarias nas temáticas Benefícios dos Trabalhadores, Work-Life Balance ou Motivação e Envolvimento dos Trabalhadores.Sustainability and Social Sustainability are receiving increasing attention from political and organizational actors and an example of this is Directive 2014/95/EU. That pushes organizations to take responsibility for this change and the banking sector is no exception, given its size and public scrutiny. The objectives of this study are: to identify the most recurrent internal social responsibility practices in the banking sector since the implementation of the Decree-Law Nº. 89/2017, originated by the mentioned european directive, where some banking institutions became obliged to report their impacts, and analyze whether there were changes in reporting after its application. First it was verified which banking institutions had the number of employees required for the criteria of Decree-Law 89/2017 to be applicable. In a universe of 27 banks in Portugal, only 7 had the dimension to be subject to its guidelines. Then, a qualitative methodology was used, through content analysis of Reports and Accounts and Sustainability Reports of these organizations, from 2017 to 2020, through the MAXQDA software where the reported social responsibility practices were categorized. For this analysis, a survey of internal social responsibility practices indicated in the literature, in the certification standards Norma ISO 2600, Norma SA 8000 and Norma Portuguesa 4469-2019 and in the guidelines of the Global Reporting Initiative (GRI) was carried out. Concluding, the most recurrent practices in this sector coincide with those mentioned in the literature and in the decree, although is possible to improve in the themes Employee Benefits, Work-Life Balance or Worker Motivation and Involvement.2022-01-11T11:27:52Z2021-12-16T00:00:00Z2021-12-162021-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/23989TID:202833054porVicente, Inês Vieira Lopesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T18:02:41Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/23989Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:33:53.900161Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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