Auditoria voluntária e a gestão dos resultados: o caso das pequenas empresas em Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/13245 |
Resumo: | De acordo com a investigação empírica, os gestores tendem a incorrer a manipulações de resultados por forma a obterem benefícios próprios, quer a nível de prémios quer a nível de reputação, na medida em que conseguem bons resultados para a empresa. Neste sentido, a regulamentação exige que empresas que atinjam determinados limites sejam obrigadas a efetuar uma auditoria independente as contas. No entanto, existem empresas que apesar de não serem obrigadas pelo normativo português a adotar auditoria recorrem à mesma. Assim, analiso qual o impacto da auditoria adotada de forma voluntária na manipulação de resultados, medida pelo Modelo de Jones Modificado por Kothari et al. (2005). Para tal, recorri à Amadeus database 2015 onde recolhi uma amostra de pequenas empresas portuguesas entre os anos de 2006 e 2014. Os resultados obtidos indicam que no caso das pequenas empresas Portuguesas o facto de uma empresa adotar auditoria de forma voluntária não tem influência na manipulação dos resultados. No entanto fatores associados ao crédito podem levar a manipulação de resultados por parte da gestão, nomeadamente no que respeita a obtenção de custos de financiamento mais reduzidos. |
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Auditoria voluntária e a gestão dos resultados: o caso das pequenas empresas em PortugalManipulação de resultadosAuditoriaMicroempresasEarnings managementDiscretionary accrualsVoluntary auditCredit costDe acordo com a investigação empírica, os gestores tendem a incorrer a manipulações de resultados por forma a obterem benefícios próprios, quer a nível de prémios quer a nível de reputação, na medida em que conseguem bons resultados para a empresa. Neste sentido, a regulamentação exige que empresas que atinjam determinados limites sejam obrigadas a efetuar uma auditoria independente as contas. No entanto, existem empresas que apesar de não serem obrigadas pelo normativo português a adotar auditoria recorrem à mesma. Assim, analiso qual o impacto da auditoria adotada de forma voluntária na manipulação de resultados, medida pelo Modelo de Jones Modificado por Kothari et al. (2005). Para tal, recorri à Amadeus database 2015 onde recolhi uma amostra de pequenas empresas portuguesas entre os anos de 2006 e 2014. Os resultados obtidos indicam que no caso das pequenas empresas Portuguesas o facto de uma empresa adotar auditoria de forma voluntária não tem influência na manipulação dos resultados. No entanto fatores associados ao crédito podem levar a manipulação de resultados por parte da gestão, nomeadamente no que respeita a obtenção de custos de financiamento mais reduzidos.According with previous literature management incurs in earnings management with the goal of get own benefits whether to catch higher awards whether to get better reputation. In order to control this situation governance demand that companies that exceed some limits adopt mandatory audit. Although some companies incurs in voluntary audit. Thus, we will examine the impact of voluntary audit in earnings management, measured by Modified Jones model by Kothari et al. (2005). We use Amadeus database 2015 and collect data about Portuguese companies between 2006 and 2014. Our results demonstrate that voluntary audit does not impact with earning management in the case of Portuguese companies. However credit factors could lead to earning manipulation by management. Namely about get lower credit costs.2017-05-08T12:05:25Z2016-11-16T00:00:00Z2016-11-162016-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/octet-streamhttp://hdl.handle.net/10071/13245TID:201487454porCrispim, Daniela Alexandra Almeidainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:46:59Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/13245Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:22:43.490761Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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De acordo com a investigação empírica, os gestores tendem a incorrer a manipulações de resultados por forma a obterem benefícios próprios, quer a nível de prémios quer a nível de reputação, na medida em que conseguem bons resultados para a empresa. Neste sentido, a regulamentação exige que empresas que atinjam determinados limites sejam obrigadas a efetuar uma auditoria independente as contas. No entanto, existem empresas que apesar de não serem obrigadas pelo normativo português a adotar auditoria recorrem à mesma. Assim, analiso qual o impacto da auditoria adotada de forma voluntária na manipulação de resultados, medida pelo Modelo de Jones Modificado por Kothari et al. (2005). Para tal, recorri à Amadeus database 2015 onde recolhi uma amostra de pequenas empresas portuguesas entre os anos de 2006 e 2014. Os resultados obtidos indicam que no caso das pequenas empresas Portuguesas o facto de uma empresa adotar auditoria de forma voluntária não tem influência na manipulação dos resultados. No entanto fatores associados ao crédito podem levar a manipulação de resultados por parte da gestão, nomeadamente no que respeita a obtenção de custos de financiamento mais reduzidos. |
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