Auditoria voluntária e a gestão dos resultados: o caso das pequenas empresas em Portugal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Crispim, Daniela Alexandra Almeida
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/13245
Resumo: De acordo com a investigação empírica, os gestores tendem a incorrer a manipulações de resultados por forma a obterem benefícios próprios, quer a nível de prémios quer a nível de reputação, na medida em que conseguem bons resultados para a empresa. Neste sentido, a regulamentação exige que empresas que atinjam determinados limites sejam obrigadas a efetuar uma auditoria independente as contas. No entanto, existem empresas que apesar de não serem obrigadas pelo normativo português a adotar auditoria recorrem à mesma. Assim, analiso qual o impacto da auditoria adotada de forma voluntária na manipulação de resultados, medida pelo Modelo de Jones Modificado por Kothari et al. (2005). Para tal, recorri à Amadeus database 2015 onde recolhi uma amostra de pequenas empresas portuguesas entre os anos de 2006 e 2014. Os resultados obtidos indicam que no caso das pequenas empresas Portuguesas o facto de uma empresa adotar auditoria de forma voluntária não tem influência na manipulação dos resultados. No entanto fatores associados ao crédito podem levar a manipulação de resultados por parte da gestão, nomeadamente no que respeita a obtenção de custos de financiamento mais reduzidos.
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