Comunicação em tempo de crise
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/40148 |
Resumo: | A comunicação, como ato de partilhar, comungar informação entre um emissor e um recetor, é uma base essencial da vida em sociedade, do bom funcionamento interno e externo de uma organização, e da preservação do seu valor reputacional. Mais ainda, quando o contexto envolvente se caracteriza por uma situação de crise, alicerçada em ambientes dinâmicos, de instabilidade e com cenários frequentemente imprevisíveis, que influenciam a perceção de todos aqueles pelos quais a organização tem responsabilidades, ou, por outras palavras, a opinião pública. Não sendo, naturalmente, as Forças Armadas imunes a esta realidade, foi objetivo desta investigação propor contributos para melhorar a comunicação em tempo de crise desenvolvida pelas Forças Armadas. Ancorado num raciocínio indutivo, associado a uma investigação qualitativa e a um desenho de pesquisa do tipo estudo de caso, analisaram-se as entrevistas semiestruturadas conduzidas a 15 especialistas militares, distribuídos pelo Estado-Maior-General das Forças Armadas, três ramos das Forças Armadas e Guarda Nacional Republicana, e dois civis. À luz das evidências encontradas, foi proposto um modelo de melhoria da comunicação em tempo de crise (ou comunicação de crise), constituído por cinco etapas (estrutura, doutrina, formação, treino e verificação), descritas sob a forma de um ciclo, e pelas correspondentes linhas de ação. |
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Comunicação em tempo de criseCommunication in time of crisisComunicaçãoCriseComunicação de criseRelações públicasForças ArmadasCommunicationCrisisCrisis communicationPublic relationsArmed ForcesA comunicação, como ato de partilhar, comungar informação entre um emissor e um recetor, é uma base essencial da vida em sociedade, do bom funcionamento interno e externo de uma organização, e da preservação do seu valor reputacional. Mais ainda, quando o contexto envolvente se caracteriza por uma situação de crise, alicerçada em ambientes dinâmicos, de instabilidade e com cenários frequentemente imprevisíveis, que influenciam a perceção de todos aqueles pelos quais a organização tem responsabilidades, ou, por outras palavras, a opinião pública. Não sendo, naturalmente, as Forças Armadas imunes a esta realidade, foi objetivo desta investigação propor contributos para melhorar a comunicação em tempo de crise desenvolvida pelas Forças Armadas. Ancorado num raciocínio indutivo, associado a uma investigação qualitativa e a um desenho de pesquisa do tipo estudo de caso, analisaram-se as entrevistas semiestruturadas conduzidas a 15 especialistas militares, distribuídos pelo Estado-Maior-General das Forças Armadas, três ramos das Forças Armadas e Guarda Nacional Republicana, e dois civis. À luz das evidências encontradas, foi proposto um modelo de melhoria da comunicação em tempo de crise (ou comunicação de crise), constituído por cinco etapas (estrutura, doutrina, formação, treino e verificação), descritas sob a forma de um ciclo, e pelas correspondentes linhas de ação.As an act of sharing and communicating information between a sender and a receiver, communication is essential for life in society, for an organization to function smoothly, both internally and externally, and for it to preserve its reputational value. This is particularly important when it operates in situations of crisis, which are dynamic environments characterised by instability and scenarios that are often unpredictable and influence the perceptions of those to whom the organization is accountable, in other words, public opinion. Like all organizations, the Armed Forces are affected by this phenomenon. Therefore, this study proposes measures to improve the Armed Forces’ communication in times of crisis. The study used inductive reasoning, a qualitative research strategy and a case study research design to analyse the answers to semi-structured interviews conducted with 15 military experts from the General Staff of the Armed Forces, the three branches of the Armed Forces and the National Republican Guard, and two civilians. The results were analysed and a model was proposed to improve the AAFF’s communication in times of crisis (or crisis communication), consisting of five stages (structure, doctrine, training, exercises and verification) that are best described as a cycle, which correspond to lines of action.IUMRepositório ComumGonçalves, João Carlos de Bastos JorgeFachada, Cristina Paula de Almeida2022-04-06T15:00:15Z2021-11-01T00:00:00Z2021-11-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/40148porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-06T09:11:47Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/40148Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:28:47.421820Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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