ORIENTALISM AND SOCIAL CRITICISM IN WORKS OF ARTUR AZEVEDO AND EÇA DE QUEIRÓS: THE CASE OF TWO THE MANDARIN
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.21814/diacritica.396 |
Resumo: | A China esteve no centro das atenções do Ocidente durante o Oitocentos. Talvez, por isso, na literatura ocidental oitocentista, a imagem do ‘mandarim’, representação, por vezes estereotipada, do chinês que detinha prestígio político, econômico ou cultural em seu país de origem é constante. Em Portugal, por exemplo, foi publicada no Diário de Portugal, em 1880, a novela O Mandarim de Eça de Queirós. Já no Brasil, foi encenada no Rio de Janeiro, quatro anos mais tarde, a peça igualmente intitulada O Mandarim, escrita por Artur Azevedo e Moreira Sampaio. A similaridade de títulos e a proximidade de datas de publicação propiciam uma sériede questões: em que sentidos esses dois O Mandarim se aproximam ou se distanciam? Poderia ser a novela de Eça uma espécie de inspiração à peça de Azevedo e Sampaio? Como teriam esses autores trabalhado com a representação do oriental que dá títulos às obras? Este artigo busca responder a essas e outras questões surgidas durante a leitura comparativa dos textos homônimos. |
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ORIENTALISM AND SOCIAL CRITICISM IN WORKS OF ARTUR AZEVEDO AND EÇA DE QUEIRÓS: THE CASE OF TWO THE MANDARINORIENTALISMO E CRÍTICA SOCIAL EM OBRAS DE ARTUR AZEVEDO E EÇA DE QUEIRÓS: O CASO DE DOIS O MANDARIMO MandarimEça de QueirósArtur Azevedoliteraturas de língua portuguesaséculo XIXO MandarimEça de QueirósArtur AzevedoPortuguese literature19th centuryA China esteve no centro das atenções do Ocidente durante o Oitocentos. Talvez, por isso, na literatura ocidental oitocentista, a imagem do ‘mandarim’, representação, por vezes estereotipada, do chinês que detinha prestígio político, econômico ou cultural em seu país de origem é constante. Em Portugal, por exemplo, foi publicada no Diário de Portugal, em 1880, a novela O Mandarim de Eça de Queirós. Já no Brasil, foi encenada no Rio de Janeiro, quatro anos mais tarde, a peça igualmente intitulada O Mandarim, escrita por Artur Azevedo e Moreira Sampaio. A similaridade de títulos e a proximidade de datas de publicação propiciam uma sériede questões: em que sentidos esses dois O Mandarim se aproximam ou se distanciam? Poderia ser a novela de Eça uma espécie de inspiração à peça de Azevedo e Sampaio? Como teriam esses autores trabalhado com a representação do oriental que dá títulos às obras? Este artigo busca responder a essas e outras questões surgidas durante a leitura comparativa dos textos homônimos.China has been under the spotlight from the West throughout the nineteenth century. This is probably one of the reasons why nineteenth century literature has frequently depicted the o3en-stereotyped image of the ‘Mandarin’ as the representation of the Chinese who holds political, economic or cultural prestige in his country of origin. In Portugal, for example, the novel O Mandarim, written by Eça de Queirós, was published in Diário de Portugal in 1880. In Brazil, a play authored by Artur Azevedo and Moreira Sampaio and staged four years later in Rio de Janeiro was also called O Mandarim. The closeness between both titles and the proximity of dates may raise a series of questions: how far are these two “The Mandarim” similar or different from each other? Could Eça’s novel have been a kind of inspiration to Azevedo and Sampaio’s play? How have these authors dealt with the representation of the Chinese who has lent both texts their title? Thiss article will try to answer these and other questions arising from our comparative reading.CEHUM2019-05-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.21814/diacritica.396https://doi.org/10.21814/diacritica.396Diacrítica; Vol. 31 N.º 3 (2017): Imigração, Refugiados e as Humanidades: Abordagens críticas para novos desafios; 255-271Diacrítica; Vol. 31 No. 3 (2017): Immigration, refugees and the Humanities: Critical engagements with new challenges/opportunities; 255-2712183-91740870-896710.21814/10.21814/diacritica.31.3reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://revistas.uminho.pt/index.php/diacritica/article/view/5176https://revistas.uminho.pt/index.php/diacritica/article/view/5176/5727Direitos de Autor (c) 2023 José Carvalho Vanzelli, Antonio Augusto Neryinfo:eu-repo/semantics/openAccessVanzelli, José CarvalhoNery, Antonio Augusto2023-07-28T07:48:24Zoai:journals.uminho.pt:article/5176Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:34:46.480431Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A China esteve no centro das atenções do Ocidente durante o Oitocentos. Talvez, por isso, na literatura ocidental oitocentista, a imagem do ‘mandarim’, representação, por vezes estereotipada, do chinês que detinha prestígio político, econômico ou cultural em seu país de origem é constante. Em Portugal, por exemplo, foi publicada no Diário de Portugal, em 1880, a novela O Mandarim de Eça de Queirós. Já no Brasil, foi encenada no Rio de Janeiro, quatro anos mais tarde, a peça igualmente intitulada O Mandarim, escrita por Artur Azevedo e Moreira Sampaio. A similaridade de títulos e a proximidade de datas de publicação propiciam uma sériede questões: em que sentidos esses dois O Mandarim se aproximam ou se distanciam? Poderia ser a novela de Eça uma espécie de inspiração à peça de Azevedo e Sampaio? Como teriam esses autores trabalhado com a representação do oriental que dá títulos às obras? Este artigo busca responder a essas e outras questões surgidas durante a leitura comparativa dos textos homônimos. |
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