Problemas desenvolvimentais em crianças expostas a riscos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Nadine Fernandes
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/2626
Resumo: Objetivo: Analisar a prevalência de problemas no desenvolvimento psicomotor em crianças entre os seis e os vinte e dois meses de idade, bem como os fatores de risco associados. Método: Cento e nove mães, pais e seus bebés foram avaliados. Para avaliar as circunstâncias sociodemográficas e clínicas, a sintomatologia psicopatológica, depressiva, ansiosa, stress e o consumo de substâncias parental foram utilizados questionários autoadministrados. O desenvolvimento infantil foi avaliado utilizando a Escala do Desenvolvimento Psicomotor da Primeira Infância (Brunet & Lézine, 1951). Resultados: As crianças de mães não empregadas têm em média um quociente de desenvolvimento postural superior às crianças de mães empregadas, F = 7.37, p = .008, ηp2 = .06. As crianças com um padrão de sono bifásico têm em média um quociente de desenvolvimento visual-motor superior às crianças com um padrão de sono monofásico, F(1,107) = 7.13, p = .009, ηp2 = .06. As crianças de casais em que nenhum dos elementos apresenta depressão têm em média um quociente de desenvolvimento global superior às crianças de casais em que um dos elementos apresenta depressão, χ2(2) = 5.22, p = .073, V = .22. As crianças de casais em que um dos elementos apresenta ansiedade estado têm em média um quociente de desenvolvimento global superior às crianças de casais em que nenhum dos elementos apresenta ansiedade estado, t(102) = -1.40, p = .163, d = 0.55. As crianças de mães sem dependência tabágica têm em média um quociente de desenvolvimento de linguagem superior às crianças de mães com dependência tabágica, F(1,107) = 5.51, p = .021, ηp2 = .05. Conclusão: Este estudo contribui para a identificação de sinais precoces de problemas desenvolvimentais em crianças que foram expostas a fatores de risco e evidencia a importância em conhecer os fatores que promovem a resiliência infantil.
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