Risco sísmico no Algarve: implicações devidas à avaliação da perigosidade sísmica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Liliana Caria
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/31321
Resumo: Tese de mestrado, Ciências Geofísicas (Geofísica Interna) Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2017
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spelling Risco sísmico no Algarve: implicações devidas à avaliação da perigosidade sísmicaRisco sísmicoPerigosidade sísmicaVulnerabilidadeExposiçãoAlgarveTeses de mestrado - 2017Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e EnergiaTese de mestrado, Ciências Geofísicas (Geofísica Interna) Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2017Ao longo dos últimos séculos, a região do Algarve foi vitimada por diversos sismos que trouxeram avultados prejuízos materiais e elevadas perdas humanas. Os sismos são frequentemente vistos como desastres naturais inevitáveis. No entanto, estes deveriam ser considerados fenómenos naturais, cujos efeitos adversos podem ser minimizados caso se proceda a uma gestão efetiva do risco sísmico. O risco sísmico define-se pela conjugação de três fatores: a perigosidade, a exposição e a vulnerabilidade. Em estudos probabilísticos para avaliação da perigosidade sísmica e, posteriormente, do risco sísmico, são estabelecidas zonas sismogénicas – regiões que partilham as mesmas características sismológicas, tectónicas e geológicas – caracterizadas por uma relação entre a frequência com que aí ocorrem os sismos e as respetivas magnitudes, num dado período de tempo. No seio da comunidade científica encontram-se propostos três modelos distintos de zonas sismogénicas para Portugal continental: o primeiro resultou da elaboração dos Anexos Nacionais do Eurocódigo 8 (EC8), adaptado de estudos prévios realizados em 1996, o segundo surgiu no âmbito do projeto Estudo do Risco Sísmico e de Tsunamis do Algarve (ERSTA) e o terceiro resultou de um projeto europeu, que decorria em simultâneo com o projeto ERSTA, Seismic Hazard Harmonization in Europe (SHARE). Estas diferentes propostas deram origem a diferentes mapas de perigosidade sísmica para Portugal continental. As diferenças encontradas, principalmente para a região sul de Portugal, inquietaram a comunidade científica, o que motivou um apelo da mesma a uma maior e mais dedicada investigação. É neste âmbito que surge este trabalho, que tem como objetivo compreender as diferenças observadas nos mapas de perigosidade sísmica e estudar o seu impacto nas estimativas do risco sísmico para a região sul de Portugal. Consideraram-se os três modelos de zonas sismogénicas propostos (perigosidade), o parque habitacional do Algarve (exposição) e as diferentes tipologias construtivas presentes nesta região (fragilidade), de forma a estimar o risco sísmico. Utilizou-se um recente software denominado OpenQuake, para o cálculo da perigosidade sísmica e o Simulador de Cenários Sísmicos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNECLoss) para a avaliação do risco sísmico.Over the past few centuries, the Algarve region has been struck by several earthquakes that have produced heavy material losses and high human losses. Earthquakes are often seen as inevitable natural disasters. However, these should be considered natural phenomena, the adverse effects of which can be minimized by effective seismic risk management. Seismic risk is defined by the combination of three factors: hazard, exposure and vulnerability. In probabilistic studies for the evaluation of seismic hazard and, subsequently, seismic risk, seismogenic zones are defined - regions that share the same seismological, tectonic and geological characteristics - characterized by a relation between the frequency with which earthquakes occur and their respective magnitudes for a given period of time. In recent years, the scientific community proposed three different models of seismogenic zones for mainland Portugal: the first one resulted from the elaboration of the Portuguese Annex of Eurocode 8 (EC8), adapted from previous studies carried out in 1996, the second one emerged within the framework of the project Estudo do Risco Sísmico e de Tsunamis no Algarve (ERSTA) and the third was the result of a European project, which took place simultaneously with the ERSTA project, Seismic Hazard Harmonization in Europe (SHARE). These different proposals results in different seismic hazard maps for mainland Portugal. The differences found, mainly in the southern region of Portugal, worried the scientific community, which motivated a call for greater and more dedicated research. It is within this scope that this work has been developed, aiming to understand the differences observed in seismic hazard maps and to study their impact on seismic risk estimations for the southern region of Portugal. The three models of proposed seismogenic zones (hazard), the Algarve housing stock (exposure) and the different construction typologies present in this region (fragility) were considered to estimate the seismic risk. The recent developed software OpenQuake was used to calculate the seismic hazard and the evaluation of the seismic risk was obtained using the Seismic Scenarios Simulator of the National Laboratory for Civil Engineering (LNECLoss).Carvalho, Alexandra Maria Rodrigues deCosta, Paula Teves, 1954-Repositório da Universidade de LisboaOliveira, Liliana Caria2018-02-01T16:08:29Z201720172017-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/31321TID:201866285porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:24:55Zoai:repositorio.ul.pt:10451/31321Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:46:52.860452Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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