Especiarias da Amazónia : analogias orientais e saberes indígenas (sécs. XVII–XIX)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/56515 |
Resumo: | Na Amazónia colonial, sementes, cascas, folhas, frutos e outras partes de vegetais e de animais das florestas eram recolhidos, preparados e negociados para diversíssimos efeitos. Serviam, por exemplo, de remédios na medicina e farmacologia, de ingredientes em comidas e bebidas e de tintas e unguentos corporais. Com base em fontes dos séculos XVII ao XIX, a presente dissertação investiga a história de saberes e práticas relativos a uma seleção de produtos naturais da Amazónia: o almíscar, o pau-cravo, as pimentas, o puxuri, o urucum e o carajuru. A análise das fontes desvenda a circulação de ideias ligadas a estas substâncias, rastreando analogias e paralelismos entre as especiarias da Amazónia e as do Oriente e realçando o impacto e a disseminação de conhecimentos e práticas ameríndios. Neste contexto, são destacados os dicionários setecentistas de Língua Geral Amazónica e a sua terminologia das especiarias amazónicas. |
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Especiarias da Amazónia : analogias orientais e saberes indígenas (sécs. XVII–XIX)Domínio/Área Científica::Humanidades::História e ArqueologiaNa Amazónia colonial, sementes, cascas, folhas, frutos e outras partes de vegetais e de animais das florestas eram recolhidos, preparados e negociados para diversíssimos efeitos. Serviam, por exemplo, de remédios na medicina e farmacologia, de ingredientes em comidas e bebidas e de tintas e unguentos corporais. Com base em fontes dos séculos XVII ao XIX, a presente dissertação investiga a história de saberes e práticas relativos a uma seleção de produtos naturais da Amazónia: o almíscar, o pau-cravo, as pimentas, o puxuri, o urucum e o carajuru. A análise das fontes desvenda a circulação de ideias ligadas a estas substâncias, rastreando analogias e paralelismos entre as especiarias da Amazónia e as do Oriente e realçando o impacto e a disseminação de conhecimentos e práticas ameríndios. Neste contexto, são destacados os dicionários setecentistas de Língua Geral Amazónica e a sua terminologia das especiarias amazónicas.In colonial Amazonia, seeds, barks, leaves, fruits, and other parts of plants and animals from the forests were collected, prepared and traded for multifarious purposes. They served, for instance, as remedies in medicine and pharmacology, as ingredients in food and drinks, and as dyes and body ointments. Based on sources from the 17th to the 19th centuries, this thesis investigates the history of knowledge and practices regarding a selection of natural products from Amazonia: musk, bark-clove, peppers, puxuri, annatto and carajuru. The analysis of the sources reveals the circulation of ideas associated with these substances, tracing analogies and parallels between spices from the Amazon and from the East and highlighting the impact and dissemination of Amerindian knowledge and practices. In this context, special attention is given to 18thcentury dictionaries of Língua Geral Amazónica and their terminology of the Amazonian spices.Viegas, Susana de MatosRodrigues, José DamiãoRepositório da Universidade de LisboaMüller, Juliane2023-03-02T14:42:04Z2022-07-182022-06-282022-07-18T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/56515TID:203055900porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T17:04:09Zoai:repositorio.ul.pt:10451/56515Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:07:03.295144Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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