CANCRO TESTICULAR E TRABALHO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-84532023000100309 |
Resumo: | RESUMO Introdução/enquadramento/objetivos: O Cancro do Testículo surge, geralmente, em idades mais precoces que as outras patologias oncológicas, logo, tem maior probabilidade de ser diagnosticado na população ativa. Suspeita-se que parte dos casos possa ter uma etiologia ocupacional, pelo que será relevante desenvolver esforços para o seu diagnóstico precoce e sobretudo prevenção. Nesse sentido, com esta revisão pretende-se evidenciar o que de mais pertinente se publicou sobre o assunto, para facilitar a atuação das equipas de saúde e segurança ocupacionais. Metodologia: A pesquisa e Revisão Bibliográfica, foram realizadas em janeiro de 2022, nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina e RCAAP”. Conteúdo: O Cancro Testicular é o mais frequente nos países desenvolvidos; corresponde a 1% de toda a patologia oncológica diagnosticada nesse género, considerando todas as faixas etárias. As incidências têm vindo a aumentar para cerca do dobro nas últimas quatro décadas na generalidade dos países, eventualmente devido a algumas exposições ocupacionais e/ou ambientais. Discussão e Conclusões: As questões ocupacionais que aparentam estar mais relacionadas são o contato com alguns agentes químicos (nomeadamente pesticidas, asbestos, solventes e metais pesados); bem como radiação ionizante. Assim, alguns dos setores mais relevantes serão a agricultura, construção civil, demolições, indústria com produção de alguns agentes químicos, papel e plásticos, lavandarias e bombeiros. Seria relevante que algumas equipas de Saúde e Segurança Ocupacionais dedicassem algum tempo a investigar estas questões, potenciando o conhecimento científico global sobre este tema e, em particular, aprofundando o patamar nacional de dados (incidência global, setores/profissões/tarefas mais relevantes, bem como medidas de proteção coletiva e individuais mais usadas e eficazes). |
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