Os Estados Mistos: Cem anos depois de Emil Kraepelin
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25752/psi.6032 |
Resumo: | Emil Kraepelin descreveu, pela primeira vez, os estados mistos em 1899. Definiu seis tipos de estados mistos em que existiriam simultaneamente sintomas do humor, pensamento e motricidade, de pólos opostos. Distinguiu ainda dois grupos de formas mistas: as formas de transição e as formas autónomas. Anos mais tarde, este conceito foi revitalizado por Akiskal. Segundo este autor, os estados mistos surgem quando o episódio afectivo é de uma polaridade oposta à do temperamento. Cada vez mais, este tipo de episódios tem um lugar nuclear e fulcral no diagnóstico da doença bipolar, sendo que estudos recentes demonstram que a sua definição é mais abrangente e alargada que aquela descrita pela DSM-IV. Faz-se uma revisão sumária da evolução do conceito de estados mistos, desde a antiguidade até aos nossos dias. |
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Os Estados Mistos: Cem anos depois de Emil KraepelinOs Estados Mistos: Cem anos depois de Emil KraepelinActasEmil Kraepelin descreveu, pela primeira vez, os estados mistos em 1899. Definiu seis tipos de estados mistos em que existiriam simultaneamente sintomas do humor, pensamento e motricidade, de pólos opostos. Distinguiu ainda dois grupos de formas mistas: as formas de transição e as formas autónomas. Anos mais tarde, este conceito foi revitalizado por Akiskal. Segundo este autor, os estados mistos surgem quando o episódio afectivo é de uma polaridade oposta à do temperamento. Cada vez mais, este tipo de episódios tem um lugar nuclear e fulcral no diagnóstico da doença bipolar, sendo que estudos recentes demonstram que a sua definição é mais abrangente e alargada que aquela descrita pela DSM-IV. Faz-se uma revisão sumária da evolução do conceito de estados mistos, desde a antiguidade até aos nossos dias.Emil Kraepelin first described mixed states, in 1899. He defined six types of mixed states, as a combination of opposite mood, thought and behavioural symptoms, and he further distinguished two groups of mixed forms, the transition and the autonomous forms. This concept, revitalized by Akiskal describes an affective episode that happens in a person with a temperament of opposite polarity. Thus, mixed states have a nuclear place in the diagnosis of mood disorder and recent studies have gone beyond the limited DSM–IV definition of affective disorders. The current paper aims at creating a summary review of the evolution of mixed states since the ancient times till today.Departamento de Saúde Mental | Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, EPE2007-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25752/psi.6032por2182-31461646-091XAlmeida, Sandrainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-05-16T14:11:57Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/6032Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T14:57:08.218197Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Emil Kraepelin descreveu, pela primeira vez, os estados mistos em 1899. Definiu seis tipos de estados mistos em que existiriam simultaneamente sintomas do humor, pensamento e motricidade, de pólos opostos. Distinguiu ainda dois grupos de formas mistas: as formas de transição e as formas autónomas. Anos mais tarde, este conceito foi revitalizado por Akiskal. Segundo este autor, os estados mistos surgem quando o episódio afectivo é de uma polaridade oposta à do temperamento. Cada vez mais, este tipo de episódios tem um lugar nuclear e fulcral no diagnóstico da doença bipolar, sendo que estudos recentes demonstram que a sua definição é mais abrangente e alargada que aquela descrita pela DSM-IV. Faz-se uma revisão sumária da evolução do conceito de estados mistos, desde a antiguidade até aos nossos dias. |
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