Attitudes of staff and consumers toward human rights of persons with psychosocial and mental disabilities
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/41531 |
Resumo: | RESUMO: Introdução: A nova era da prática de saúde mental, orientada para a Recuperação, é baseada em direitos humanos, tendo culminado na convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência (CRPD, 2008) e no WHO QualityRights ToolKit, 2012. Objectivos: Este estudo foi concebido para avaliar as atitudes dos profissionais e dos utentes em relação aos direitos humanos das pessoas com doenças mentais e incapacidades psicossociais, e a sua inclusão na comunidade. A avaliação das atitudes dos profissionais e dos utentes irá destacar os défices de conhecimento sobre a amplitude destes problemas e contribuirá para o aumento da consciencialização e capacitação nesta área. Métodos: Um conjunto de questionários foi distribuído a 104 profissionais (psicólogos, enfermeiros de saúde mental, assistentes sociais e médicos) e 100 utentes, nos três principais hospitais psiquiátricos do Sudão. Este conjunto incluiu um questionário sobre atitudes face aos direitos humanos das pessoas com incapacidade psiquiátrica, HRQ_6 (elaborado pelo autor com base na CRPD), a Escala de Atitudes sobre a Vida Comunitária - Versão Curta (CLAS-Short Form), dados sócio demográficos (ex: idade, gênero e estado civil), e uma questão sobre recuperação em saúde mental. As pontuações na HRQ_6 e as 4 subescalas CLAS (Empowerment, Similarity, Exclusion e Sheltering), são descritos, assim como a análise da variância realizada para identificar fatores associados aos resultados de cada subescala. As pontuações dos utentes foram comparadas com as pontuações dos profissionais e os resultados do HRQ_6 foram correlacionados com as 4 subescalas CLAS. Resultados: duzentos e quatro participantes, entre profissionais e utentes nos três principais hospitais psiquiátricos do Sudão. Os participantes de ambos os grupos tiveram atitudes negativas em relação aos direitos humanos de pessoas com incapacidades psicossociais e mentais. Adicionalmente, as pontuações sobre as atitudes favoreceram a Capacitação e a Similitude quando comparados com a Exclusão e o Abrigo. As respostas foram diferentes entre os grupos de profissionais e de utentes, homens e mulheres e entre médicos e outros grupos profissionais. A formação prévia em direitos humanos não teve impacto na atitude dos profissionais. Houve correlação entre o HRQ_6 e as 4 subescalas do CLAS. O estudo possibilitou uma visão muito necessária para o processo de capacitação e conscientização em direitos humanos de pessoas com doenças mentais e incapacidades psicossociais, e sua inclusão na comunidade. Conclusão: os profissionais e os utentes mantêm atitudes em relação aos direitos humanos das pessoas com doenças mentais e incapacidades psicossociais que são incompatíveis com a prática de saúde mental orientada para a recuperação. É necessária mais investigação para descobrir como estas atitudes em relação aos direitos humanos se desenvolvem na nossa comunidade, bem como a forma como a formação sobre direitos humanos pode influenciar as atitudes. |
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Métodos: Um conjunto de questionários foi distribuído a 104 profissionais (psicólogos, enfermeiros de saúde mental, assistentes sociais e médicos) e 100 utentes, nos três principais hospitais psiquiátricos do Sudão. Este conjunto incluiu um questionário sobre atitudes face aos direitos humanos das pessoas com incapacidade psiquiátrica, HRQ_6 (elaborado pelo autor com base na CRPD), a Escala de Atitudes sobre a Vida Comunitária - Versão Curta (CLAS-Short Form), dados sócio demográficos (ex: idade, gênero e estado civil), e uma questão sobre recuperação em saúde mental. As pontuações na HRQ_6 e as 4 subescalas CLAS (Empowerment, Similarity, Exclusion e Sheltering), são descritos, assim como a análise da variância realizada para identificar fatores associados aos resultados de cada subescala. As pontuações dos utentes foram comparadas com as pontuações dos profissionais e os resultados do HRQ_6 foram correlacionados com as 4 subescalas CLAS. Resultados: duzentos e quatro participantes, entre profissionais e utentes nos três principais hospitais psiquiátricos do Sudão. Os participantes de ambos os grupos tiveram atitudes negativas em relação aos direitos humanos de pessoas com incapacidades psicossociais e mentais. Adicionalmente, as pontuações sobre as atitudes favoreceram a Capacitação e a Similitude quando comparados com a Exclusão e o Abrigo. As respostas foram diferentes entre os grupos de profissionais e de utentes, homens e mulheres e entre médicos e outros grupos profissionais. A formação prévia em direitos humanos não teve impacto na atitude dos profissionais. Houve correlação entre o HRQ_6 e as 4 subescalas do CLAS. O estudo possibilitou uma visão muito necessária para o processo de capacitação e conscientização em direitos humanos de pessoas com doenças mentais e incapacidades psicossociais, e sua inclusão na comunidade. Conclusão: os profissionais e os utentes mantêm atitudes em relação aos direitos humanos das pessoas com doenças mentais e incapacidades psicossociais que são incompatíveis com a prática de saúde mental orientada para a recuperação. É necessária mais investigação para descobrir como estas atitudes em relação aos direitos humanos se desenvolvem na nossa comunidade, bem como a forma como a formação sobre direitos humanos pode influenciar as atitudes.ABSTRACT: Background: The new era of Recovery oriented mental health practice is based on human rights and culminating by the convention on the rights of persons with disabilities (CRPD, 2008) and WHO QualityRights ToolKit, 212. Objectives: This study was designed to address attitudes of staff and consumers toward human rights of persons with psychosocial and mental disabilities and their inclusion into community. Examining staff and consumers‘ attitudes will highlight deficits in the knowledge regarding the magnitude of this problem and will inform the intended raising of awareness and training in this area. Methods: A questionnaire was distributed to participants who were 104 staff members (psychologist, psychiatric nurses, social workers and doctors) and 100 consumers at the three main psychiatric hospitals in Sudan. Included in the questionnaire was the Human Rights of persons with psychosocial disability attitude questionnaire (HRQ_6) which was designed by the researcher based on (CRPD) as well as Community Living Attitudes Scale Mental Retardation - Short Form (CLAS), demographic items (for example, age, gender, and marital status) and one question about recovery in mental health. Scores on the HRQ_6 and the 4 CLAS subscales (Empowerment, Similarity, Exclusion, and Sheltering) were reported, and analyses of variance were performed to identify factors associated with each subscale score. The consumers‘ scores were compared with staff‘s scores. The HRQ_6 scores were correlated with the 4 CLAS subscales. Results: Two hundred and four participants from staff and consumers across the three main psychiatric hospitals in Sudan. The participants‘ of both groups had negative attitudes towards human rights of persons with psychosocial and mental disabilities. Also the participants‘ attitude scores favored Empowerment and Similarity over Exclusion and Sheltering. Staff and consumers; Men and women; and doctors and other professional groups; responded differently. Previous training on human rights had no impact on the attitude of the staff. There was correlation between the HRQ_6 and the 4 CLAS subscales. The research provided a much-needed window on the process of training and raising awareness with regard to human rights of persons with psychosocial and mental disabilities and their inclusion in to the community. Conclusion: Staff and consumers hold attitudes toward human rights of persons with psychosocial and mental disabilities that were inconsistent with the recovery oriented mental health practice. More researches are needed to uncover how attitudes towards human rights develop in our community, as well as how training on human rights can influence attitudes.Mateus, PedroRUNOsman, Abdelaziz2018-07-13T13:44:47Z2018-07-102018-07-132018-07-10T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/41531TID:201952742enginfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T04:22:24Zoai:run.unl.pt:10362/41531Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:31:22.948469Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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